Capítulo 45

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Foram 5 meses de reabilitação

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Foram 5 meses de reabilitação. Eu saí hoje e estava indo para a casa do meu pai... Cristian e minha mãe foram me buscar. Os dois estavam tão animados quanto eu. Eu sentia orgulho de mim mesma. Eu estava feliz!

Já estávamos na época do natal. As ruas estavam enfeitadas e uma neve fina caía pela cidade de Roma. Tinha um jantar sendo preparado para me receber na casa do meu pai... Soube que Giordana e Paola também estariam lá. Foram duas pessoas que também me apoiaram muito e iam me visitar às vezes. Eu estava muito ansiosa para rever todos fora da casa de reabilitação!

Minha mãe atravessou os portões da mansão e parou em frente a entrada. Cristian desceu comigo enquanto ela ia para a garagem. Ele segurou minha mão com força e e entrou comigo.

— Susan! — era o Fabrízio. Ele estava sentado nas escadas do hall de entrada e veio correndo me abraçar ao me ver.

— Oi! — o levantei no ar.

— Eu estava te esperando. — disse enquanto eu o colocava no chão. — Oi Cris! — o abraçou também.

— Oi, garoto. — bagunçou o cabelo de Fabrízio com a mão.

— Venham, venham... — pegou nossas mãos e começou a nos puxar até a sala de jantar.

Acompanhei Fabrízio e encontrei com Poliana arrumando a mesa de jantar junto com Paola e Fanny. Elas me abraçaram com carinho...

— Onde está meu pai e tia Giordana? — perguntei.

— Estão na cozinha. A Giordana fez questão de preparar o jantar e o seu pai ficou lá esperando uma oportunidade para provar algo antes da hora. — Poliana disse balançando a cabeça e sorrindo. Agora eu posso perceber como ela ama o meu pai e cuida dele... Fala dele com um sorriso no rosto e uma cara de apaixonada.

Alguns minutos depois todos estávamos reunidos na enorme mesa. Era bom ver todas aquelas pessoas importantes juntas aqui por mim... Eu estava me sentindo tão bem e tão querida.

Era ótimo ver minha mãe conversando tranquilamente com Poliana e meu pai. Ver Giordana, Paola e Cristian nessa casa de novo depois de tantos anos... Ver que meus irmãos estavam felizes e querendo cada vez mais minha atenção.

Como que eu posso ter negado a estar com essas pessoas um dia? Estar em um jantar em família? Com essa família?

— Eu gostaria de pedir a atenção de vocês por um momento. — pedi me levantando. Todos me olharam curiosos. — Eu quero aproveitar que estamos todos juntos aqui e pedir mais uma vez desculpas a cada um. — sorri. — Começando pelo senhor Amauri. — ele sorriu em minha direção. — O todo poderoso que é um ótimo pai... Eu te agradeço por ter estado comigo sempre, mesmo quando eu não merecia. Obrigada por ter cuidado de mim... Eu te amo muito, pai. E peço desculpas pela forma como agi durante tantos anos.

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