Mariana Entre Dois Amores (Concluído)

25 - A festa de boas vindas - 1ª parte

Votem e comentem!

Nuno

– Essa boate realmente é linda, sua família tem um excelente bom gosto. Tem certeza de que foi uma boa ideia ficar com você no camarote? Não quero causar desconforto!

– Alina, não é uma boa ideia, na verdade, é péssima. Preciso ser sincero com você, meus primos já pediram para parar de ficar com você e Jarbas pediu para não trazê-la mas como sabe não estou preocupado com a opinião deles, sobre Vinícius, ele confirmou o que você já tinha me dito portanto não teremos a cia dele, não sei se vira acompanhado caso não venha posso convencê-lo.

Alina andava ao meu lado chamando a atenção de vários homens no decorrer do caminho até o camarote, ela é uma mulher bonita e atraente, qualquer homem aqui gostaria de ter uma mulher como ela ao lado. Confesso que transar com ela é ótimo mas nossa relação é muito mais de amigos que transam do que de cliente com contratada, claro que pago pelos seus serviços mas por exemplo hoje ela veio como minha acompanhante sem cobrar nada.

Quando chegamos ao camarote, Paolo já estava com Graciela, Jarbas com Alessa, Alejandra, Aurélio e Marco conversavam animados com Violeta Grassi, fiquei sabendo que Graciela havia chamado a princesinha do vinho mas imaginei que  ela não viria, todos sabem que guarda luto pelo marido que morreu e que na verdade esta bem vivo. Assim que eles nos viram não esconderam sua expressão de espanto e descontentamento, mas não me importo, avisei que Alina viria, eles sabem que não estava de brincadeira.

Alessa veio até nós mas pelo jeito que andava sei que não é ela mas sim Cassandra, entro na frente de Alina sabendo que posso esperar um vendaval, essa personalidade ao mesmo tempo que é atraente também é perigosa e pode fazer algo contra Alina.

– No me tengas miedo, primo. No atacaré a tu puta, no te preocupes, solo me gustaría darle um mensaje. Nada que esa hermosa perra no sepa ya. (Não tenha medo de mim, primo. Não vou atacar sua puta, não se preocupe, só gostaria de passar um recado a ela. Nada que essa linda vadia já não saiba.)

– Cassandra, ¡no tienes derecho a decir nada! Vuelve com tu amante, eres uma mujer casada y aún te acuestas com mi primo. (Cassandra, você não tem o direito de dizer nada! Volte para seu amante, você é uma mulher casada e ainda dorme com meu primo.)

Ela começou a rir como se nada a deixasse desconfortável, já havia ouvido sobre seu jeito de encarar as situações adversas mas agora estando frente a frente com Cassandra Castilho é evidente e arrepiante como ela tem um domínio do ambiente, isso é impressionante.

– Nuno, no seas así, sabes que atacarme no detendrá lo que tengo que decir. No son palabras insignificantes de um ser como tú que me afectarán, si ni el más grande torturador de este país pudo, tú no serás quien me lo ordene em la boca. (Nuno, não fique assim, você sabe que me atacar não vai impedir o que tenho a dizer. Não são palavras insignificantes de um ser como você que vão me afetar, se nem mesmo o maior torturador deste país poderia, você não será aquele que vai mandar da minha boca.)

Jarbas foi até ela segurando o seu rosto, ele sabe como trazer Alessa de volta, sei que a outra não falaria nada, confesso que gosto mais dela do que dessa Cassandra, talvez porque saiba que como minha tia, Cassandra consegue ver o meu interior.

– Deixe Alessa voltar, Cassandra, por favor, gitana!

– Esta vez no, amor, el viento sopló em mi oído, la puta necesita escuchar. Alessa sabe que no puede ir contra el viento. (Desta vez não, amor, o vento soprou no meu ouvido, a vadia precisa ouvir. Alessa sabe que não pode ir contra o vento.)