livro 02- 17

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Mew Suppasit

Estou dentro da casa do tal Tum, e ainda segurava o Type, já que ele queria matar o garoto

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Estou dentro da casa do tal Tum, e ainda segurava o Type, já que ele queria matar o garoto. Quando ele se apresentou, notei que estava machucado, e andava de forma estranha.

Coloco Type no chão, mas continuo o segurando abraçado a mim, o impedindo de fazer besteira.

A mulher que nos atendeu disse que precisava ir embora, que não poderia mais aguentar o que estava acontecendo ali. Considerando que ela não me reconheceu, e agiu como se Tum não estivesse ali, isso denunciava que era uma humana.

- Acho que temos muito o que conversar - digo para Tum, e ele anda até um bebê que estava no chão, e pega o garoto que assim como o irmão tinha o rosto machucado.

- Não tenho nada para conversar com o senhor - Tum diz, teimoso, e Type tenta se soltar dos meus braços para chutá-lo.

- Olha como fala com o meu pai, seu rato - Type resmunga, e eu sorria tranquilo.

Contudo, vejo o exato momento em que Tum tenta andar, mas estava pálido, e de repente desmaia. Em um reflexo, consigo pegar Tum, enquanto Type segura o bebê.

- Eca, bebê fedorento! Toma, pai, não gosto de criança, faz mal à minha beleza - Type resmunga, e respira fundo. Eu pego Tum no colo e Type começa a reclamar.

Não tem como esse garoto ter machucado a minha cria... Está muito machucado. Se ele estava no terraço da escola, e tentou machucar meu filhote, por que está tão machucado? Não deveria estar assim.

Não, não deveria...

Fecho os olhos com força, pois o Type não calava a boca, reclamando sobre o bebê em seu colo.

- Type, vou arrancar a sua língua! - repreendo, irritado, e ele me olha por alguns segundos.

- Você não faria isso! Você precisa desta bela língua para manter o Zy longe da Thanya - ele desafia, estreitando os olhos para mim - E além do mais, se o senhor tentar, o Mãpa vai te matar lentamente - ele diz, e sorri convencido - Nós vamos ter que levá-los ao hospital, não é?

- Sim, o Kimmon vai ficar aqui e esperar alguém da família dele. Vamos, segure em mim - digo ao Type, que sorri animado.

- Papai, vai fazer o que? Voar? Vamos de carro - Type pede, e vai andando para o carro, e Kimmon estava rindo.

- Type é muito genioso. Como aguenta ter um filho assim? - ele pergunta, e dou de ombros.

- Eu não aguento, só ignoro. Mas amo esse pentelho. Agora, vou levar essas crianças até o Bright – digo, e sigo Type, e ele concorda.

Quando chegamos ao hospital, logo paramédicos atendem as crianças. Procuro por Gulf, e vejo que ele tentava se manter forte, mas sei que só fazia isso pelas crianças.

Type, apesar de estar todo engraçadinho, era notável que ele estava diferente. Agora, ao lado do irmão, ele segurava sua mão e conversava, animado.

- Eu li em um lugar que se conversar com pessoas em coma eles podem acordar - Type diz, esperançoso, e olho para Gulf, percebendo que algo aconteceu. Então, nos afastamos das crianças, deixando-as ali.

- O que houve? - pergunto, preocupado.

- Ele... não... não tá respondendo. Não... tá dando em nada. Estão dizendo que pode ser morte cerebral - Gulf estava chorando - E eu... não sei como contar isso ao Type e à Penny - os lábios dele tremiam, e eu o seguro nos braços, e o aperto.

- Vai dar tudo certo. Ele vai acordar. Tharn é forte, ele não vai nos deixar agora – digo, baixo.

- A gente deveria ter... sentido algo. Deveríamos... não devíamos ter saído - ele soluça, e o aperto. Vejo Bright se aproximar, e ele parecia irritado e triste ao mesmo tempo.

- O garoto acordou, Mew - Bright anuncia. Gulf me olha, e dou um selinho nele.

- Eu vou encontrar um jeito... deve ter algum jeito - falo baixo, e ele concorda com a cabeça.

- Eu só quero meus diabretes de volta - Gulf diz, e eu concordo.

Voltamos ao quarto do Tum junto com Bright, e o garoto estava com sua irmã, que descobrimos que ser uma bebê de seis meses. Era metade lobo, metade humana. Tum parecia estar bem melhor.

- Eu quero que me conte tudo - peço, tentando manter a calma - Acho que não te contaram que não se deve mexer com o filho do Supremo.

- Você não entende - ele começa.

- Então me explique. Você estava lá com ele, quer que eu acredite que o Tharn se jogou daquele prédio? - pergunto, sério.

- Eu tentei impedir - ele diz - Isso tudo é culpa sua. Você matou tantas pessoas, tem tantos inimigos, e acha que eu quem matei o Tharn? Não vou contar nada, ele pulou daquele prédio porque quis.

- Ok... Não vai contar, é? - questiono, tentando manter a calma, mas Bright não estava – Bright, pode chamar o Win? Não precisamos que ele fale mesmo – digo, e Bright sai sem dizer nada.

Olho para aquele garoto, e me sento, tentando não explodir.

- Você poderia contar, e seria melhor. Você teria a chance de aliviar a culpa que pode estar sentindo agora. Então, me conte o que aconteceu naquele terraço - peço novamente, enquanto Win entra na sala.

O garoto estava pálido, e Win tinha o rosto vermelho de tanto chorar.

- Por favor, Tum... Eu tenho formas de descobrir a verdade, você contando ou não. Você escolhe. Ou conta, e pode ter a oportunidade de ficar com a sua irmã, ou não conta, e vai pagar pelo que aconteceu ao Tharn. Mesmo que eu descubra a verdade – pondero, e ele olha para a irmã e respira fundo.

- Eu vou contar - ele aceita, e fecha os olhos. Parecia nervoso por fazer isso. 

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Oiiee gente tudo bem com vocês espero que vocês tenham gostado

Beijão até o próximo capítulo

Bayyy

betado/revisado sunshine_jmy 


O Supremo E O ômegaOnde histórias criam vida. Descubra agora