Capítulo 7

54 5 0
                                    

— Parabéns

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Parabéns. — ao me virar me deparei com Cristian atrás de mim. — 19 anos?

— Oh... Sim. Como soube? — franzi a testa enquanto fechava o armário atrás de mim.

— Bom, eu sempre soube. E ao passar no restaurante da minha mãe mais cedo ela pediu que você passasse lá. Quer lhe presentear com um bolo. — sorri e balancei a cabeça.

— Tia Giordana não muda, não é?

— Não. Agora que sabe que você está aqui, irá querer ver você e te mimar o tempo inteiro. — cruzou os braços. — Eu vou passar no restaurante mais tarde. Espero que ainda possa vê-la, se for.

— Ok... Não posso recusar esse presente da Giordana. Estarei lá depois das aulas. — ele balançou a cabeça afirmativamente.

— Susan... — pegou o celular do bolso e olhou o horário rapidamente, voltando o guardar em seguida. — Ainda temos alguns minutos antes das aulas começarem e eu queria te chamar para tomarmos um café.

— Tudo bem, pode ser. — ele sorriu gentilmente e começamos a caminhar até a cafeteria.

Sentamos frente à frente após pegarmos os cafés. Cristian ficou me encarando durante algum tempo, sem dizer nenhuma palavra. Me senti um pouco desconfortável e então decidi puxar assunto...

— O que tanto me olha? Algo em mim está te incomodando? — questionei franzindo a testa e largando meu café.

— Não. Não tem nada. Desculpe, eu... Tenho esse costume de ficar encarando às vezes. — desviou o olhar. — Mas enfim... Como você está Susan?

— Estou muito bem. E você? — voltou a me olhar.

— Estou bem. — sussurrou. — O que andou fazendo durante esses anos?

— Tive anos normais... — falei desviando o olhar. — Terminei meus estudos nos Estados Unidos e vim viver minha vida aqui...

— Sentiu falta da Itália? — questionou.

— Na verdade... Nem tanto. Eu vinha em todas as férias do colégio para cá. — fiquei séria e segurei minha xícara. — Ficar com a chatice da família do meu pai... — sussurrei antes de dar um gole no café, com a intenção de que ele nem ouvisse. Mas... Devia ter ficado calada mesmo.

— Como assim? — questionou com uma expressão estranha. — Não gosta da Poliana e dos seus irmãos?

— Nunca gostei, Cristian. — ele me encarou com a testa franzida. — E nem mesmo considero aqueles moleques meus irmãos. Não diga isso nem em voz alta!

— Uau... — retirou as mãos da mesa e desviou o olhar novamente. — Mas sabe que são apenas crianças, não é? Não tiveram culpa em absolutamente nada do que aconteceu e a Poliana é uma pessoa muito boa, Susan. — eu gargalhei e ele pareceu surpreso. — Qual é a graça?

SunsetOnde histórias criam vida. Descubra agora