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𝕾𝖆𝖓𝖙𝖔𝖗𝖎𝖓𝖎, 𝕲𝖗𝖊𝖈𝖎𝖆
Iago demorou alguns segundos para retribuir o beijo, mas logo ele se movimentou.
Suas mãos vieram parar em minha cintura e ele me apertou devagar, me puxando para mais perto dele e colando nossos corpos. Cedi rapidamente quando ele pediu permissão para usar a língua e quase suspirei ao sentir a dele na minha.
Arranhei a nuca de Iago, sentindo ele se arrepiar. A resposta dele veio no beijo, quando ele aprofundou mais o mesmo.
O beijo inicialmente foi apenas para que eu não saísse por baixo diante de toda aquela situação com Theo, mas Iago fazia aquilo tão bem que me fazia até perder o foco principal.
Nos afastei devagar, mesmo com a vontade de continuar sentindo o carinho que a língua dele fazia na minha.
Olho na direção de Theo, vendo que ele caminhava de volta para a mesa onde estava. Ele praticamente se jogou na cadeira, parecendo irritado, e então eu voltei a atenção para Iago, que me encarava.
— Desculpa. — Sussurro. — Não pensei direito na hora, mas é que o Theo estava vindo pra cá e...
Iago me interrompeu. Eu até o xingaria por ele ter feito aquilo em qualquer outra situação, mas não ousei reclamar por sentir os lábios dele nos meus outra vez.
As mãos de Iago me apertaram novamente e eu quase soltei um gemido quando senti a língua dele na minha outra vez.
Nos separamos assim que o ar fez falta. Iago deixou alguns selinhos em meus lábios e eu me afastei devagar.
— Está bem, você já me ajudou. — Sussurro e dou dois tapinhas no ombro dele, me afastando mais.
— De nada. — Falou sorrindo e eu mordi o lábio, desviando o olhar para o balcão. — E então, quer ir embora?
— Nós não vamos transar! — Digo e ele solta uma gargalhada.
— Eu não estava pensando nisso. — Disse e eu o olhei desconfiada. — Você tem uma péssima impressão sobre minha pessoa, Malu.
Ouvir ele me chamando de Malu parecia estranho, já que ele só se referia a mim com os apelidinhos idiotas. Acho que eu já estava até acostumando.
— E a culpa disso é sua. — Retruco. — No primeiro dia na minha casa já estava falando sobre dividir o quarto e ainda quer que eu acredite que você não é um tarado. — Resmungo.
— Tarada é você que me beijou do nada!
— Eu pedi desculpas. — Falo entre dentes.
— Isso retira o beijo? — Retrucou.
— Seria ótimo se retirasse, porque eu já me arrependi! — Digo e ele me encara. Retribuo o olhar, levantando uma das minhas sobrancelhas.
— Mentirosa. — Sussurrou.
— Tarado. — Falo e viro as costas, saindo do bar.
*
O caminho de volta para casa não foi tão silencioso como o de ida.
Iago e eu discutimos durante todo o percurso, ainda sobre o assunto do bar. Ele dizia que não era aquele tipo de cara que dava um beijo e já queria transar, e eu retrucava dizendo que ele era o tipo que nem beijava antes de sugerir.
— Se você quer saber, eu não transaria com você! — Falou assim que entramos em casa e eu bati a porta.
— Que bom, porque eu não achei a minha buceta no lixo para dar pra você algum dia! — Digo e retiro os meus saltos, os jogando ao lado da porta.
— Mas a boca deve ter achado, não é? Pra ter me agarrado daquele jeito no bar... — Disse e eu o encarei, vendo ele com um sorrisinho no rosto.
— Se arrependimento matasse... — Murmuro e desvio do mesmo, caminhando para o banheiro. — E eu já disse que foi por causa do Theo!
— Ah, me engana que eu gosto. — Falou, me seguindo. — Sabe o que eu acho? Que está usando esse Theo como desculpa, porque você deveria estar querendo me beijar desde que eu cheguei e...
O interrompi soltando uma gargalhada.
— Iago, me poupe! — Digo e me viro para ele. — Eu só queria fazer ciúmes no Theo. Você estava na minha frente, eu não pensei direito e aí te beijei.
— Malu...
— Até parece que eu te beijaria em qualquer outra situação. — O interrompo e o olho de cima a baixo, fazendo careta. — Você nem faz o meu tipo.
— É, eu percebi que você gosta de feios. — Disse e cruzou os braços.
— Gosto dos que não são insuportáveis! — Falo. — Agora dá licença que eu vou lavar a minha boca com água sanitária!
Bato a porta do cômodo na cara dele, que soltou um palavrão e deu um chuve de leve na porta.
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tô empolgada
tomara q isso dê certo
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Ainda em Santorini
Teen Fiction✿*:・゚ ㅤ Passar as férias em Santorini virou tradição da família Vieira em um estalar de dedos, e foi nos diversos passeios de barco que Malu Vieira foi criando amor pela imensidão azul do mar e descobrindo o quanto aquele lugar a atraia e a chamava...