20 - A Intimidade

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Mariana

É muito estranho dormir em uma cama que não é sua mas estava tão cansada que não foi difícil me entregar ao sono, diferente dos outros dias que estava sempre de ressaca, acordei bem como se fizesse anos que não dormia tão tranquila e calma, senti um cheiro gostoso de comida e resolvi levantar seguindo o aroma delicioso de café fresco sendo feito daquele instante.

Quando chego na cozinha vejo Vinícius sem camisa em frente ao fogão fazendo café e torradas, quando fui me aproximando vejo que ele não está só sem camisa mas apenas de cueca, Vinícius estava distraído não notando que já tinha acordado, fiquei um bom tempo olhando pra ele, não poderia negar sua beleza como também seus ombros largos e o fato de serem atrativos e chamativos.

- Minha linda, espero que goste de café normalmente tomo café da manhã perto do trabalho por isso não vou poder servir um banquete para você.

Continuei olhando seu corpo apenas com a parte de baixo coberta com a cueca, observei que o seu membro marcava a peça de roupa íntima, pela primeira vez senti desejo e uma vontade incontrolável de beijá-lo e sentir seu pau encostando em mim. Sacudo a cabeça percebendo como isso é insano e depravado, já não basta ter dormido no apartamento de um homem solteiro agora estou tendo desejos por ele.

- Mari, está tudo bem?

Estava tão focada em meus pensamentos que acabei não conversando com ele.

- Estou bem, gosto de café mas com licor como você bem sabe. Onde colocou minha garrafa de vinho de ontem?

Não é seguro ficar aqui, Nuno pode aparecer a qualquer momento, sei que provavelmente vem aqui ver o irmão por isso quanto mais rápido ir embora maior a probabilidade de ficar protegida daquele monstro. Vinícius foi um lorde comigo permitindo que dormisse aqui mas não posso esquecer quem ele é e quem é seu irmão.

- Porque vai embora tão cedo? Hoje não vou trabalhar, estava planejando ficar aqui com você. Almoçarmos, assistirmos um filme, enfim passar o dia juntos, minha linda!

- Vinícius, agradeço por tudo que fez ontem mas é melhor ir embora, não quero atrapalhar.

Vinícius foi até onde estava com a xícara de café nas mãos, fiquei observando seus gestos, como colocou a xícara na boca assoprando calmamente o líquido, seu olhar que me avaliou de cima em baixo como se quisesse ver algo que o ajudasse a me convencer a ficar.

- Mariana, façamos assim: toma um café comigo sem licor, comi alguma coisa, tome um banho, passe o dia aqui e depois entrego sua garrafa de vinho. Poderá ir embora tranquilamente mas quero sua cia hoje.

Ele parecia muito convencido de que conseguiria me manter aqui principalmente por ter usado a questão da garrafa de bebida como uma maneira bem sutil de me manter aqui com ele.

- Vejo que sabe barganhar muito bem, Vinícius, sabe bem que não vou embora sem minha bebida por isso acredito que a tenha escondido muito bem. Você venceu! Vou passar o dia com você mas se Nuno aparecer pode ter certeza que vou sumir no mundo e nunca mais vai saber de mim.

Não posso baixar a guarda mas também preciso do meu vinho, se ele quer passar o dia comigo e eu tiver minha bebida no final desse dia tudo valerá a pena. Resolvi ir até o balcão pegando uma xícara e depois o bule para colocar café, Vinícius não parava de olhar para mim não parecia nenhum pouco preocupado de estar apenas de cueca perto de mim.

- Pretende ficar só de cueca o dia inteiro? Sei que você está no seu ambiente mas não acredito que seja apropriado ficar apenas de cueca perto de mim.

Mariana Entre Dois Amores (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora