Capítulo 35

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Solo un vuoto

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Solo un vuoto. Por algum tempo eu não sentia mais nada... Eu tinha morrido e voltado à vida. Fiquei presa no escuro, vazio e frio... Sem meus pais para se preocupar, sem Cristian para me acalmar e sem o Salvatore para me alegrar.

Tinha vontade de gritar mas minha voz não saía. Eu queria correr mas o meu corpo não me respondia... Eu estava presa à aquele lugar.

Eu estava morta.

— SUSAN! — um grito ecoou na escuridão. Era voz de Cristian.

"Cristian! Cristian!"eu tentava chamá-lo mas não tinha voz.

Eu estou sozinha... Eu estou com medo. Por favor, me ajude.

— Não! NÃO, MINHA FILHA NÃO! — a voz do meu pai ecoou por longos segundos.

Papai... Onde você está agora? O que eu fiz? Me perdoa. Eu não queria vê-lo sofrer.

— Tia Susan... Onde está a Tia Susan? Ela prometeu não me deixar. Onde está ela? — a voz fraca de Salvatore encheu aquele vazio.

Eu não queria vê-lo morrer, Salvatore. Me perdoa. Me perdoa.

— POR QUE NÃO CUIDOU DELA? POR QUE NÃO CUIDOU DA NOSSA FILHA?! — era a minha mãe. Eu senti a dor em sua voz...

O que eu fiz? Não, mamãe. Não... Ele não tem culpa, ele não tem. Eu que errei... Desculpa. Desculpa.

Meu rosto estava molhado. Minhas lágrimas começaram a descer sem qualquer controle. Meus joelhos tocaram o chão sem minha ordem.

De repente naquele lugar tão silencioso eu ouvi batidas. Era meu coração... Ele batia mais lento a cada segundo que passava. Meu ar desaparecia... Eu ainda não tinha morrido mas logo iria.

Eu tentei lembrar do que havia acontecido... Minha mente estava confusa. Embaralhada. Eu não tenho certeza...

Eu fui ver o Salvatore no hospital... Saí de lá correndo aos prantos. Eu cheguei no meu apartamento...

Eu tomei algumas bebidas. Eu usei algumas drogas. Eu tomei todas as cartelas dos remédios para o meu tratamento.

Depois disso eu não sei... Eu cai? Bati minha cabeça? Eu desmaiei? Eu não sei, eu não sei.

Eu não sei o que eu fiz.

De repente minha própria voz invadiu aquele lugar. Era um áudio... Eu notei pela minha voz que eu estava chorando, soluçando e nem mesmo pude entender certas partes por tanta confusão.

— Diga ao Salvatore que eu o amo. Peça desculpas aos meus pais por mim... Minha mãe sempre esteve certa. A minha diversão um diria iria me matar. Eu a amo. Meu pai foi meu herói, diga isso, diga que ele foi meu maior herói quando eu era criança. Diga que eu o amo e que sinto muito por tudo o que eu causei. Perdão Poliana, perdão Fanny, perdão Fabrízio. Seu filho nascerá forte e bom como você, tenho certeza. De Angelis, obrigada por ter tentado me ajudar. Obrigada. Mas eu sempre fui melhor sozinha ou quase isso. Sempre fui cabeça dura demais e muito orgulhosa. Eu não seria uma boa amiga para você e muito menos uma boa namorada. Seja feliz. Seja imensamente feliz não importa com quem... Diga para a tia Giordana que eu agradeço por todo o apoio que ela me deu. Ela foi minha segunda mãe. Diga que eu peço desculpas para Paola... Me desculpa. Sempre fui eu que procurava encrenca... Lembre-se de mim no pôr-do-sol. Me perdoe Cristian.... Me perdoe. Eu o amo. Mas não aceito que você me ame... Eu preciso ir.

Eu não me lembro de nada disso... Eu não consigo me lembrar.

O áudio era confuso... Eu não explicava nada. Eu não consigo entender a mim mesma... Eu não consigo me lembrar do que eu fiz.

Estou sozinha. Estou sozinha em um lugar vazio... Sem luz e sem esperança.

— Você precisa sim... Eu posso ver dentro de você. Está tão triste e vazia. — era o Salvatore novamente.— Seus olhos não tem mais brilho quando olha para mim... Seu sorriso não se parece mais com o pôr-do-sol... — a última frase ecoou pelo lugar.

Isso foi no hospital... Quando eu fui visitá-lo antes de tudo isso acontecer. Ele tinha dito que eu precisava de ajuda... Pois via que eu estava destruída.

Agora começo a entender... Se passaram dois meses e o Salvatore teve sua piora. Eu larguei a faculdade e deixei de ver muitas pessoas. Eu não comia mais... E escondia minha dor atrás das bebidas e drogas. Pois o maldito dia da morte do Salvatore estava chegando e eu não tinha força para aguentar sóbria. Meu coração se partiu ao meio e o vazio que já existia em mim, tomou conta completamente de todo o meu ser.

— Susan... Eu não vou desistir de você. Eu nunca vou desistir de você. Não está sozinha... — a voz de Cristian estava trêmula como se quisesse chorar. — Eu te amo, Sunset. E vou cuidar de você. — meu coração bateu mais forte.

Por que sempre insistiu em mim Cristian? Por que sempre quis me ajudar? Você é bom demais para ser verdade.

— Eu te amo, querida. Eu te amo, Susan. — era o meu pai. Meu coração bateu mais forte outra vez.

— Você sempre será o meu bebê... A minha princesa... Eu queria ter te dado mais atenção. Cuidado mais de você... Eu te amo, Susan. — mais uma vez uma batida forte.

Minhas pernas voltaram a me responder e então me levantei mas sem muita força. Meu corpo todo tremia e eu ouvia as fortes batidas do meu coração.

— Eu te amo, tia Susan. — eu revivi aquele momento em que Salvatore me disse essas palavras pela primeira vez.

— Eu te amo, Salvatore. — minha voz ecoou e encheu o lugar rapidamente.

Meus olhos se fecharam sem que eu quisesse... Senti meu corpo caindo no que parecia um buraco sem fim. Na escuridão e vazio. Estava tão frio...

As batidas do meu coração agora aceleradas eram as únicas coisas que eu podia ouvir. Eram batidas fortes... Era como se meu coração lutasse para sobreviver. Era como se ele recebesse força pelo amor.

Eu não sei por quanto tempo fiquei presa naquela sensação de estar caindo... Mas de repente parei de ouvir as batidas e abri meus olhos lentamente.

Eu vi uma luz branca muito forte e ouvi um som que se repetia em pausas curtas.

Era como "bip...bip...bip..."

"

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