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𝕻𝖆𝖗𝖎𝖘, 𝕱𝖗𝖆𝖓𝖈𝖆
Brinco com a barra do paletó de Iago, que cobria o meu corpo desde o momento que eu reclamei por estar sentindo frio. Havia ficado quentinha com ele, sem contar no quão gostoso estava sentir o cheiro de Iago.
Ele e eu estávamos parados na frente do hotel onde eu estava hospedada junto com a minha família.
Parecia que não sabíamos como nos despedir. Ou melhor, não queríamos nos despedir.
— Podemos nos ver amanhã? — Ele quebrou o silêncio.
— Devemos nos ver amanhã. — Afirmo, fazendo Iago sorrir.
O silêncio voltou e eu inclinei a minha cabeça para o lado, olhando com cuidado para o rosto dele, sabendo que ele fazia o mesmo comigo.
— Não quero me despedir de você. — Sussurrou, me puxando para mais perto e passando os braços ao redor da minha cintura.
— Também não quero. — Digo no mesmo tom, fazendo carinho no rosto de Iago. — Você não quer subir? Podemos ficar juntinhos a noite inteira. — Minha voz saiu manhosa.
— Tentador. — Sussurrou e eu fiz biquinho. — Mais tentador ainda. — Riu e deixou um selinho em meus lábios.
— Vamos então? — Pergunto.
— Hoje não. — Disse e eu abaixei os ombros. — Mas amanhã podemos ficar juntinhos. O dia inteiro, a noite inteira... — Falou e desceu beijos pelo meu pescoço.
— Se você não vai subir, então para de me atiçar. — Peço e ele ri contra a minha pele, voltando a atenção para o meu rosto em seguida.
— Desculpa. — Falou. — Nos vemos amanhã, está bem?
— Está bem. — Sorrio. — Até amanhã.
— Até amanhã.
Junto nossos lábios em um selinho demorado, que Iago fez questão de aprofundar e o transformar em um beijo. Retribui no mesmo segundo, descendo minha mão para a sua nuca e arranhando a mesma.
— Vou subir. — Sussurro, nos afastando um pouco.
— Uhum. — Iago murmurou sem dar atenção, voltando a me beijar.
Nos separamos um tempo depois, quando o ar faltou. Deixo alguns selinhos nos lábios de Iago e termino de nos afastar.
— Boa noite, Burro.
— Boa noite, Fiona. — Sorriu.
Retribuo o sorriso e o dou um beijo breve, entrando para o hotel em seguida.
[...]
Uso o meu cartão para abrir a porta do meu quarto e assim que a destranco ouço a porta ao lado abrir, revelando meu pai.
— E aí, garotinha. — Falou.
— Oi, pai. Acordado ainda? — Pergunto, virando o meu corpo para ele.
— Você não avisou se ia dormir fora ou não, estava esperando você chegar. — Explicou, me fazendo sorrir.
— Me desculpa, acabei esquecendo de mandar mensagem. — Digo. — Obrigada por me esperar, agora já pode ir descansar, tá? — Falo e me aproximo dele, deixando um beijo em sua bochecha.
— Está tudo bem? — Perguntou.
— Tudo muito bem. — Respondo com um enorme sorriso no rosto. — Estava certo sobre o Iago e eu conversarmos sobre tudo para nos resolvermos.
— Eu sempre estou certo. — Afirmou convencido.
— Mentira! — Ouvimos a voz da minha mãe vir de dentro do quarto e rimos.
— Não escute ela. — Sussurrou. — Fico feliz que esteja feliz.
— Obrigada, pai. — Sorrio.
— Agora vai dormir, bora. — Falou e apontou para o meu quarto.
— Sim, senhor. — Falo e volto para a porta do meu quarto. — Beijos!
— Boa noite. — Desejou.
— Ótima! — Digo e fecho a porta em seguida, com um sorriso bobo no rosto.
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desculpa pelo capítulo pequeno, não sabia o que escrever e saiu issoaté mais!
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Ainda em Santorini
Teen Fiction✿*:・゚ ㅤ Passar as férias em Santorini virou tradição da família Vieira em um estalar de dedos, e foi nos diversos passeios de barco que Malu Vieira foi criando amor pela imensidão azul do mar e descobrindo o quanto aquele lugar a atraia e a chamava...