livro 02- 24

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Thanya

Thanya

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Como começar a contar como me apaixonei? Seria estranho dizer que ele é o meu companheiro, mas eu o amo desde que éramos crianças.

Mesmo com o nosso afastamento, reencontrá-lo despertou tudo que estava adormecido em mim. Contudo, não estava nos meus planos engravidar aos dezessete anos de idade, só... aconteceu.

Mas, vamos voltar ao início...

🐺

Meses antes

Ele estava aqui, veio me ver. E claro, que os gêmeos irritantes estavam em cima de mim o tempo todo.

Estou saindo da aula, emburrada, queria passar mais tempo com o Zy, afinal, ele era meu melhor amigo. Mas, agora ele está tão distante, não parece meu melhor amigo de todo a vida.

O que eu sinta por ele é mais do que só um simples carinho de amizade, está mais para um amor não correspondido.

Paro de andar quando o capuz do meu casaco é segurado, me fazendo parar no lugar. Estava tão distraída que tive que desviar das pessoas que andavam a minha volta.

Ninguém realmente falava comigo, já que evitavam por saber de quem eu sou filha. O papai tem uma péssima fama, mas gosto de pensar que todos tem medo dele – deve ser isso mesmo –, pra não perder a cabeça.

E por conselho de seus pais, eles ficavam longe, eu não os julgo, também ficaria. Afinal, os gêmeos têm uma péssima fama. agora que também está estudando, Penny até tem uma fama melhorzinha do que os eles.

E meus irmãos não são tudo isso que contam... mesmo assim, ninguém chega a perguntar o que e se realmente aconteceu.

- Ei, abelhinha - escuto a voz animada, e arregalo os olhos, surpresa. Olho para ele, me engasgando com minha própria saliva.

- Zy? O... o que? Hm... - mordo o lábio, me sentindo uma boba, apaixonada.

- Fica calma, abelhinha. Respira fundo, enquanto eu conto a novidade - ele diz, mexendo no próprio cabelo, e eu respiro fundo tentando não suspirar pela bela visão deste homem lindo.

- Novidade? - tento manter a calma, pensando em como meu pai agiria nesta situação.

Ok, talvez ele cortaria a cabeça do Zy por estar interrompendo os pensamentos dele... Péssimo exemplo pra procurar. O que meu Mãpa faria, eu já sei... ele fingiria ser o papai e falaria firme por ser maravilhoso.

- Sim! Eu vou estudar aqui, não é legal? Então, vamos nos ver todos os dias sem que eu corra risco de morte - ele diz, e faz carinho em meu rosto - Vou poder ficar perto da minha abelhinha...

- Sua abelhinha? Acho que você não está bem, vou ligar para o tio Mild e dizer que está doente – digo, forçando um sorriso, mas queria sair dali correndo e me trancar no meu quarto, feliz.

- Você é minha. Credo, isso é tão estranho e tão errado! Se meu pai souber que falei isso, ele vai me matar... Finja que eu não disse isso - ele pede, e parecia tão nervoso quanto eu - Você não é minha, você é dona de si mesma. Droga! Isso tá ficando pior...

- Acho que você não está bem mesmo – concluo, apertando os livros que segurava.

- Eu... eu estou bem. Eu treinei tudo o que iria falar no espelho, assim que te visse novamente, mas... Droga! Foi tudo pelos ares, né? - mordo meu lábio com certa força, e isso parece deixar Zy mais nevoso – Você está sangrando... Porra! Vou te levar até a enfermaria. Eu... eu...

- Zy, se acalme. Eu só mordi forte demais - respiro fundo - Bright pode resolver isso, então, dá pra continua o que você queria dizer?

- Eu ia perguntar se você quer namorar comigo - ele diz, rápido e simples. Eu olho para ele como se parecesse um louco - Eu sei que você sabe, você também sonhou com a Deusa da Lua, e entende o que digo. Ficamos tanto tempo longe um do outro... Eu sei que seus irmãos vão me matar, mas...

- Você está brincando comigo? - pergunto, e me afasto dele - Mal nos conhecemos...

- Eu gosto de você, sempre gostei. Por favor, me deixa cuidar de você, te proteger - ele pede, e me abraça, mas eu o empurro, olhando ao redor, e o puxo para o terraço da escola.

- Está louco?! Sabia que os gêmeos têm vigias aqui? Não pode falar essas coisas pelos corredores da escola – digo, nervosa, e ele dá de ombros.

- Minha morte é iminente, então eu só quero ser capaz de ser feliz. E posso ser feliz com você, Abelhinha.

Respiro fundo, tentando pensar e, ao mesmo tempo, ignorar seu cheiro maravilhoso. Olho para o céu, e respiro fundo de novo, buscando não enlouquecer completamente.

- Tudo bem – aceito, e ele sorri, se aproxima de mim e finalmente me beija.

Posso estar louca em aceitá-lo, assim, tão fácil..., mas, pensando como o Mãpa, ele realmente aproveitaria. E estou certa, né? Eu sei que ele é a minha pessoa, então não adiantaria negar e me fazer de difícil.

🐺

Atualmente

Estávamos procurando os gêmeos e finalmente os achamos, eles estavam sentados.

- Tharn, Type! - Mãpa chama, mal-humorado, e ambos andam até ele com um sorriso sínico - Onde está o Zy?

- Ah, Mãpa... Eu não sei, sabe? Não está no meu bolso, isso posso lhe garantir - Type diz, e depois morde o lábio tentando não rir.

- Você quer ganhar um puxão de orelha? - papai pergunta, e eles se ajeitam.

- Por que vocês sempre pensam o pior da gente? Somos dois anjos enviados pela deusa, para fazer a vida de vocês mais divertida - Tharn fala, e Mãpa estreita os olhos.

- Vocês preferem ficar de castigo por toda a eternidade, ou preferem nos contar onde o Zy está? - Eles se entreolham, parecendo ter uma conversa silenciosa.

- Se contarmos, vocês não podem nos colocar de castigo. Deem a palavra de vocês - Type negocia.

- Depende do que vocês fizeram. Agora, andem, vamos - Mãpa manda, e eles suspiram, passando a mão nos cabelos - Quando o pegaram?

- Há três dias. Amam tanto ele que nem notaram... - Type debocha e ri, batendo no braço do Tharn, que ri também. Os dois ganham tapas na cabeça do papai que estava bem sério - Aí! Nem sabem brincar... 

....

Oiiee gente tudo bem com vocês ?

Espero que tenham gostado

Beijão

Até o próximo capítulo

betado/revisado sunshine_jmy 

O Supremo E O ômegaOnde histórias criam vida. Descubra agora