Um mês se passou... Cristian estava por perto mas eu ainda queria mais. Ele me acompanhava até o meu apartamento depois da faculdade, me ajudava com os trabalhos e até preparava comida pra mim. Agora realmente éramos amigos... Ele era meu único amigo.
Ainda estou tentando me virar com o dinheiro que tenho na minha conta... É um milhão que invisto para continuar rendendo sempre.
Deixei de ir à boates depois que Cristian praticamente me implorou... Agora sempre que quero ir me divertir ele me acompanha e me ajuda a não exagerar nas doses. É horrível ter que admitir que sozinha eu não sou completamente capaz de ter controle...
É bom ter a companhia dele. Não falamos mais sobre aquela noite ou sobre qualquer atração que tenhamos sentindo pelo outro depois disso.
Cristian está me transformando em outra pessoa... Posso sentir a diferença de estar com ele e não estar.
Eu ainda não falei com meu pai e ainda não quero. Minha mãe continua sem saber que deixei de morar na mansão... Giordana tem sido uma segunda mãe, me ajuda, me visita, pede para Cristian me mandar ótimas comidas.
Soube que eles junto com Paola fazem parte de um projeto para ajudar pessoas doentes ou que estejam em casos críticos de pobreza, mas principalmente ajudam crianças. Doam comida, visitam, levam brinquedos, passam horas lendo para essas crianças e as ensinando a ler. Martina quando está no país também faz o mesmo... Mas o trabalho dela é mais focado fora do país, em países que a situação consegue ser pior. Com o dinheiro que ela tem, são milhares de pessoas que recebem ajuda.
E falando nela... Não se tem notícias desde a última viagem, pelo o que Cristian contava.
Eu notei que estou cercada de pessoas boas... Que possuem um coração muito bom, que se preocupam com o próximo... Enquanto minha preocupação era com compras para encher mais o meu guarda-roupa.
Ainda não sou a melhor pessoa do mundo... Não é fácil deixar de ser o que você foi durante uma vida inteira praticamente. Mas tudo é melhor com Cristian ao meu lado.
— Boa tarde... — ele disse com um sorriso forçado no rosto.
— Por que não falou comigo hoje na faculdade? — perguntei saindo da porta e o deixando entrar. — E por que saiu mais cedo? Foi ver as crianças?
— Sim. — o ouvi fechando a porta. — Foi mal, eu estava muito apressado e não poderia voltar com você hoje.
— Tudo bem. Pelo menos estava fazendo algo bom. — falei enquanto pegava meu prato. — Olha o que eu aprendi a fazer! — levantei orgulhosa o prato cheio de panquecas americanas.
— Como assim não as queimou também? — sorriu e se apoiou na ilha da cozinha.
— Idiota... Eu só espero que esteja boas. — sussurrei.
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Sunset
RomanceRica, mimada, egocêntrica e a clássica patricinha do colégio... Essa é Susan Elisa Rossi Carpenter, que aliás, detesta o nome completo. Aos 18 anos concluiu o ensino médio em Theodore Wright, e após desentendimentos com a mãe, Susan volta para seu p...