Capítulo 40

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ANGEL

Verifico a minha bolsa e pego tudo o que preciso antes de sair para o trabalho. Dou uma olhada na minha carteira e está tudo certo, vou precisar passar na farmácia e comprar uma pílula no horário de almoço.

— Senhorita Grace, bom dia.

Me viro e encontro Greta, a diarista que Jô me recomendou para me ajudar aqui em casa já que estou trabalhando mais. Jô estava certa, ela é muito simpática.

— Greta já disse que não precisa me chamar de senhorita, Angel está bom. Temos quase a mesma idade, não precisa de tanta formalidades.

Greta é uma mulher bem bonita, tem em torno de trinta anos e um corpo de dar inveja em muitas mulheres.

— É o costume, Angel. Já chamei de senhorita muitas meninas que não tinham nem dez anos, por insistência das mães.

— Aqui mão precisa ser assim. — falei com um sorriso e ela concordou sorrindo.

Tomei um gole do meu café que havia colocado no meu copo antes de voltar a falar com ela.

— Eu já estou de saída, mas deixei café pronto com umas panquecas e tem suco de laranja na geladeira. Sinta-se a vontade e não precisa correr, o que você não puder fazer, eu consigo.

— Obrigada Angel.

Sorri e já estava me preparando para sair de casa quando ela me chamou.

— Eu estava limpando suas coisas e encontrei uma carta dentro da sua bolsa. Deixei aqui em cima para avisá-la mas acabei esquecendo.

Ela me entrega o envelope.

— Como você não pegou, só lembrei de falar agora.

O encarei, havia dias que isso estava por aqui e eu ainda não havia aberto.

— Obrigada Greta. No dia em que peguei, tive um compromisso. Eu devo tê-la esquecido já que estou sempre trocando de bolsas.

— Tudo bem então, tenha um ótimo dia Angel. — disse enquanto se virava e seguia pelo corredor.

— Você também. — falei e dessa vez saí de casa.

(...)

No meu horário de almoço eu saí da empresa e fui até um restaurante que eu gostava. Iria almoçar sozinha hoje já que o jantar em que Alex estava ontem teve que se tornar um almoço, ele saiu às pressas e ainda estou surpresa por ele ter chegado a minha casa em dez minutos.

Ele deveria ter dirigido como um louco!

Sorri ao lembrar o motivo dele ter feito isso.

Me sentei em uma mesa no final do restaurante, era reservada e eu preferia assim. Fiz o meu pedido e aproveitei para responder umas mensagens do meu grupo com Kate e Ally.

Almocei e estava com um ótimo humor, resolvi pedir um petit gâteau acompanhado de sorvete.

Enquanto a sobremesa não vinha, me lembro da carta e a pego em minha bolsa.

Uma Mulher em Minha Vida - Livro 2 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora