Capítulo 5

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— Susan

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Susan... Onde passou a noite? — fui surpreendida pela presença do meu pai na sala de jantar. — E que cara é essa? — me encarou. Como eu odiava quando me julgava com aqueles olhos.

— Por aí. — respondi dando às costas em seguida, preparada para voltar ao meu quarto.

— O que você tomou pra estar assim? — me virei novamente para olhá-lo.

— Remédio para dor de cabeça... Não estava conseguindo dormir, por causa da minha ressaca. Infelizmente acordei e vim comer algo... Mas prefiro fazer isso quando você não estiver. — ele se levantou e caminhou até mim.

— Então fique à vontade... — respondeu sério passando por mim e me deixando sozinha no cômodo.

— Ridículo... — sussurrei me aproximando da mesa. Uma das empregadas logo surgiu e me serviu, pedi apenas um lanche rápido. Já estava tarde e todos já haviam jantado sem mim, mas para a minha infelicidade um dos pirralhos da Poliana surgiu.

— Oi... — era a Fanny, a mais velha que iria fazer 10 anos no próximo mês. — Eu estou com fome. — caminhou até o meu lado e encarou o meu lanche já pela metade. — O que é isso?

— Comida, garota. É cega? — evitei a olhar. Eu não suportava ver essas crianças. — Não deveria estar dormindo?

— Sim, mas acordei com fome. — disse baixo.

— Você não jantou com sua família? — a olhei rapidamente.

— Sim. Mas ainda sinto fome. — suspirei.

— Vá até a cozinha e peça para alguém preparar algo pra você... — me levantei. — Ou se quiser termina de comer isso. — me referi ao lanche pela metade. Já perdi a fome.

— Você não gosta de mim e do Fabrízio? — me perguntou quando já estava prestes a sair da sala de jantar.

— Hm... — me virei e a olhei mais uma vez. — Nem de você, nem daquele pirralho e muito menos da sua mamãe. — soltei um sorriso falso. — Boa noite. — voltei a caminhar para fora do cômodo. Criança idiota!

Voltei a dormir pois em poucas horas já iria começar a frequentar as aulas. Como quero conseguir me formar e sumir desse mundo...

Acordei me sentindo melhor e a dor de cabeça finalmente havia passado. Me arrumei da melhor forma possível... Gostava do meu cabelo castanho muito bem arrumado. Nunca saio desarrumada ou fora da moda. As roupas mais caras, os saltos mais caros, as joias mais caras, as melhores bolsas e as melhores maquiagens... Sempre linda!

Após tomar um café rápido sozinha saí de casa, porém novamente me dei de cara com meu pai. Ele estava ao lado de uma BMW Z4, conversível prata muito bonito. Se aproximou de mim e me entregou as chaves do carro.

— Use para ir a faculdade... E sabe-se onde mais. Não aceitou que eu pagasse nada pra você, então peço que pelo menos o carro aceite. — me olhou nos olhos. — Eu já tinha comprado faz alguns dias...

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