If our love is wrong- Lawlu

Colapso

POV LAW

Saí da sala com muitos pensamentos, hipóteses, do que fiz para o Luffy-ya me evitar, não olhar mais para mim. Enquanto passo no corredor oiço um barulho dentro sala..... o barulho do Luffy-ya a cair!!! EU QUERO VOLTAR ATRÁS!!! EU QUERO MUITO VOLTAR ATRÁS!!!!, mas..... o meu corpo..... o meu corpo não se moveu.... não sai do sítio...... a única coisa que sinto no meu corpo é ele aceder. Fico ajoelhado no chão, de frente para a parede.... a minha única reação é colocar a mão na mesma, como se fosse conseguir atravessá-la para abraçar o Luffy-ya...... olho para o chão e vejo gotas.... (gotas?) De onde elas apareceram? Não está a chov-....... ahhh....... Já sei..... sinto o meu rosto húmido.... estou a chorar...... em poucos segundos choro como se o mundo estivesse a desabar, não é como se fosse mentira, porque sinto o meu próprio mundo a entrar em colapso..... Quem diria que gostar de alguém era amargo e doce ao mesmo tempo.......

-Law? Law! Estás bem?!

Sinto alguém a tocar no meu ombro. Olho em direção da voz e vejo a Robin-ya.

-Robin.... Sensei.....

-Law o que se passa?! O que aconteceu?!

A única resposta que lhe consigo dar é chorar mais.

-Law....... anda comigo vamos até à sala de professores para falar. Anda.

Sinto a Robin-ya levantar-me e levar-me com ela em direção à sala de professores.

POV LUFFY

Eu não aguentei mais e as lágrimas começaram a cair fervorosamente, tapei a minha boca, fazendo com que nenhum som escapasse. Eu queria tanto ir atrás dele, mas o meu corpo simplesmente não saia do lugar. Porque é que isto tem de ser tão difícil? Logo de seguida memórias de quando vi o Torao sorrir pela primeira vez, vieram á minha cabeça. Naquele momento questionei-me do porquê? Porque é que ele fazia isto comigo? Porque me confundia desta maneira? Eu não aguento mais estar nesta incerteza, eu preciso....preciso de saber se ele sente o mesmo, que este sentimento descontrolado, não é só da minha parte...esta vontade de o ter...

Depois de uns 15 minutos, tentei levantar me devagar, sentia a cabeça á roda, mas devia ser pelo choro de há pouco, que ainda se fazia um pouco presente, devido aos pequenos soluços que ainda escapavam da minha garganta. Saio da sala e vejo que o sol já estava a pôr se, os corredores estavam vazios e apenas alguns funcionários se encontravam no edifício. Fui andando pelos corredores até chegar á saída que dava para o parque de estacionamento, onde estava o meu carro.

-Eu ....tenho...de voltar.. pra casa... aw!

Merda...a minha cabeça estava a doer e já estava a ver tudo a rodar de novo, tento chegar rápido ao meu carro e encosto me no mesmo, com a mão na cabeça começando a ver tudo escurecer.....de longe apenas ouço uma voz a chamar-me.