Capítulo 9

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Compras, compras e mais compras

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Compras, compras e mais compras. Tudo o que eu precisava. Estava com tantas compras que precisei pedir ajuda para carregá-las... Ah! Como o dinheiro é bom. Já me sinto muito tranquila e em paz. Como pude deixar gentinha como Cristian Vitale afetar meu belo dia? Aquele idiota inferior.

Eu sou melhor. Sempre serei melhor.

Não é qualquer pessoa que irá me humilhar ou fazer com que eu abaixe a cabeça. Ele não é ninguém para dizer como devo agir... Eu sei quem é a família do meu pai. Eu sei como aquelas crianças são nojentas como a mãe... "Poliana é boa"... Como amante deve ser realmente boa.

— Mãe? — atendi ao meu celular.

Feliz aniversário, Susan. Consegui tirar um tempo... Espero que esteja aproveitando o dia de forma correta. — lá vem a chatice.

— Tá, tá. Estou aproveitando muito bem! — falei olhando ao meu redor.

Deixa eu adivinhar... Está gastando? — senti a reprovação no seu tom de voz.

— Sim, estou gastando o meu dinheiro. E daí? Ficou guardado por tanto tempo... É o meu momento! — me sentei em um banco enquanto o segurança atrás de mim segurava minhas sacolas.

Só não exagere, Susan! Não se esqueça que esse dinheiro foi guardado para seus estudos. Não vá pensando que pode torrar ele só por ter uma mãe rica e um pai milionário. — revirei os olhos e suspirei.

— Primeiro que não tô afim de ter que ficar pedindo dinheiro para o senhor Amauri, e segundo... Eu já tive um dia ruim, mãe. Não venha voltar a deixar ele pior... — pude ouvir o suspiro profundo dela.

Bom aniversário, Susan. Até mais. — desligou.

— Vamos! Me acompanhe até o carro, por favor. — me referi ao segurança enquanto me levantava. — Já comprei tudo o que eu queria. — voltei a caminhar em direção ao estacionamento.

Com as compras ocupando praticamente todo meu carro dirigi de volta para aquele inferno, mas não é minha intenção ficar por lá muito tempo... Quero estrear minhas novas peças logo. E bom, ainda é meu aniversário, não é? Vou me divertir, só não garanto que será com tanto cuidado e blá blá blá...

Ainda sou tão jovem... Qual é o problema de eu querer sair, beber ou usar o que eu quiser? Não sou nenhuma viciada ou doente. Tenho consciência do que estou fazendo... Não preciso de ninguém me enchendo o saco.

Em Pensilvânia não havia tantas festas e nem boates como em Roma... Este é o meu verdadeiro momento de curtir a vida da melhor forma possível! Não vou viver seguindo ordens ou só estudando o tempo inteiro...

Tenho beleza, riqueza, inteligência... Eu posso fazer tudo.

Já estava de noite quando saí de casa, por sorte não encontrei meu pai para ficar me dando sermão mais uma vez.

Eu pensei em ir até a boate que estive da última vez que saí para me divertir... Mas fiquei receosa em encontrar Cristian novamente. Eu devia ter ouvido aquele taxista quando ele disse que aquele lugar não era bem frequentado...

Dessa vez procurei por alguma que tivesse pessoas da minha classe. Nada melhor do que elas para me entenderem e se divertirem comigo... Não que eu precise de alguém para me divertir, mas... Companhia às vezes me é agradável.

Ao longo da noite eu entrei em várias boates e bom, bebi e beijei tantas pessoas que... Perdi as contas. Na última que eu estava me ofereceram uma das minhas drogas preferidas. Foi difícil mas decidi recusar... Prova de que tenho total controle do que uso ou deixo de usar.

— Ai... — sussurrei levando minha mão até minha cabeça. Estava com dor, provavelmente pelas bebidas... Estava bêbada, cambaleando saindo da última boate. Eu queria ir pra casa mas mal estava encontrando meu carro.

Admito que exagerei feio na bebida mais uma vez... Mas também não me importo.

Estava andando, ou tentando andar, procurando por meu carro, mas minhas pernas estavam bambas e minha visão embaçada... Droga!

— Susan? — ouvi uma voz distante logo à minha frente. — Susan? — ouvi mais perto e senti mãos em meus braços.

— Ela está bem? — era uma voz feminina agora. — Ah, que pergunta idiota... Ela está claramente bêbada demais.

— Não é a primeira vez que eu a vejo assim. — eu não estava reconhecendo a voz até o momento. Minha cabeça estava tão pirada e minha visão tão embaçada que não tinha como reconhecer quem eram aqueles dois.

— Quem é vocês? — perguntei pausadamente com minha voz fraca. — Não vão me roubar, né? — sorri, fora de mim.

— Sou eu Cristian e estou com Martina. — tentei me afastar assim que ouvi os nomes. — Exagerou de novo? Qual é o seu problema afinal?

— Me deixa em paz, babaca! Onde está meu carro? — olhei para os lados.

— É melhor ajudarmos ela. Não tem condições dela dirigir ou de ficar sozinha... É perigoso. — a tal de Martina disse.

— Eu sei... — ele sussurrou. — Vamos levá-la para o pai. — não, não não! Ai! — Susan... Onde está suas chaves? — automaticamente levantei minha bolsa. — Que bom que conseguiu pelo menos não perder a bolsa... — o ouvi sussurrar.

— Deixe eu procurar. — Martina tomou a bolsa da minha mão. Abaixei minha cabeça mas conseguia ouvir o barulho dela revirando minhas coisas... Até ouvir o barulho das chaves do meu carro. — Achei. Você sabe qual é o carro dela? — acho que Cristian assentiu, pois ela continuou. — Então vamos... Acha que ela consegue ir caminhando?

— Não. Vai acabar desmaiando... Eu vou carregá-la. Acho que vi o carro dela logo na esquina. — senti Cristian me levantar e me carregar em seus braços. Inclinei minha cabeça para trás e fechei meus olhos. Não vendo mais nada do que aconteceu depois disso...

Não acredito que vai ser esse idiota a me salvar novamente.

 
Não acredito que vai ser esse idiota a me salvar novamente

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