cinquenta e quatro

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𝕻𝖆𝖗𝖎𝖘, 𝕱𝖗𝖆𝖓𝖈𝖆
dias depois

Sorrio boba, sentindo Iago distribuir beijinhos por todo o meu rosto, até parar em minha boca e deixar um selinho demorado em meus lábios

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Sorrio boba, sentindo Iago distribuir beijinhos por todo o meu rosto, até parar em minha boca e deixar um selinho demorado em meus lábios.

Seguro em sua camisa, o puxando um pouco mais para mim e aprofundando o beijo.

As mãos de Iago desceram para a minha cintura e ele me apertou, fazendo com que eu soltasse um gemido baixo e abafado pelo seus lábios.

— Amo quando você solta gemidinhos assim. — Sussurrou e eu sorri, deixando alguns selinhos em seus lábios e me afastando em seguida.

— Vamos parar antes que eu sinta vontade de transar no meio do parque. — Falo, ouvindo a risada dele em seguida.

Iago me deu um beijo breve e afastou o corpo do meu logo depois.

Continuo o olhando, enquanto ele encarava o céu de Paris. A cidade havia amanhecido um pouco mais quente que os dias anteriores e nós dois aproveitamos para passear pelo parque.

Não conversamos sobre o que realmente tínhamos, mas sabia que ambos estavam levando aquilo a sério.

Logo eu teria que voltar para Santorini e pensava sobre como ficaríamos.

— Esses dias eu estava pensando sobre aquela nossa conversa. — Começou e eu pisquei algumas vezes, o olhando atenta.

— Temos tantas conversas... de qual está falando? — Pergunto e deito de lado na grama, apoiando em meu cotovelo e tendo uma visão melhor do rosto de Iago.

— Aquela sobre eu encontrar algo que eu goste e fazer disso um trabalho. — Falou e me olhou.

— Você encontrou?

— Sim. — Sorriu e eu também, esperando ele continuar. — Você falou que eu gostava de animais e, parando para pensar, eu realmente gosto. O tempo que eu passei trabalhando no Instituto foi muito bom, principalmente quando eu ajudava a cuidar de algum animal.

— Então...? — Pergunto baixo.

— Então eu decidi que quero ser veterinário! — Contou animado e eu sorri abertamente.

— Que legal, meu amor! — Digo. — Fico feliz que tenha encontrado algo que goste. — Falo sincera e me inclino, deixando um beijo na ponta do nariz dele, que sorriu.

— Agora eu tenho que ir atrás de uma faculdade. — Comentou.

— Já pensou em alguma?

— Não. A única exigência é que seja bem pertinho de você. — Respondeu e eu sorri boba.

— Vou amar ter você pertinho de mim. — Sussurro e junto os nossos lábios, sentindo ele sorrir.

*

O vestido vermelho, colado, acentuava as curvas do meu corpo e a cor havia caído bem em mim, sobressaindo o tom da minha pele e do meu cabelo.

A falta de maquiagem deixava minhas sardas a mostra, como Iago dizia gostar, e como eu estava indo o encontrar, optei por não usar.

— Hummm, está linda! — Ouço e levanto a cabeça, vendo minha mãe na porta do quarto dela, que era próximo ao meu.

— Obrigada, mãe. — Sorrio abertamente, terminando de fechar a porta do quarto de hotel. — Você também! Vai sair?

— Vou. — Sorriu abertamente. — Seu pai me convidou para um encontro.

— Ui, ui, ui. — Digo e ela ri. — E cadê ele?

— Terminando de arrumar o cabelo. — Respondeu. — Você sabe como ele é enrolado nessas horas, não sabe?

— Sei bem. — Rio. — Bom encontro pra vocês. — Desejo e me aproximo dela, encostando nossas bochechas e soltando um beijinho.

Não queria deixar uma marca de batom no rosto dela.

— Igualmente para você e o Iago. — Sorriu.

Jogo beijos e caminho até o elevador, chamando pelo mesmo. Esperei até ele chegar, o que não demorou muito.

Assim que já estava dentro, vi minha mãe acenar.

— Usem camisinha, eu sou nova para ser avó! — Falou alto.

Rio e faço um joinha com a mão, vendo as portas se fecharem em seguida.

O caminho do elevador até o hall foi rápido e logo eu saí do hotel, já encontrando Iago me esperando.

— Que isso, hein, Burro? — Digo sorrindo e olho para ele da cabeça aos pés, vendo Iago dar uma girada. — Você fica um gostoso de roupa social.

Ele sorriu e me puxou pela cintura, colando nossos corpos.

— Você fica gostosa de todo jeito. — Disse, me fazendo sorrir. — Principalmente nua. — Sussurrou em meu ouvido e eu mordi o lábio.

— Eu não vou deixar você me levar para um motel hoje a noite, Iago. — Digo e ele faz biquinho. — Não sem antes comermos, você está me devendo um jantar.

— Você quem está me devendo um. — Falou indignado. — Quem foi que estava cheia de fogo e quis transar no banheiro do restaurante?

— Você não reclamou momento algum! — Retruco e deixo um tapa leve em seu braço.

Iago riu e me apertou mais contra ele. Passo meus braços por seu pescoço e inclino meu rosto para ele, deixando um selinho casto em seus lábios.

— Prometo que hoje vamos jantar. — Disse e eu sorri. — Mas depois, se você quiser... — Sussurrou e fez carinho em minha cintura.

Rio e confirmo com a cabeça, vendo Iago sorrir antes de finalmente juntar nossos lábios e iniciar um beijo.

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Ainda em SantoriniOnde histórias criam vida. Descubra agora