Uma Mulher em Minha Vida - Livro 2 (CONCLUÍDO)

Capítulo 53

ANGEL

— Você está bem? — Alex pergunta.

Estávamos sentados no banco da praça, Ally achou uma boa ideia sair depois do almoço com as crianças e aproveitar hoje já que ela iria embora amanhã.

As crianças estavam brincando no gira gira carrossel com a Ally que ria alto a cada vez que eles pediam para ela girar mais rápido.

— Eu acho que estou. — respondo.

— Ficou chateada com o que aconteceu com ele?

Olho para ele, sentado ao meu lado. Ele não me olha, seus olhos estão em Tom e um sorriso pequeno está em seus lábios.

— Não. — falo e ele se volta para mim. — Como eu disse a Ally, Gustavo fez mal a muita gente e quem faz, paga. — dou de ombros. — Ele pagou.

— Fico aliviado que você não tenha ficado mal por isso.

— Eu também.

Voltamos a olhar as crianças até que resolvo quebrar o silêncio.

— Alex, eu estava pensando... — exito quando ele me olha. Respiro fundo e continuo. — Ally vai embora amanhã e as coisas estão muito bem entre você e Thomas. Se você quiser, não precisa ficar pagando hotel. Você pode ficar na minha casa enquanto permanecer em Londres.

Segundos se passam e ele não tira essa expressão besta do rosto. Ele está com as sobrancelhas arqueadas, olhos arregalados e boca aberta.

Controlo minha vontade de dizer que ele pode ficar no hotel mesmo.

— Uau... Bom... Poxa...

Que raiva!

— É só se você quiser, não se sinta pressionado.

— Não, não é isso. Eu só não esperava por isso. — fala com as mãos. — Agradeço o convite e sem dúvidas vou aceitá-lo.

— Tudo bem.

— Eu vou até lá. — Alex se levanta quando Tom o chama com uma das mãos.

E assim passamos uma tarde muito agradável no parque.

(...)

— Eu vou sentir tanto a sua falta. — Ally me abraça apertado.

— Talvez não precise sentir mais tanta saudades assim.

— O que você quer dizer? — se afasta só para me ver melhor.

— Anthony me fez uma proposta, ele quer ficar aqui em Londres e me passar a diretoria das empresas de Los Angeles.

— Mas isso é maravilhoso, Angel! — grita empolgada.

— Shiiiu! — levo o indicador aos lábios, pedindo silêncio. — Eu ainda não aceitei.

— E por que não?

— Porque só farei isso se Thomas estiver confortável, ele nunca esteve em Londres então talvez ele não aceite muito bem a ideia de sair daqui.