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(...)
ANGEL
— Vai ficar tudo bem, meu amor. — digo acariciando os cabelos de Thiago.
Chegamos a pouco no orfanato e enquanto dona Sofia separava alguns papéis, eu estava aqui com ele.
— Angel, você levará ele? — pergunta, quando retorna.
— Sim.
— Aqui está tudo o que você precisa, me mantenha informada, por favor. — assinto, ela vai até ele e da um beijo no topo de sua cabeça. — Ficará tudo bem, Thiago.
— Obrigada tia Sofia.
Saímos de lá e entramos no carro de Alex, sento atrás junto com Thiago.
Ele aperta a barriga e faz carta de dor. Isso me parte por inteiro.
Alex começa a dirigir e digo a ele para onde devemos ir.
— Quando você começou a sentir dor, Thiago?
— Foi hoje a noite. Eu estava brincando e depois minha barriga começou a doer.
— Do que você estava brincando?
— De desafio. Os meninos me desafiaram a pegar a pedra de mar da mesa para provar que sou forte.
— Pedra de mármore. — Corrijo-o.
— É, isso. Então eles me desafiaram e eu a levantei.
— Mas aquilo é muito peso para você. — suspiro. — Nós não já conversamos sobre certos tipos de brincadeiras?
— Desculpa tia, mas não sabia que aquilo me faria mal. Era só uma brincadeira. E eu provei que sou forte.
Oh meu Deus.
— Tudo bem. Eu sei que você é muito forte.
Aperto a mão que ele estendeu para mim e retribuo o sorriso genuíno que ele me deu.
Volto a prestar atenção nas ruas e só então percebo que Alex já passou do hospital público que deveríamos ir.
— Alex, para onde você indo?
— Para o hospital. — responde como se fosse o óbvio.
— Eu sei, engraçadinho. Mas já devíamos ter parado no hospital a alguns quilômetros atrás.
Ele bufou.
— Angel, você ao menos viu a situação daquilo? Tinha filas formadas do lado de fora. Se tivéssemos ido para lá, só sairíamos de madrugada.
Depois de alguns minutos, paramos em frente a uma clínica particular. Alex desce do carro e abre a porta para mim.
— Oh, não! Não e não. O que estamos fazendo aqui? Não temos convênio médico e muito menos dinheiro para isso, Alex. — Aponto para o hospital.
— Angel, só relaxe. Tudo bem?
Eu queria pedir para ele nos levar de volta para o outro hospital, mas eu sabia que ele tinha razão quanto a demora. Então apenas assenti e ele agradeceu.
— Consegue andar, amigão? — perguntou ao Thiago.
— Consigo, mas ainda tá doendo aqui. — aponta para a barriga enquanto morde os lábios.
Alex arranja uma cadeira de rodas e coloca Thiago sentado. Entramos no hospital e vamos até a recepção.
— Boa noite, por favor precisamos passar com o pediatra. É urgente. — Alex disse. — Ele começou a sentir umas dores fortes na barriga e estão se intensificando cada vez...
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Uma Mulher em Minha Vida - Livro 2 (CONCLUÍDO)
Roman d'amourAngelique Grace é uma jovem batalhadora que desde cedo aprendeu a lutar pelo que quer. Angel vive em um relacionamento abusivo mas apesar de todos tentarem abrir os seus olhos, ela não consegue enxergar. Depois de descobrir a verdade por trás de seu...