Epílogo

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Cinco anos

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Cinco anos... Já estavam fazendo cinco anos. Como o tempo passou rápido. Eles já estão tão grandes, agitados e falantes! Eu ainda lembro de quando cabiam entre os meus braços... Dos primeiros passos e primeiras palavras que foi "Papai". Cristian se gabava por eles terem aprendido a chamá-lo primeiro do que a mim. Eu acho um absurdo! Fui eu que sofri com as dores do parto, fora os 9 meses... Mas é maravilhoso ver meu marido junto com as crianças.

Hm... Meu marido. Isso às vezes ainda soa como uma novidade. Mesmo que já faça 3 anos de casamento. A cerimônia foi perfeita, a festa foi perfeita... Tudo saiu como queríamos. Elisa e Mattia caminharam juntos com as alianças até o altar sendo acompanhados pela minha mãe e a Giordana, afinal ainda não tinham muitas forças nas perninhas. Agora eles correm até esgotar toda a energia, que é muita!

Eu fico tão emocionada... Meus olhos se enchem de lágrimas quando falo dos meus filhos. É um sentimento tão bom, de um amor tão puro e enorme... Eu me sinto tão grata e realizada pela família que tenho. Pela casa que construímos do zero do jeito que planejamos, pelos filhos sorridentes e animados, pelo marido maravilhoso que está ao meu lado. Às vezes acho que estou vivendo um sonho...

— Como está, Fanny? — encostei minha mão nas suas costas. Ela e Fabrízio estavam tão grandes também... Já eram adolescentes tão espertos.

— Muito bem. — sorriu. — O papai disse que chega em breve.

— Senhor Amauri está na empresa, não é? — ela concordou com a cabeça. — Ele ainda vai se matar de trabalhar.

— É o que eu digo para ele sempre, Susan. — Poliana surgiu atrás de nós. — Mas fazer o quê? Seu pai sempre foi cabeça dura.

— Poliana! Não tinha te visto ainda. — a abracei. — Não consegui recebê-los, estava me arrumando no quarto.

— Tudo bem... — sorriu gentilmente. — A festa está linda! Elisa e Mattia mais ainda.

— Bom... Cada dia que passa ficam mais parecidos com o pai. — desviei o olhar. — Os sorrisos são idênticos!

— Mas os olhos são iguais aos seus. — Fanny comentou pegando os salgados da mesa. — Meus sobrinhos são tão fofos! Acho que vou brincar com eles agora.

— Vai sim, Fanny. Acho que estão com a Paola agora. Chame o Fabrízio também... Eles não paravam de perguntar sobre os tios. — ela sorriu e se afastou.

— E a sua mãe, Susan? Carlota não irá vir? — perguntou.

— Ela me mandou uma mensagem... — retirei meu celular do bolso da calça. — Disse que está chegando na Itália. — falei relendo a mensagem.

— Ah, que bom... Vocês irão buscar ela no aeroporto então?

— Não, ela disse que vai pegar um táxi. Não quer que eu perca nada da festa dos meus filhos. — sorri. — Aproveite a comida, Poliana. Eu vou procurar pelo Cristian... Eu não o vi desde que desci do quarto. — toquei o braço dela.

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