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Mew Suppasit

Mew Suppasit

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Não sei o que deu em mim, eu até deixei aquele ômega subir em mim e o protegi. Ele tinha um cheiro doce de chocolate, não aguentei, não pensei muito, sequer notei o que estava fazendo. 

Quando chegamos a minha casa, observo-o atentamente. Ele é lindo... e o seu cheiro só me dá vontade de trancá-lo em um quarto. Mas algo chama minha atenção, aquele lençol preso em seu peito... pensar que ele poderia ter se machucado deixava-o louco. 


Porém, quando ele tira uma pequena menina dali que logo começa a chorar, eu não sei o que pensar e quando a escuto me agradecer, sorrio quase que imediatamente para aquela pequena. 

Principalmente depois de a garota se agarrar em mim como se sua vida dependesse disso e o pior, eu aceitei tudo aquilo. 


Cir tinha convencido o garoto a tomar um banho primeiro e depois cuidar das feridas. Logo, Cir estava de volta à sala enquanto a menina estava em meu colo, brincando com minha camisa. 


- Me dê a garotinha - ele fala, sabe que não suporto crianças, mas olho para ele e rosno, então ele me fita sério enquanto a menina ri achando graça. 


- Está louco, Mew? Você não é assim... rosnando para mim por causa de um bebê?! - ele reclama indignado. 


- Fique longe! - digo e me sento no sofá, nem eu entendia isso. Observo a menina e ela ri, me olhando animada e não se afasta. Sinto vontade de sorrir para a menina, mas também para o cheiro que sentia do garoto, que agora estava em seu quarto tomando banho. 


- Você achou? - Cir questiona - Você achou! - ele, agora, afirma e sorri. 


- Não tenho certeza... 


- Mew, te conheço há anos. Você nunca correu para salvar nenhum lobo... e ainda o deixou subir em você. Agora, está tranquilo com uma criança e ainda sorri bobo. Você falou com alguém e não foi para ameaçar, isso me diz muitas coisas, priminho! - ele pontua empolgado. 


- Saia daqui! - mando e ele sorri e se afasta, saindo de lá enquanto ria animado. 

O Supremo E O ômegaOnde histórias criam vida. Descubra agora