Capítulo 3

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(...)


ALEX



À

s vezes em nossas vidas cometemos erros.


Alguns desses erros não diferem em nada, outros, já nos deixam em um beco sem saída onde o único sentimento que temos é o arrependimento.

Era assim que eu me sentia agora, arrependido. E a cada toque do meu celular que denunciava uma nova ligação da minha até então "namorada" esse sentimento crescia.

Se eu pudesse voltar no tempo eu jamais teria aceitado aquele plano maluco de Ivy mas na ocasião me pareceu ser uma boa ideia.

Causar ciúmes na Angel para ver se ela revelaria seus sentimentos por mim. Estive com ela durante um tempo a ajudando e estava claro que para mim que era mais que uma amizade.

Eu estava tão perdido que só queria uma resposta vinda dela. Nunca fui o cara que sentisse algo mais do que desejo por uma mulher, mas Angel é... Não sei, é a Angel.

Acho que isso deve explicar tudo.

Meus pensamentos foram novamente interrompidos pelo toque insistente do meu celular.

Eu odeio essa mulher!

— O que é? — respondo grosseiramente.

Como ousa falar assim comigo? Eu sou sua namorada! — Ivy gritou com sei tom de voz impaciente.

Era só o que me faltava.

Alex, você está aí? Fala comigo! — exige. — Você não pode me tratar como se eu fosse um nada.

Passo a mão no rosto já perdendo a pouca paciência que eu tinha.

— Ivy, escute bem o que eu vou te falar porque só vou repetir mais uma vez. — falo calmamente. — Você não é minha namorada e nunca será. Tudo o que tínhamos era um acordo que eu jamais teria aceitado se soubesse no que isso iria virar. Amigos se ajudam, lembra? Foram essas as palavras que você usou quando eu concordei com a sua ideia maluca. Mesmo que nunca tenhamos sido realmente amigos! Agora esqueça isso e me deixe em paz!

Sem esperar por uma resposta desligo o celular e coloco no bolso da calça social.

Vou até o banheiro e encaro o meu reflexo no espelho, ajeito novamente o meu cabelo já que tinha bagunçado quando estava estressado.

Coloco meu paletó e finalmente saio de casa indo para a empresa.

Vou o caminho todo lembrando de como costumava ser quando eu estava próximo a Angel.

Eu nunca tive uma amiga de verdade, eram só mulheres que eu levava para a cama. Ela foi a primeira com quem eu quis estar fazendo essas besteiras que amigos fazem.

Nos reuníamos na casa dela para assistir séries e filmes. Ela responsável pela pipoca e eu pela pizza. Era maravilhoso.

Ignoro o aperto que surgiu em meu peito ao recordar essas lembranças, isso passou, eu sei que ficou para trás. Angel ama Gustavo, aquele maldito cretino, mas por que algo me diz que ele não é uma boa pessoa? Será o ciúmes gritando?

Uma Mulher em Minha Vida - Livro 2 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora