livro 02 - 13

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Gulf Kanawut

Precisava de férias

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Precisava de férias. E desta vez eu consegui. Depois de toda a confusão gerada no hospital, Type e Tharn têm se tornado as pessoas mais comportadas que eu conheço.

Pode ser estranho, na verdade, era muito estranho. Eles se fizeram de sonsos, pediram desculpas de joelhos para o Bright, que só ria, dizendo que já esperava que aquilo acontecesse.

Na verdade, os gêmeos simplesmente choraram como dois bebês quando viram o estado do Bright. Eles podem ser dramáticos e superprotetores com o Win, mas eles amam o Bright, afinal, têm muito tempo de convivência.

Estamos só eu e Mew em uma casa de praia. Deixamos as crianças com Win, e eu realmente precisava deste momento com meu amorzinho. Só de olhar aquela casa enorme meu coração se aperta, pois meus bebês iriam amar aquele lugar.

E ainda assim, eu fico o tempo todo preocupado com as crianças, afinal, meus filhos não são nenhum anjinho. Estão mais para diabretes que não têm muito o que fazer, e são capazes de infernizar até a pessoa mais calma do mundo.

- Gulf? - Mew chama minha atenção, e olho para ele, respirando fundo, pronto para choramingar querendo meus bebês comigo.

- Mew-mew... - chamo baixinho, e ele sorri e me abraça. Na verdade, ele estava tentando esmagar meu corpo, isso sim.

- Vai dizer que tá grávido, amor? - ele pergunta, animado, e eu reviro os olhos pensando em matá-lo.

- Quantas vezes tenho que dizer que eu não estou grávido? Já fiz todos os testes desde que voltamos, então, não tô. E a probabilidade daqueles testes darem errado é muito baixa – resmungo, empurrando-o.

Ele deve achar que eu sou uma vaca parideira, só pode! Sempre querendo empurrar um bebê na minha barriguinha fofa.

Minha barriga fofa não, sua.

Quando você vai, finalmente, superar esse problema? Credo, melhore!

- Quando vocês dois vão parar de brigar? - recebo um beijo na testa do Mew, e fico vermelho.

- Meu maridinho lindo, dá vontade de apertar suas bochechas - falo para provocá-lo, mas ele começa a rir.

- Amor, você consegue ser tão fofo... - ele aperta a minha bochecha com força, mas não chega a machucar. Olho ao redor, suspirando novamente – Credo! Acho que você não me ama mais - Mew fala, todo dramático.

- Não amo? Por que está pensando nisso? - pergunto, sem entender.

- Você fica aí o tempo todo suspirando pelas crianças, e esquece do homem gostoso que tem à sua frente - ele reclama, e arqueio a sobrancelha, olhando-o dos pés à cabeça, tentando manter a expressão séria.

- Onde está essa gostosura toda? Eu nem provei... Ainda - abro um sorriso malicioso, e Mew olha para mim, e me agarra mais.

Ele vai me partir ao meio...

Não duvide disso, Gulf.

Merda! Meu homem é muito gostoso.

Ele se aproxima de mim, lentamente, e mesmo que eu estivesse perdido em pensamentos, não consigo ignorar o que ele está fazendo. Ele faz carinho em meu rosto, dando leves beijos em meu pescoço, e mordiscava, me puxando para mais perto dele, se é que isso era possível, já que estávamos prestes a nos fundir ali.

- Mew... - chamo baixinho, e ele me olha com um sorriso safado.

- Sim... - ele pergunta, e mordisca meus lábios. Eu faço um leve bico que ele logo trata de morder, me fazendo reclamar.

- Eu quero você - falo baixo, mesmo querendo reclamar de suas mordidas, mas não há tempo. O corpo dele já estava tão colado ao meu, que consigo sentir sua ereção, que ele fazia questão de esfregar por meu corpo.

- E vai ter meu bebê... - ele diz, e me pega no colo, finalmente me beijando, e retribuo com os braços em volta do seu pescoço.

Ele me leva para dentro da casa sem parar o beijo.

🐺

Bright Vachirawit


Minha casa não estava a confusão que eu achava que estaria com os irmãos do Win estando aqui. Na verdade, estava tão tranquila que dava medo.

Mas não posso reclamar. Quando recebi a notícia de que Win estava grávido, eu desmaiei três vezes: a primeira por descobrir; a segunda por aceitar, pois, pensei que era um sonho; e a terceira, pois sabia que os gêmeos me atacariam, com certeza.

E foi o que aconteceu. Quando acordei no hospital e os gêmeos me olhavam com cara de cachorro sem dono, eu sabia que fizeram isso para proteger o Win.

Apesar de ser fofa essa superproteção, foi algo que me fez ter uma longa conversa com os dois. Não acredito que eu ajudei a salvar aquelas duas sementes do mal, para, no fim, eles tentarem me matar por fazer o irmão deles feliz.

Entendo o medo de que algo de ruim possa acontecer, eu também estou com medo. A gravidez do Win é muito arriscada, e não quero que ele fique triste, ou coisa do tipo.

- P'Bai - Type me chama, segurando uma bandeja para mim.

Ah, eu contei que ganhei dois servos? Já estou totalmente curado, afinal, meu poder é meio apelão. Mesmo assim, eles estão cuidado de mim como se eu ainda estivesse doente. E agora, eles insistem em me chamar de P'Bai.

- Oi – digo, sem entender o que era aquilo.

- A gente cozinhou para você, não queremos que passe fome. Nunca nos perdoaríamos se algo de ruim acontecesse com o nosso P'Bai - Tharn fala, e olho para aquela... hmm... O que é isso? Acho que é sopa.

- Tudo bem – digo, tentando pegar, mas não tenho a oportunidade, já que Tharn toma a colher cheia, assopra e leva até minha boca.

O gosto é meio estranho, mas é bom.

- Bom... quem fez? - Type sorri, orgulhoso de si mesmo.

- Euzinho, P'Bai - ele se gaba - É uma mistura de tudo o que tinha na geladeira, com água do aquário. Na internet dizia que daria um gosto único - ele fala, com um sorriso infantil, enquanto eu não sabia como reagir.

Os dois me olham, preocupados, diante da minha ausência de reação.

Água do aquário..., mas... não temos aquário. 

..............

Oiiieeeee gente sentiu minha falta ?

Espero que todos tenham gostado do capítulo

Tá sendo bem lite por enquanto

Beijão

Até o próximo capítulo

revisado/betado - sunshine_jmy 

O Supremo E O ômegaOnde histórias criam vida. Descubra agora