Capítulo 17

2.4K 145 38
                                    

Point of view Melissa Santos.
Domingo.

Sinto um calafrio na espinha e mordidas na região do meu pescoço, encolho o mesmo ouvindo uma risada rouca.

Puxo o edredom quentinho me aquecendo, me entregando ao sono novamente, sou impedida quando sinto uma ardência na minha bunda junto de um estalo.

— Vamo acordar, bela adormecida. — Reconheço a voz e solto um grunhido baixo. — Mais de dez minutos que tô te chamando.

— Só mais cinco minutos. — Deito a cabeça no seu peito sentindo outra mordida no meu pescoço. — Se você me morder de novo, você vai conhecer a própria cadela.

Foi só eu fechar a boca que ele me morde de novo. Abro os olhos seria encontrando as suas íris claras e seu sorriso carregado de deboche.

— Vem pro soco, branquela. — Não consigo conter a risada, riu enfiando o rosto na curva do seu pescoço.

— Você é muito chato, cara. — Murmuro com a voz abafada. Aproveito que ele não desconfia o porque enfiei o rosto no seu pescoço, e mordo a região na intenção de marcar mesmo. Levanto da cama rápido saindo correndo para o banheiro ouvindo ele xingar.

Tranco a porta para não ter risco dele vir se vingar, encontro sabonete líquido e dou graças a Deus, lavo o meu rosto tirando a maquiagem e escovo os dentes com o dedo mesmo. Faço a minha higiene matinal com calma, destranco a porta com receio. Relíquia me olha sério e molha os lábios.

— Reza pra não marcar, porque se essa porra ficar com marca..

— A intenção é marcar mesmo.

Fico em pé do outro lado da cama me recusando a deitar novamente, coloco a mão na cintura com deboche. Sua risada carregada de maldade soa pelo quarto, em um só movimento ele me puxa montando em cima de mim prendendo os meus braços em cima da cabeça. Solto um gritinho com o susto, foi tão rápido que quando eu vi ele estava em cima de mim.

— Tú gosta de desafiar o perigo, né?

Molho os lábios sorrindo para então falar:

— Adoro!

Seu olhar é carregado de maldade, e um sorriso vingativo toma conta de seus lábios. Só assim então percebo o que ele vai fazer.

— Não, Relíquia!

— Se eu vou ficar marcado tu também vai. — Tento te chutar mas ele prende as minhas pernas. — Vira o pescoço.

— Eu vou te... — Não consigo terminar a frase, pois sinto ele sugar a pele do meu pescoço. — Maldito! Eu mordi, não dei chupão! Larga, Relíquia! Filho da puta.

— Ó, sem show. — Afasta o rosto vendo o trabalho que fez no meu pescoço, sorri maldoso e me olha. — Teve sorte que fiz fraco.

— Fez fraco a minha buceta.

— Se quiser faço nela também, tem caô não.

— Vai se foder.

— Cê tá andando com a boca muito suja ultimamente. — Nega em reprovação.

Encaro ele seria e ele sorri mordendo dessa vez fraquinho o meu queixo, sobe para a minha boca e deixa um selinho molhado.

— Gostosa, vai ficar com a cara fechada? — Pergunta querendo rir.

— Ri mesmo, ri bastante enquanto você está me segurando.

— E quando eu te largar vai continuar na mesma, ou cê vai fazer alguma coisa?

Doce TentaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora