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Passar as férias em Santorini virou tradição da família Vieira em um estalar de dedos, e foi nos diversos passeios de barco que Malu Vieira foi criando amor pela imensidão azul do mar e descobrindo o quanto aquele lugar a atraia e a chamava...
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— Fiquei sabendo que você está de namorada. — Isago falou, colocando mais uma colherada de mousse na boca. — Quem é a corajosa?
Estávamos nos falando a alguns minutos por ligação de vídeo. Ele ligou dizendo que precisávamos colocar o papo em dia.
— A Malu, filha do tio Marcelo. — Respondo. — Não é um namoro de verdade.
Meu irmão franziu o cenho, aproximando um pouco mais o rosto do celular.
— Como assim? — Perguntou confuso.
— É uma farsa. — Digo. — Ela estava precisando de ajuda com uma coisa e um falso namoro resolveria, aí eu aceitei ajudar ela com isso.
— Ajudar. — Riu. — Só aproveitou a oportunidade pra dar uns beijinhos na ruiva, não é?
— Deixa de ser idiota. — Resmungo.
— A mamãe me contou toda animada que você sossegou o facho. — Disse e eu ri baixo. — Tadinha, nem imagina que é de mentirinha.
— E você não está nem louco de contar! — Falo rapidamente.
— Claro que não. — Falou e colocou outra colher de mousse na boca. — Não sou nenhum fofoqueiro.
— Imagina se fosse. — Murmuro e ele me mostra o dedo do meio.
Puxei outro assunto, perguntando sobre o trabalho dele e ouvindo atentamente ele me contar. Logo em seguida ele perguntou sobre o meu, fazendo questão de falar que estava surpreso por eu, finalmente, começar a fazer algo da vida.
Revirei os olhos diante do comentário, mas falei como estava indo no Instituto.
Não era muito difícil aprender as coisas de lá, e eu tinha Malu para me explicar algo sempre que eu precisava.
— Cheguei! — Ouvi uma voz feminina e Isago desviou a atenção do celular, sorrindo.
— Oi, meu amor. — Falou.
Michelle apareceu na tela, cumprimentando Isago com um selinho demorado. Ela olhou para o celular e acenou para mim.
