Uma superfície vertical e dura se chocou contra minha região lombar, e só então eu percebi que ele tinha me prensado entre seu corpo e a bancada. Inconsciente de meus movimentos, me vi pegando impulso com as mãos espalmadas sobre o balcão, e logo em seguida sentando sobre ele. Sem perder tempo, Ucker se encaixou entre minhas pernas, declarando nitidamente que não pretendia se afastar de mim.
As mãos dele corriam livremente pelas minhas coxas e barriga, assim como as minhas exploravam seu tórax, abdômen e braços muito além de sarados. Vez ou outra ele sorria discretamente, parecendo maravilhado com seu feito. Eu, Dulce Maria Saviñón, totalmente entregue aos encantos de Christopher Uckermann. Há algumas semanas atrás, isso me pareceria completamente insano. Hoje, a ideia parecia ainda mais absurda, mas de alguma maneira, extremamente necessária.
Os dedos ágeis dele começaram a passar mais tempo do que deveriam brincando com a barra da minha blusa, fazendo minha respiração falhar com ainda mais frequência. Sentindo ondas de calor cada vez mais fortes percorrerem meu corpo a cada segundo, segurei suas mãos e as coloquei sobre meus seios sobre a blusa mesmo, totalmente fora de mim. Talvez assim ele sentisse a arritmia crítica que regia meu coração, e terminasse logo com aquela agonia insuportável urrando em meu interior.
Visivelmente surpreso com minha atitude insana, ele não demorou a explorar meu busto, fartando suas mãos em meus seios e demonstrando satisfação. Obrigada por meus atributos físicos decentes, papai do céu. E muito mais que obrigada pelos dele também. Meus movimentos involuntários e enlouquecidos continuaram, e só quando senti a pele quente de seu tórax contra meu peito nu, percebi que eu tinha arrancado não só a minha blusa, mas também a dele.
Nossa falta de ar era tão gritante que já não ofegávamos mais, soltávamos espécies de grunhidos desesperados por oxigênio, e ele pareceu decidir que era hora de seguir adiante. Ótimo, porque eu também pensei a mesma coisa. Ucker afastou apressadamente seus lábios dos meus e começou a se desfazer do resto das roupas que ainda usava. Sem nem me dar ao trabalho de me levantar, fiz o mesmo, e em tempo recorde, já estávamos grudados de novo, sem nenhum tecido nos atrapalhando.
Ucker me beijou por alguns segundos, insanamente descontrolado por me ver nua, mas logo deu um jeito de livrar seus lábios dos meus pra resolver um assunto importantíssimo: abrir a embalagem do preservativo que ele tinha tirado da carteira, guardada no bolso traseiro da calça. Enquanto eu agarrava a maior quantidade possível de cabelo dele, suspeitando até de que tinha arrancado alguns fios, e beijava seu pescoço cheiroso sem a menor vergonha, ele colocou a camisinha, provavelmente acostumado a fazer isso com garotas penduradas nele.
Mas eu não me importava de estar sendo só mais uma entre as várias alunas que ele já havia pegado, seria a primeira e última vez mesmo. Era apenas uma irresistível e momentânea atração física, e jamais passaria disso.
Precauções tomadas, ele voltou a me beijar, faminto graças aos meus talentos para lidar com pescoços perfumados, e eu acariciei firmemente seus quadris, dedilhando suas "entradas" deliciosas. Escorreguei minhas mãos um pouco mais para baixo e para a parte de trás, e me surpreendi com o relevo que encontrei. Eu me lembrava de ter observado aquela bund*a (sem querer!) antes, mas não imaginei que no quesito tato ela pudesse ser tão melhor.
Ucker apertou minha cintura com firmeza, e sem nem me dar tempo de assimilar o que pretendia, ele me invadiu, me fazendo pensar por um momento que me rasgaria por dentro. A força com a qual ele investiu, somada ao efeito único que seu corpo tinha no meu e ao nítido tesão em sua expressão fechada, me causaram uma sensação que eu jamais tive com nenhum outro homem. A maneira como ele continuava investindo, incessantemente firme, enquanto soltava ruidosamente o ar em meu ouvido, me faziam retorcer os dedinhos dos pés e agarrar seus ombros como se eu dependesse daquela força pra viver. Meu corpo todo estava tenso, sobrecarregado de prazer, e ainda assim ansioso por mais.
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Meu Amado Professor (VONDY)
FanfictionEla? Apenas uma aluna do ensino médio. Ele? Um professor de Biologia. Ela o odiava. Ele aparentemente também a odiava. Mas, foi comprovado, que realmente o amor e o ódio são vizinhos de porta. O livro está sendo repostado na plataforma Wattpad. ...