If our love is wrong- Lawlu

Missão: Atormentar - Parte 2

                            POV LAW

O Luffy-ya puxou-me para o quarto e vejo ele a fechar a porta e a encostar-se na mesma.... O irmão dele sabe de nós? Como? Quer dizer.... Eles são irmãos, é normal que confiem um no outro..... Pergunto-me, até a que ponto o Ace-ya sabe.

-Hey... Estás bem?

-Queres que seja sincero? Sim e não, sim......

Vejo-o a andar de um lado para o outro a ritmo frenético como se fosse abrir um buraco no chão. Compreendo-o perfeitamente. Eu ainda não consigo acreditar que o rapaz que o meu pai convidou, fosse o irmão do Luffy-ya.... E ainda por cima, como é que nós vamos conseguir algum tempo para nós com o meu pai? O meu pai não sabe nada da minha relação com o Luffy-ya. De repente, o Luffy-ya parou e encolheu-se, com as mãos na cara. Chego ao pé dele, abraçando-o e tentando o acalmar o melhor possível. Sinto, aos poucos, ele a relaxar um pouco e dar um pequeno sorriso e a olhar para mim.

-Entãaaaao, o Law está a mostrar-te o quarto, é?

Nós damos um salto, com o susto que apanhamos. O Luffy-ya sai dos meus braços e eu sinto a minha cara a ferver. O Luffy-ya vai de uma rajada até à porta e abre com uma fúria incrível!

-Ace!! Eu juro-te que ainda te faço comer areia durante estas férias!!

Oh céus.... Vejo a picardia entre irmãos, mesmo à minha frente. Admiro o Cora-san não ter vindo ao piso de cima, com este barulho todo.

-Não te preocupes Law, o Ace sabe como puxar os cordelinhos ao Luffy, mas não exagerando. Desfrutem das férias e não pensem demais.

-Obrigado Marco-sensei!

-Aqui não precisas de me chamar sensei Law, estamos de férias no final das contas, e acho que o Luffy também não quer que o chames assim.

Ao falar com o Marco-sensei, sinto que nós os dois ganhamos um anjo da guarda. Passado um bocado, fomos para o piso de baixo. Observo o Ace-ya a falar com o meu pai e vejo o Cora-san a referir o facto do Luffy-ya ser meu professor.

-Sabes que eu consigo ouvir-te, não sabes?

A sério, pai? Eu quero um buraco para me esconder... Ouço o Luffy-ya a falar sobre como eu estou a ir bem nas aulas. Meu deus, este homem vai me matar aos poucos. A vontade que eu tenho de o agarrar e beijá-lo até não haver amanhã!

-O que dizem de ir dar uma volta pela praia antes de almoço?

Obrigado pai! Toda a gente concordou em irmos à praia. Enquanto o meu pai está a falar com o Ace-ya, o Marco-ya está a tirar fotografias e eu o Luffy-ya estamos um pouco mais atrás a observar o mar. Quando ouço o Luffy-ya.

-Sabes uma coisa? Desde criança que adoro o mar, teve sempre algo dentro de mim que me chamava, como se pertence-se a ele de alguma maneira. Quem sabe se na minha vida passada fui algum tipo de rei dos piratas e tu eras um dos meus aliados!

-Quem sabe...

Espero ter conhecido o Luffy-ya numa vida passada. Recomeçamos a andar em direção ao restaurante, tentando dar a mão ao Luffy-ya sem o meu pai e o Ace-ya verem. Chegando ao restaurante, sentamo-nos numa esplanada com vista para o mar, quando o Luffy-ya avisa que vai ao WC. Em microsegundos, penso num plano e levanto-me com a mesma desculpa. Ao entrar no WC, empurro o Luffy-ya para dentro do cubículo e dou-lhe um beijo carregado de desejo.....saudade....

-Tu és doido! O que estás aqui a fazer?

-Desculpa, mas eu já não aguentava mais!

-A sério? Nem meio dia passou e já estão assim! Mas vá lá? Uma cabine do WC?

A minha cara aqueceu à velocidade da luz!! Bolas!! Como o Ace-ya por perto, não vai ser nada fácil de estar com o Luffy-ya. O Luffy-ya saiu da cabine na velocidade do flash para dar um sermão no Ace-ya. Oh Deuses.... Por favor... Ajudem-me..... O Ace-ya só se ri e olha para mim.

-Trata bem o meu irmão, sim? És um bom rapaz e fazes o Luffy feliz, então só te tenho a agradecer.

O Ace-ya dá-me uma pequena palmada no braço, enquanto eu o olho de forma abismado com uma ligeira sensação de orgulho, por ter ficado a saber que faço bem ao irmão dele. Sinto que tirei algumas conclusões precipitadas em relação ao Ace-ya. Depois disso fomos comer durante várias horas.

»»————>Noite<————««

Estávamos todos prontos para ir dormir, sendo que já eram duas da manhã, quando ouço alguém a bater à porta. Abro e vejo o Luffy-ya, que me deseja uma boa noite e dá-me um beijo lento. De seguida, fecho a porta e penso como vai ser estas semanas de férias ao estar na mesma casa com Luffy-ya. Visto o pijama que era composto por uns calções amarelos e uma camisola de manga cavada branca, dando realce as minhas tatuagens. Fui em direção à janela, para poder apreciar mais um pouco a paisagem, quando reparo que o Luffy-ya está na varanda. Depois de pensar um pouco, se o Ace-ya estaria acordado ou não (não será preciso explicar o porquê), decidi saltar o pequeno muro que dividia a varanda e agarro o Luffy-ya por de trás, roçando o meu queixo no pescoço dele, fazendo ele soltar pequenos suspiros. Trilhei o pescoço dele com beijos até eu o virar para mim e dar um beijo longo, com suspiro de ambos. Sinto as pernas do Lu a falhar e quando dou conta, estamos no chão, comigo por cima dele. Afasto-me um pouco, para poder admirá-lo e dou-lhe outro beijo mais profundo, mais necessitado. A vontade de lhe tocar surge num piscar de olhos e no momento que lhe vou tocar....

-Ham, hammm..... Não acham que o sítio que vocês estão, não é o mais apropriado e confortável para um exercício mais "particular"?

Levantei-me o mais rapidamente possível!! Que merda!! O irmão dele está nos a ver?! Quando levantei a cabeça para ver a outra parte da varanda, não vi o Ace-ya... Mas que infernos?

-Deves te estar a perguntar se foi só uma ilusão ou a tua consciência. Lamento desiludir, mas sou mesmo eu em carne e osso. Hahahaha. Só que estou atrás do muro. Não quero ver, nem imaginar o meu irmãozinho mais novo nesses preparos. O meu maninhoooo TT.TT

Neste preciso momento, se houvesse um buraco para me enterrar..... Eu entarraria-me até ao fim dos meus dias. E mais uma vez, o Lu levanta-se do chão e começa a discutir com Ace-ya, de o porquê de ter interrompido.... Muito devagar, passo o muro para o meu quarto, encolho-me e tento esconder o quanto embaraçoso foi o momento. NÃO ENQUANTO ESTAVA COM O LU, mas depois, claro.... Estou a sentir o quanto estas férias vão ser divertidas para alguém.