Uma Mulher em Minha Vida - Livro 2 (CONCLUÍDO)

Capítulo 23

Pessoal, votem e comentem por favor. Me ajudam demais e assim o wattpad recomenda o livro.

(...)

ALEX

Infarto fulminante.

Essa tinha sido a causa da morte de Glória. Uma senhora tão alegre que contagiava a todos.

Seu sobrinho disse que ela estava bem quando ele chegou do trabalho, disse que o esperava pra jantar mas quando ele desceu do quarto, ela já estava passando mal. No caminho ao hospital ela teve uma parada cardíaca e mesmo com o uso de desfibrilador, os paramédicos não conseguiram reanimá-la.

Ela já chegou ao hospital morta.

Todos estávamos arrasados. Tínhamos ido até o Greenville, Mississipi nos despedir.

A família estava em prantos. Gabriel, sobrinho de Glória, era o mais abalado. Ao que parece, a família inteira se afastou por uma briga que as irmãs tiveram, e a mãe de Gabriel proibiu qualquer contato com a tia aqui em Los Angeles, por isso ela não tinha ninguém até as meninas aparecerem.

Meu anjo estava completamente abalado. E eu não sabia o que fazer para ajudar pois sabia que nenhum remédio curaria a dor.

Mesmo triste pela perda e sem aguentar ver minha namorada sofrendo, permaneci ao seu lado até que ela pudesse dar o seu último adeus.

Kate havia ficado com as crianças, quando chegamos ao aeroporto de Los Angeles a despedida foi breve. Ally estava muito abalada, assim como Susan e Scott, eles partiram para casa e eu fui embora com a Angel.

Dirigia até seu prédio enquanto o silêncio dominava o ambiente, aquilo estava me corroendo por dentro, vê-la tão calada, sofrendo em silêncio, mas eu estava respeitando o seu espaço e continuaria assim.

Estacionei em uma vaga e subi abraçado com ela. Entramos no apartamento e ela se jogou no sofá.

— Por que dói tanto, Alex? — ela perguntou depois de um tempo. Seus olhos perdidos, fitando o nada.

A abracei apertado.

— Eu queria dizer que vai passar, amor. Mas sabemos que não vai. Com o tempo a dor ameniza, mas esquecê-la será impossível. — beijei sua testa. — Eu vou estar aqui com você a todo momento, sempre que precisar de mim.

Angel voltou a chorar compulsivamente, fiquei ali, abraçado com ela tentando a consolar por causa da dor que eu sabia mais do que ninguém que nunca iria passar.

(...)

Preparei um chá para Angel e ela se acalmou um pouco mais. Tomou um banho e foi para a cama. Tentei arrumar as coisas que estavam espalhadas pelo apartamento antes de ir vê-la novamente.

Dei duas batidas na porta do seu quarto antes de entrar. Ela estava encolhida, a cama parecia tão enorme em baixo dela. Me aproximei.

— Angel? — a chamei baixo. — Quer alguma coisa?

Ela fungou, antes de negar com a cabeça.

— Estou no quarto ao lado amor, se precisar de mim, pode me chamar. — dei um beijo no seu rosto e me virei para sair, mas parei quando ouvi ela chamar meu nome.