quarenta e seis

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𝕻𝖆𝖗𝖎𝖘, 𝕱𝖗𝖆𝖓𝖈𝖆

Saio do hotel um pouco apressada, passando a mão em meu cabelo com cuidado para não desmanchar o penteado que a minha mãe havia feito

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Saio do hotel um pouco apressada, passando a mão em meu cabelo com cuidado para não desmanchar o penteado que a minha mãe havia feito.

Um sorriso se abriu em meu rosto assim que avistei Iago, que estava encostado no carro, à minha espera.

O olhar dele encontrou o meu e ele também abriu um sorriso, passeando o meu corpo com o olhar.

Não demoro para me aproximar, parando na frente dele e mordendo um pouco o lábio inferior.

— Tô passando mal. — Falou e eu ri.

— Devo considerar um elogio, meu amor? — Pergunto e ele confirma rapidamente com a cabeça, segurando em minha mão e me fazendo girar.

— Você está perfeita. — Sussurrou, me puxando para ele em seguida e chocando nossos corpos.

Sorrio abertamente, passando meus braços por seu pescoço e inclinando meu rosto para ele, que não demorou para juntar nossos lábios e iniciar um beijo.

Arranho a nuca dele, sentindo suas mãos me apertarem e me prenderem mais a ele, descendo mais um pouco logo em seguida e parando em minha bunda.

— No meio da rua não. Sobe as mãozinhas. — Sussurro no meio do beijo e ele resmunga, obedecendo e voltando as mesmas para a minha cintura.

Continuamos com o beijo, até sentirmos falta do ar e nos separarmos devagar. Deixo uns selinhos nos lábios de Iago e logo depois afasto nossos rostos.

— Vamos? — Chamo baixo.

— Até esqueci para onde iríamos. — Disse. — Motel, não era? — Perguntou fingindo estar confuso.

— Mais tarde, sim. — Respondo sorrindo e deixo um beijo em seu queixo, me afastando em seguida e abrindo a porta do lado do passageiro, entrando no veículo.

[...]

Iago olhava concentrado para o cardápio nas mãos dele, tentando decidir o que beberíamos aquela noite.

Eu olhava tão concentrada quanto, mas para ele. A leve expressão de indecisão em seu rosto era adorável e eu poderia ficar o observando pelo resto da minha vida.

— Você bem que podia me ajudar a escolher. — Resmungou, ainda sem me olhar.

— Qualquer um que você escolher está ótimo pra mim, meu amor. — Digo baixo, esticando a minha perna e fazendo carinho na dele por baixo da mesa.

Ele inclinou um pouco a cabeça para o lado, mas não me olhou ou falou algo.

Paro com o movimento, recolhendo a minha perna e tirando devagar o salto do meu pé, voltando encontrar a perna de Iago. Começo com o carinho outra vez, vendo ele se remexer.

Subo devagar, chegando até o meio de suas pernas e voltando. Repito o movimento, dessa vez parando lá em cima e passando por seu membro.

Iago fechou as pernas em um movimento rápido, prendendo a minha.

— Clima bom pra vinho, não é? — Perguntou me olhando e eu sorri.

— Para o que você quiser. — Digo, vendo Iago levantar as sobrancelhas e respirar fundo em seguida.

— Vou pedir. — Falou e colocou o cardápio sobre a mesa, chamando pelo garçom.

Mordo o lábio, sentindo a minha perna doer um pouco pela posição que estava, mas quando tentei puxar Iago a prendeu mais.

O garçom se aproximou e o cara a minha frente começou a conversar com o mesmo, fazendo o pedido.

Movo o meu pé sobre o seu membro e vejo Iago se interromper no mesmo segundo, quase engasgando. Ele soltou a minha perna, mas fiz questão de continuar com o que estava fazendo.

Observo ele morder o lábio com certa raiva e logo voltar a falar com o garçom, que não demorou muito para sair.

— Isso não foi legal. — Disse para mim.

— Eu achei divertido. — Sorrio, continuando com o carinho.

Ele me encarou e eu levantei uma sobrancelha.

— Malu... — Murmurou e eu pressionei um pouco mais o meu pé, sentindo um volume.

— Já, meu amor? — Pergunto baixo e ele solta um palavrão, voltando a se mexer na cadeira.

Pressionei outra vez e Iago suspirou. Volto com os movimentos bem devagar, sem tirar os olhos do rosto de Iago, que mordia o lábio outra vez. Aumento um pouco mais a velocidade.

— Malu, se você me fizer gozar na calça eu acabo com você. — Rosnou.

— Em qual sentido? — Pergunto, me inclinando para frente.

O olhar dele desceu para o meu decote e então ele passou a língua nos lábios, voltando a atenção para o rosto. Levanto uma sobrancelha novamente, esperando por uma resposta.

Quando Iago abriu a boca para falar, o garçom voltou, trazendo a garrafa de vinho e nos servindo.

Afasto o meu pé de Iago e dou um longo gole na minha bebida.

Calço o meu salto e em seguida empurro a minha cadeira para trás, recebendo o olhar confuso de Iago.

Me inclino para frente, dando um selinho em seus lábios.

— Espero você no banheiro. — Sussurro e levanto em seguida, me afastando.

Não demorei para chegar ao local, mas Iago sim.

— Sabia que andar tentando esconder o pau duro é algo muito difícil? — Perguntou, fechando a porta atrás dele e a trancando.

Sorrio, passando meus braços por seu pescoço e ficando mais perto dele.

— Não, eu não sabia. — Digo e Iago me olha sério.

— Você me paga.

— Até com juros, se você quiser. — Sussurro, juntando nossos lábios em seguida.

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😇

Ainda em SantoriniOnde histórias criam vida. Descubra agora