Capítulo 16

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— Ah, oi! — fui surpreendida com Cristian passando pela porta principal da casa

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Ah, oi! — fui surpreendida com Cristian passando pela porta principal da casa. — Você demorou. — já era praticamente madrugada.

— Desculpa... — sussurrou e fechou a porta, vindo se sentar à mesa junto comigo. — É que eu estava com Martina, ela foi no galpão.

— E aí? Se resolveram? — peguei uma xícara de chá e o servi.

— É... Terminamos e acho que não tem volta agora. — disse em praticamente um sussurro.

— Mas e como você está?

— Pra falar a verdade estou bem... — olhou em meus olhos. — Como eu te tinha te dito mais cedo, a gente se gostava mas não se tratava mais de amor. Foi melhor para nós dois... Ela também ficou de boa, entendeu meu lado e disse que pra ela também não estava sendo fácil manter tudo isso longe.

— Ah... Então que bom que deu tudo certo. — sorri sutilmente. — Logo você vai encontrar alguém... É bonito e inteligente.

— Oh... Eu sei. — disse convencido fechando os olhos e sorrindo. — Você terminou o trabalho ou ainda precisa de ajuda?

— Falta pouca coisa... — me levantei. — Terminamos logo. — caminhei até a pia e deixei minha xícara. — Apesar que pela hora já deveríamos estar dormindo... As aulas são cedo.

— Bom, damos um jeito... — tomou o chá e se levantou. — Será rápido, e aí você pode dormir e eu volto para o galpão. — caminhou em minha direção.

— Você vai voltar pro galpão ainda? Nesse horário? — cruzei os braços me apoiando na bancada atrás de mim enquanto ele colocava sua xícara na pia ao meu lado.

— Vou... Eu não tenho onde dormir aqui. O sofá velho foi jogado fora. — se colocou na minha frente. — E você está no meu antigo quarto.

— Eu diria que posso dormir no chão mas não é o meu tipo. — ele sorriu e balançou a cabeça.

— Como você é cruel, Susan. — disse de olhos semicerrados.

— Mas falando sério agora... Já está muito tarde para andar por aí e não tem ônibus. A gente dá um jeito. — ele cruzou os braços e me encarou, como se estivesse curioso.

— Qual é o jeito? Dormimos juntos? — balancei os ombros.

— Fizemos isso muitas vezes quando éramos crianças. — respondi tranquilamente.

— Mas quando éramos crianças... Agora é diferente... — arqueei uma das sobrancelhas e ele continuou. — Seria estranho.

— Bom... Ok. Então corra perigo por aí. — passei por ele. — Vamos, temos que terminar isso antes que fique mais tarde.

— Você está preocupada comigo? — perguntou me seguindo.

— N-não... — gaguejei e me entreguei.

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