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Passar as férias em Santorini virou tradição da família Vieira em um estalar de dedos, e foi nos diversos passeios de barco que Malu Vieira foi criando amor pela imensidão azul do mar e descobrindo o quanto aquele lugar a atraia e a chamava...
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— É a pior noite de todas! — Falo alto por conta da música.
Dei a ideia de irmos para uma festa e Matheus concordou no mesmo segundo, dizendo que tinha que aproveitar quando eu estava de bom humor para curtir uma baladinha.
Quando acontecia de irmos era sempre porque ele praticamente colocava uma arma em minha cabeça, me obrigando a o acompanhar.
Pensei que seria legal sair um pouco e fazer algo diferente.
— O que foi agora, Malu?! — Ele perguntou sem paciência e eu fiz bico, deitando a minha cabeça no balcão. — Vai chorar?
— Sim. — Respondo com a voz embargada.
— Ah, meu pai amado. — Matheus resmungou, também deitando a cabeça sobre o balcão e me olhando. — O que aconteceu, ruiva?
— Eu estava com aquele cara que me tirou pra dançar. — Começo e Matheus faz cara de nojo. — E aí nós nos beijamos, só que ele começou com umas mãos bobas e...
— Ele forçou você?! — Perguntou rápido, levantando a cabeça.
— Não! — Digo. — Matheus, não foi isso, deixa eu terminar de falar. — Peço e também levanto a cabeça, segurando no braço dele.
— Tá.
— Enfim, ele começou com umas mãos bobas e sugeriu de irmos para o banheiro para... sabe? — Pergunto e ele confirma com a cabeça.
— Transar. — Disse. — Não somos duas crianças mais, Malu. — Riu e eu revirei os olhos.
— Achei que seria uma boa ideia tentar me envolver com alguém de novo, mesmo que só por uma noite. — Murmuro.
— Ele é ruim no que faz? — Perguntou curioso, se inclinando para a frente. — Já sei! Ele broxou. Não, não, o pau dele era peque...
— Gemi o nome do Iago. — O interrompo, sentindo o meu rosto arder de vergonha ao falar aquilo.
Foi o que aconteceu dentro do banheiro também, assim que o cara que estava no meio das minhas pernas se afastou abruptamente e disse que o nome dele era Diego.
Quis pular dentro da privada e dar descarga em mim mesma.
— Você não fez isso. — Matheus falou e eu afirmei com a cabeça.
