Doce Tentação

Capítulo 10

Point of view Melissa Santos.
Segunda-feira.

(...)

Fiz o que Relíquia mandou, tomei banho na água quente e deixei a água cair bem nas minhas costas, a água quente aliviou um pouquinho da dor. Faço uma montanha de dois travesseiros na cama e encosto as costas, ligo a tv e coloco no Discovery, está passando largados e pelados, amo. Não demora muito e eu escuto um barulho vindo da sala acompanhado de passos, Relíquia aparece no meu campo de vista com uma sacolinha na mão.

— A mulher indicou esse antiinflamatório e essa pomada. — Ele joga a sacolinha na cama indo até a minha penteadeira colocando a arma descarregada.

— Eu já usei essa pomada, tem um cheirinho gostoso. — Falo cheirando a pomada de gelol.

Relíquia rir deitando do meu lado.

— Toda noiada. — Diz rindo pegando a pomada da minha mão. — Cheiro de menta né?

— Tudo que tem cheiro de menta é bom.

— Tu não cheira menta e é boa. — Me olha com um sorrisinho de lado. — A mulher falou que o remédio é de oito em oito horas.

Abro a caixinha de remédio vendo a cartela de comprimido.

— Quantas horas? — Pergunto pegando um comprimido bebendo com a água da minha garrafinha.

— Meia noite.

Oito horas eu tenho que tomar o próximo, anoto mentalmente deixando para colocar o relógio para despertar depois.

— Obrigada. — Sorrio colocando a caixinha de remédio em cima do criado mudo. — Quantos que deu?

— É por minha conta, depois você me paga de outra forma.

— Já que você insiste. — Dou de ombros fechando os olhos ouvindo a sua risada rouca.

Ficamos por alguns minutos calados, até ele quebrar o silêncio.

— Quer que passe em tú? — Abro os olhos vendo ele apontar pra pomada, arqueio a sobrancelha olhando para ele.

Ok, esse não é o Relíquia que eu conheço.

— Quê que foi?

— Primeiro, quem é você? Segundo, o que você fez com o Relíquia?

— Se eu fosse você aproveitava meu bom humor. — Fala tirando o tênis. — Nem sempre isso acontece, deita aí pra mim passar. — Ajoelha na cama tirando a pomada da caixinha.

Eu como não sou boba nem nada, deito de barriga pra baixo. Ele sobe o meu blusão soltando um palavrão alisando a minha bunda na maior cara de pau. Olho pra ele por cima do ombro e ele sorrir.

— Nem tudo é de graça.

Relíquia sobe em cima de mim sem soltar o peso ficando de joelhos na cama. Fecho os olhos escutando o barulho das suas mãos esfregando uma na outra, sinto os seus dois dedões na base da minha coluna, ele pressiona os dedos fazendo movimentos circulares subindo logo em seguida.