quarenta e quatro

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𝕻𝖆𝖗𝖎𝖘, 𝕱𝖗𝖆𝖓𝖈𝖆

Brinco com a barra do paletó de Iago, que cobria o meu corpo desde o momento que eu reclamei por estar sentindo frio

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Brinco com a barra do paletó de Iago, que cobria o meu corpo desde o momento que eu reclamei por estar sentindo frio. Havia ficado quentinha com ele, sem contar no quão gostoso estava sentir o cheiro de Iago.

Ele e eu estávamos parados na frente do hotel onde eu estava hospedada junto com a minha família.

Parecia que não sabíamos como nos despedir. Ou melhor, não queríamos nos despedir.

— Podemos nos ver amanhã? — Ele quebrou o silêncio.

Devemos nos ver amanhã. — Afirmo, fazendo Iago sorrir.

O silêncio voltou e eu inclinei a minha cabeça para o lado, olhando com cuidado para o rosto dele, sabendo que ele fazia o mesmo comigo.

— Não quero me despedir de você. — Sussurrou, me puxando para mais perto e passando os braços ao redor da minha cintura.

— Também não quero. — Digo no mesmo tom, fazendo carinho no rosto de Iago. — Você não quer subir? Podemos ficar juntinhos a noite inteira. — Minha voz saiu manhosa.

— Tentador. — Sussurrou e eu fiz biquinho. — Mais tentador ainda. — Riu e deixou um selinho em meus lábios.

— Vamos então? — Pergunto.

— Hoje não. — Disse e eu abaixei os ombros. — Mas amanhã podemos ficar juntinhos. O dia inteiro, a noite inteira... — Falou e desceu beijos pelo meu pescoço.

— Se você não vai subir, então para de me atiçar. — Peço e ele ri contra a minha pele, voltando a atenção para o meu rosto em seguida.

— Desculpa. — Falou. — Nos vemos amanhã, está bem?

— Está bem. — Sorrio. — Até amanhã.

— Até amanhã.

Junto nossos lábios em um selinho demorado, que Iago fez questão de aprofundar e o transformar em um beijo. Retribui no mesmo segundo, descendo minha mão para a sua nuca e arranhando a mesma.

— Vou subir. — Sussurro, nos afastando um pouco.

— Uhum. — Iago murmurou sem dar atenção, voltando a me beijar.

Nos separamos um tempo depois, quando o ar faltou. Deixo alguns selinhos nos lábios de Iago e termino de nos afastar.

— Boa noite, Burro.

— Boa noite, Fiona. — Sorriu.

Retribuo o sorriso e o dou um beijo breve, entrando para o hotel em seguida.

[...]

Uso o meu cartão para abrir a porta do meu quarto e assim que a destranco ouço a porta ao lado abrir, revelando meu pai.

— E aí, garotinha. — Falou.

— Oi, pai. Acordado ainda? — Pergunto, virando o meu corpo para ele.

— Você não avisou se ia dormir fora ou não, estava esperando você chegar. — Explicou, me fazendo sorrir.

— Me desculpa, acabei esquecendo de mandar mensagem. — Digo. — Obrigada por me esperar, agora já pode ir descansar, tá? — Falo e me aproximo dele, deixando um beijo em sua bochecha.

— Está tudo bem? — Perguntou.

— Tudo muito bem. — Respondo com um enorme sorriso no rosto. — Estava certo sobre o Iago e eu conversarmos sobre tudo para nos resolvermos.

— Eu sempre estou certo. — Afirmou convencido.

— Mentira! — Ouvimos a voz da minha mãe vir de dentro do quarto e rimos.

— Não escute ela. — Sussurrou. — Fico feliz que esteja feliz.

— Obrigada, pai. — Sorrio.

— Agora vai dormir, bora. — Falou e apontou para o meu quarto.

— Sim, senhor. — Falo e volto para a porta do meu quarto. — Beijos!

— Boa noite. — Desejou.

— Ótima! — Digo e fecho a porta em seguida, com um sorriso bobo no rosto.

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desculpa pelo capítulo pequeno, não sabia o que escrever e saiu isso

até mais!

Ainda em SantoriniOnde histórias criam vida. Descubra agora