Soltei um gemido involuntário quando nossas línguas se encontraram, e só então me lembrei de como era maravilhoso tê-lo tão perto de mim, ter suas mãos viajando sem limites pelo meu corpo, ter seu hálito de quem acabou de escovar os dentes misturado ao meu, sentir o calor de seus braços me envolvendo... De como era bom beijá-lo, abraçá-lo, embrenhar meus dedos em seus cabelos, deslizar minhas mãos por seus ombros sem a menor censura, sem o menor receio.
A cada segundo, aquele beijo se tornava mais profundo, como se estivéssemos doentes de saudade um do outro. O que não era mentira no meu caso, mesmo que inconscientemente. Quando ele se aproximava de mim daquele jeito, com aquelas intenções, num lugar onde ninguém poderia nos ver, era como se tudo à nossa volta sumisse. Só existia eu e ele. O resto era mero detalhe.
O elevador parou no 23º andar alguns segundos depois, mas nenhum de nós dois pareceu notar isso logo de cara. Levou algum tempo pra que Ucker cambaleasse pra fora do cubículo até cair deitado no espaçoso sofá, me puxando consigo. Ainda bem que naquele prédio, cada apartamento ocupava um andar inteiro, e não tivemos que passar por nenhum tipo de hall com várias portas de apartamentos ou algo do tipo. Não acho que ele conseguiria encontrar a chave certa para abrir a porta, por falta de concentração e porque eu não daria trégua pra que ele pensasse. Eu tinha plena consciência de que se parasse agora, não haveria jeito de recomeçar, e cada pedacinho de mim implorava pra que eu continuasse.
Totalmente ensandecida, eu encaixei uma perna de cada lado de seu quadril, sem nem me lembrar de como eu tinha chegado ali sem minha mochila. Ucker alisava desde minhas costas até minhas coxas, sem conseguir se fixar num lugar só. Eu agarrava seus cabelos da nuca com uma mão, e com a outra, explorava seu abdômen perfeitamente esculpido por debaixo de sua blusa vinho. Após alguns minutos, eu desci meus beijos por seu pescoço cheiroso, enquanto puxava sua blusa até a altura do peito. Não levei muito tempo pra vê-lo se desfazer da peça com rapidez, totalmente sob o meu comando.
Agora que ele estava sem camisa, o calor se tornava quase insuportável. Bastaram poucos minutos nos beijando pra que eu me sentasse sobre seu quadril e tirasse a blusa, vendo-o sorrir de um jeito maligno.
Com a consciência desligada, eu voltei a avançar em seus lábios, enquanto ele trabalhava sorrateiramente em meu zíper. Quando conseguiu cumprir sua parte, Ucker se sentou, puxando minhas coxas em sua direção e me encaixando entre suas pernas, e tirou minha calça, isso tudo sem interromper o beijo. Talvez o fato de que meus braços estavam agarrando seu pescoço nesse momento o ajudou nesse feito.
As mãos firmes e habilidosas de Ucker me seguravam pelas laterais de meu tronco, na altura do sutiã, e me puxavam pra mais perto dele, tornando o calor ainda maior. Aquele homem realmente era quente, no sentido literal da palavra. E depois ele me comparava ao sol. Mas eu não reclamei, pelo contrário, ajudei-o a nos aproximar ainda mais ao entrelaçar minhas pernas em seus quadris.
Me aproveitei do momento em que seus lábios grudaram feito ímãs em meu pescoço, e me convenci de que tirar a calça dele seria bem mais agradável que continuar bagunçando seu cabelo. Abri o botão e o zíper com relativa facilidade, e puxei sua calça na minha direção, simultaneamente sendo erguida de leve por ele, pra facilitar o processo de passar a calça por baixo de meu corpo. Impressionante como as coisas fluíam entre nós, por mais trêmula que eu estivesse e mesmo sem dizermos uma palavra sequer.
Quando ele me sentou sobre seu quadril novamente, senti seu significativo sinal de excitação, ainda mais significativo agora que o jeans grosso de sua calça não estava mais entre nós. Uma onda de calor percorreu minha espinha, e eu me tornei ainda mais agressiva, sem perceber. Ucker me deu uma mordidinha quase dolorida no lábio inferior, sorrindo com os olhos semi abertos, e logo depois eu senti meu sutiã afrouxar. Eu realmente tinha que tomar cuidado com as mãos dele, mal tinha percebido que elas se dirigiram para o fecho em minhas costas.
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Meu Amado Professor (VONDY)
FanfictionEla? Apenas uma aluna do ensino médio. Ele? Um professor de Biologia. Ela o odiava. Ele aparentemente também a odiava. Mas, foi comprovado, que realmente o amor e o ódio são vizinhos de porta. O livro está sendo repostado na plataforma Wattpad. ...