Capítulo 9

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(...)

ANGEL

— Vai ficar tudo bem, meu amor. — digo acariciando os cabelos de Thiago.

Chegamos a pouco no orfanato e enquanto dona Sofia separava alguns papéis, eu estava aqui com ele.

— Angel, você levará ele? — pergunta, quando retorna.

— Sim.

— Aqui está tudo o que você precisa, me mantenha informada, por favor. — assinto, ela vai até ele e da um beijo no topo de sua cabeça. — Ficará tudo bem, Thiago.

— Obrigada tia Sofia.

Saímos de lá e entramos no carro de Alex, sento atrás junto com Thiago.

Ele aperta a barriga e faz carta de dor. Isso me parte por inteiro.

Alex começa a dirigir e digo a ele para onde devemos ir.

— Quando você começou a sentir dor, Thiago?

— Foi hoje a noite. Eu estava brincando e depois minha barriga começou a doer.

— Do que você estava brincando?

— De desafio. Os meninos me desafiaram a pegar a pedra de mar da mesa para provar que sou forte.

— Pedra de mármore. — Corrijo-o.

— É, isso. Então eles me desafiaram e eu a levantei.

— Mas aquilo é muito peso para você. — suspiro. — Nós não já conversamos sobre certos tipos de brincadeiras?

— Desculpa tia, mas não sabia que aquilo me faria mal. Era só uma brincadeira. E eu provei que sou forte.

Oh meu Deus.

— Tudo bem. Eu sei que você é muito forte.

Aperto a mão que ele estendeu para mim e retribuo o sorriso genuíno que ele me deu.

Volto a prestar atenção nas ruas e só então percebo que Alex já passou do hospital público que deveríamos ir.

— Alex, para onde você indo?

— Para o hospital. — responde como se fosse o óbvio.

— Eu sei, engraçadinho. Mas já devíamos ter parado no hospital a alguns quilômetros atrás.

Ele bufou.

— Angel, você ao menos viu a situação daquilo? Tinha filas formadas do lado de fora. Se tivéssemos ido para lá, só sairíamos de madrugada.

Depois de alguns minutos, paramos em frente a uma clínica particular. Alex desce do carro e abre a porta para mim.

— Oh, não! Não e não. O que estamos fazendo aqui? Não temos convênio médico e muito menos dinheiro para isso, Alex. — Aponto para o hospital.

— Angel, só relaxe. Tudo bem?

Eu queria pedir para ele nos levar de volta para o outro hospital, mas eu sabia que ele tinha razão quanto a demora. Então apenas assenti e ele agradeceu.

— Consegue andar, amigão? — perguntou ao Thiago.

— Consigo, mas ainda doendo aqui. — aponta para a barriga enquanto morde os lábios.

Alex arranja uma cadeira de rodas e coloca Thiago sentado. Entramos no hospital e vamos até a recepção.

— Boa noite, por favor precisamos passar com o pediatra. É urgente. — Alex disse. — Ele começou a sentir umas dores fortes na barriga e estão se intensificando cada vez...

Uma Mulher em Minha Vida - Livro 2 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora