livro 2 - 08

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Win Metawin

Estar em casa com meus irmãos foi uma grande e longa confusão

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Estar em casa com meus irmãos foi uma grande e longa confusão.

Os gêmeos insistiam em dormir por dois dias seguidos, pois disseram que seus pais estavam fazendo muito barulho, e por isso não conseguiram manter seu sono da beleza. Tenho medo desses gêmeos, eles só não precisam saber disso.

Bright entra na cozinha e começa a me ajudar a arrumar as coisas deles.

- Advinha? - ele diz, e eu tenho até medo.

- O que? Não me diga que os gêmeos aprontaram alguma coisa?

- Eles sempre estão aprontando. O lado bom é que não destroem um prédio - ele menciona e eu balanço a cabeça concordando.

- Nem me lembre - respiro fundo - Vai ver se eles já estão prontos, preciso levá-los para a escola - peço, e Bright sorri me dando um selinho e me abraça, me impedindo de me afastar dele.

Eu o amo tanto. Muito. Até mais do que imaginava que seria possível amar alguém. Ele sempre esteve ao meu lado, mesmo quando eu só o queria longe ele estava ali me apoiando.

Eu o amo com todas as forças do meu ser. Me lembro claramente quando ele conheceu meus filhos. Ele não nos julga, não diz nada, ele ama o Long e a Lujee como se fossem filhos dele, e fica irritado quando alguém diz que não são.

Não contei para ele, mais nesses anos todos eu venho tentando engravidar. Não está funcionando. Fiz vários exames e acho que nunca serei capaz de dar um filhote ao Bright.

As vezes sinto inveja do Gulf. Claro que eu o amo, ele é minha família, me acolheu quando eu mais precisei, ele é meu Mãpa - e se disserem que não, eu bato -, mas ele sempre toma muito cuidado para não engravidar novamente, enquanto eu, não importa o quanto tente, não consigo.

Mesmo que tenha encontrado as crianças ainda muito cedo até, tiveram muitas coisas que eu perdi. Eu... sequer os vi quando nasceram.

Mordo o lábio e percebo Bright limpando meu rosto.

- Por que está chorando? - ele pergunta, e eu fungo olhando para ele, às vezes era muito emocionado.

- Desculpa - lamento baixo, e ele arqueia a sobrancelha sem entender - Meus irmãos são muitos barulhentos.

- Está tudo bem, amor. Já estou acostumado. Esqueceu que a Penny quase me matou por te fazer chorar uma vez? - ele diz, e solto uma risada - Os gêmeos, aquelas pragas da minha vida, foram até o hospital e tocaram fogo na minha sala, dizendo que era um aviso, que se eu machucasse você, meu corpo ficaria em chamas - ele se lembra e solto uma risada. Aquele dia tinha sido uma confusão.

Passo a mão no meu rosto tentando parar de chorar.

- Então, não fique triste. E gosto de respirar, sabe? Tenho que tomar muito cuidado, e se eles te veem chorando, você será viúvo - ele pontua. Parecia brincar para me animar, e estava dando certo já que eu estava rindo - Imagina só, eu sou ameaçado constantemente por duas crianças de quatorze anos e uma de nove, minha vida não é normal!

Ele fala e me encosta contra a bancada, beijando meus lábios com cuidado e carinho.

- Não fique triste, tá bom? - ele pede e concordo com a cabeça.

Ele sorri quando gritos surgem das escadas e três crianças desciam irritadas. Penny, Type e Tharn vão para a sala, prontos para atacar o Bright, e ele se esconde atrás de mim e isso me faz rir.

- VOCÊ! - Type grita, dramático - Você fez meu irmãozinho chorar?! Não tem medo da morte? - questiona, irritado.

- Você se esqueceu do que avisamos Bright? - Tharn pergunta, igualmente irritado.

- Você esqueceu o que conversamos né? - Penny repete, zangada.

- Vocês são tão fofos – digo, e ando até eles, me abaixando em suas alturas, mas eles continuavam a olhar Bright de forma ameaçadora.

- Ele te machucou? - Type olha para mim preocupado e passa a mão em meu rosto.

- Ele disse algo ruim para você? - Tharn pergunta, antes que eu tivesse oportunidade de responder o outro.

- Ele foi ruim e te fez chorar, maninho? - foi a vez da Penny perguntar, e acabo rindo e os abraço apertado.

- Credo! Não me abraça, seu grudento. Estamos falando algo importante aqui - Type se afasta e anda até Bright que sobe na bancada, mas cai do outro lado. Eu corro até ele e o ajudo a se levantar, quando noto sangue em sua cabeça.

- Type! - reclamo, e ele dá de ombros.

- Mas, gente, eu não fiz nada, só cheguei perto e ele tremeu todo e fugiu - ele se defende levantando as mãos pra cima.

- Que vergonha, cunhadinho! Tem medo de três crianças? - Tharn afirma, olhando para o irmão e Bright por um tempo, até que os gêmeos começam a rir.

- Você gravou? - Type pergunta, e ele assente mostrando o celular.

Type corre até o irmão e dá replay no vídeo por várias vezes, enquanto eles riem. Penny se aproxima para ver também, e agora tínhamos três crianças rindo do meu marido. Eu tento não rir, já que Bright parecia emburrado.

- Por que fugiu dele? - pergunto baixo, quase que em um sussurro.

- Dos três, o pior é o Type. Esse garoto deve ter algum problema, você sabe como ele é. Eu fui cuidar da minha vida - ele diz, também sussurrando.

- Mas, se ele quisesse te matar, não precisaria nem chegar perto de você. Ele gosta de você, afinal você é o médico deles – garanto, e faço carinho em seu cabelo.

- Eles gostam tanto de mim que tentam me matar a cada lágrima que sai dos seus olhos - ele diz, ainda emburrado.

Às vezes não entendo o motivo de serem tão protetores comigo, mas ver meus irmãos ali, tendo o Bright emburrado, me faz rir. Eles me amam demais, eu sei disso.

Porém, Bright me olha irritado por estar rindo.

- Eles são fofos! - digo, e ele respira fundo, se levanta e sai da cozinha me deixando ali rindo. Ai, ai... eu amo a minha família. 



Oiii gente tudo bem com vocês ?

Espero que vocês gostem do capitulo

Beijão até o próximo

Bayyy

revisado/betado por sunshine_jmy 

O Supremo E O ômegaOnde histórias criam vida. Descubra agora