oito

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𝕾𝖆𝖓𝖙𝖔𝖗𝖎𝖓𝖎, 𝕲𝖗𝖊𝖈𝖎𝖆

Iago demorou alguns segundos para retribuir o beijo, mas logo ele se movimentou

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Iago demorou alguns segundos para retribuir o beijo, mas logo ele se movimentou.

Suas mãos vieram parar em minha cintura e ele me apertou devagar, me puxando para mais perto dele e colando nossos corpos. Cedi rapidamente quando ele pediu permissão para usar a língua e quase suspirei ao sentir a dele na minha.

Arranhei a nuca de Iago, sentindo ele se arrepiar. A resposta dele veio no beijo, quando ele aprofundou mais o mesmo.

O beijo inicialmente foi apenas para que eu não saísse por baixo diante de toda aquela situação com Theo, mas Iago fazia aquilo tão bem que me fazia até perder o foco principal.

Nos afastei devagar, mesmo com a vontade de continuar sentindo o carinho que a língua dele fazia na minha.

Olho na direção de Theo, vendo que ele caminhava de volta para a mesa onde estava. Ele praticamente se jogou na cadeira, parecendo irritado, e então eu voltei a atenção para Iago, que me encarava.

— Desculpa. — Sussurro. — Não pensei direito na hora, mas é que o Theo estava vindo pra cá e...

Iago me interrompeu. Eu até o xingaria por ele ter feito aquilo em qualquer outra situação, mas não ousei reclamar por sentir os lábios dele nos meus outra vez.

As mãos de Iago me apertaram novamente e eu quase soltei um gemido quando senti a língua dele na minha outra vez.

Nos separamos assim que o ar fez falta. Iago deixou alguns selinhos em meus lábios e eu me afastei devagar.

— Está bem, você já me ajudou. — Sussurro e dou dois tapinhas no ombro dele, me afastando mais.

— De nada. — Falou sorrindo e eu mordi o lábio, desviando o olhar para o balcão. — E então, quer ir embora?

— Nós não vamos transar! — Digo e ele solta uma gargalhada.

— Eu não estava pensando nisso. — Disse e eu o olhei desconfiada. — Você tem uma péssima impressão sobre minha pessoa, Malu.

Ouvir ele me chamando de Malu parecia estranho, já que ele só se referia a mim com os apelidinhos idiotas. Acho que eu já estava até acostumando.

— E a culpa disso é sua. — Retruco. — No primeiro dia na minha casa já estava falando sobre dividir o quarto e ainda quer que eu acredite que você não é um tarado. — Resmungo.

— Tarada é você que me beijou do nada!

— Eu pedi desculpas. — Falo entre dentes.

— Isso retira o beijo? — Retrucou.

— Seria ótimo se retirasse, porque eu já me arrependi! — Digo e ele me encara. Retribuo o olhar, levantando uma das minhas sobrancelhas.

— Mentirosa. — Sussurrou.

— Tarado. — Falo e viro as costas, saindo do bar.

*

O caminho de volta para casa não foi tão silencioso como o de ida.

Iago e eu discutimos durante todo o percurso, ainda sobre o assunto do bar. Ele dizia que não era aquele tipo de cara que dava um beijo e já queria transar, e eu retrucava dizendo que ele era o tipo que nem beijava antes de sugerir.

— Se você quer saber, eu não transaria com você! — Falou assim que entramos em casa e eu bati a porta.

— Que bom, porque eu não achei a minha buceta no lixo para dar pra você algum dia! — Digo e retiro os meus saltos, os jogando ao lado da porta.

— Mas a boca deve ter achado, não é? Pra ter me agarrado daquele jeito no bar... — Disse e eu o encarei, vendo ele com um sorrisinho no rosto.

— Se arrependimento matasse... — Murmuro e desvio do mesmo, caminhando para o banheiro. — E eu já disse que foi por causa do Theo!

— Ah, me engana que eu gosto. — Falou, me seguindo. — Sabe o que eu acho? Que está usando esse Theo como desculpa, porque você deveria estar querendo me beijar desde que eu cheguei e...

O interrompi soltando uma gargalhada.

— Iago, me poupe! — Digo e me viro para ele. — Eu só queria fazer ciúmes no Theo. Você estava na minha frente, eu não pensei direito e aí te beijei.

— Malu...

— Até parece que eu te beijaria em qualquer outra situação. — O interrompo e o olho de cima a baixo, fazendo careta. — Você nem faz o meu tipo.

— É, eu percebi que você gosta de feios. — Disse e cruzou os braços.

— Gosto dos que não são insuportáveis! — Falo. — Agora dá licença que eu vou lavar a minha boca com água sanitária!

Bato a porta do cômodo na cara dele, que soltou um palavrão e deu um chuve de leve na porta.

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tô empolgada
tomara q isso dê certo

Ainda em SantoriniOnde histórias criam vida. Descubra agora