Capítulo 57

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ANGEL

Nosso jantar realmente tinha sido muito agradável. Como sempre, o restaurante nunca nos decepciona coma os pedidos.

Estávamos apreciando a sobremesa, Alex e eu escolhemos uma cheesecake de sobremesa que estava maravilhosa.

— Você se apegou mesmo a esse lugar, não é? — ele pergunta.

Termino de engolir um pedaço da sobremesa antes de responder.

— Não é que me apeguei, só nunca tinha conhecido outro lugar depois que cresci. Quando eu conheci a Ally ela já havia sido trazida para os Estados Unidos e eu morava na Filadélfia, lá na Pensilvânia. — dou um meio sorriso. — Quando saímos do orfanato, conseguimos ir para Los Angeles e de lá eu nunca mais sai, até alguns anos atrás.

— Uau. — balança a cabeça. — Então é mesmo muito difícil não se apaixonar logo por Londres.

— Exatamente.

Nós dois rimos.

— Mas não pense que por eu ter me deslumbrado por Londres, eu não sinta vontade de voltar. Eu sinto falta de cada pedacinho de Los Angeles. — falo com um sorriso bobo. — Foi aqui que eu ganhei o nosso filho, mas foi lá que eu vivi um dos melhores momentos da minha vida.

— Eu digo a mesma coisa. — nossos olhares se encontram. — Já terminou? Quero te levar lá para cima.

— O quê? É sério? — Engulo em seco.

— Sim. Algum problema? — me olha, confuso.

— Bom, é que na verdade nunca fui no 72° andar. Sempre fiquei na área coberta.

— Você nunca foi no observatório? — parece desacreditado.

— Não.

— Mas isso é incrível! — ele está maravilhado.

— Por que? — pergunto sem entender essa empolgação.

Alex pega na minha mão.

— Eu imaginei que você conhecesse cada cantinho desse lugar mas saber que você ainda não apreciou completamente um dos melhores pontos turísticos de Londres e que vai fazer isso comigo, me deixa animado.

Sorri pela sua empolgação.

— Vamos lá então, confesso que estou ansiosa.

Alex insistiu em pagar a conta e eu deixei. Subimos pelo elevador até chegar no andar 68 e apreciamos uma bebida enquanto observamos a vista. Já era tarde então não havia movimentação de muitas pessoas aqui.

— Podemos subir quando você quiser. — ele me fala.

Um friozinho tomou conta do meu corpo, não importa quantas vezes eu tenha ido ali, era a primeira vez que eu subiria até o mirante, e seria com ele. É como se fosse... Especial.

— Vamos lá.

Ele estica a mão para mim e eu a pego. Caminhamos juntos até o elevador que pelo que eu entendi nos leva até lá em cima em uma parte protegida pelo vento.

Uma Mulher em Minha Vida - Livro 2 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora