A Merda - 06

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Carolina 🍪

Já tava fudida, mal voltei mas já voltei batendo de frente com meu pai, cheguei cheia de asas e sei que quando chegar em casa ele vai cortar, então vou aproveitar enquanto posso, já tava meia alterada, não tava bêbada afinal tomei o remédio antes, sei muito bem oque eu to fazendo, não sou nenhuma criancinha de 5 anos.

Ruiva- ta porra Carolina- gritou rindo do meu lado, afinal eu acabei de agarrar um tremendo de um gostoso, quando ela fechou a boca escutei o barulho de um tiro, o cara que eu beijei caiu, não morto porque o tiro foi na perna, olhei pra quem atirou e me surpreendi, se fosse meu pai, meus irmaos ou meus tios eu até entenderia.

Loira- porque você atirou nele seu maluco? - falei olhando pro cobra.

Cobra- ele tava te beijando- se justificou.

Loira- ai vocês dois, levem ele pro postinho e me avisem- falei pro neguinho e pro peixe- você vai atirar em todo mundo que eu beijar é?

Cobra- sim! - ele me olhou debochado, olhei pra ele no muro odio, cheguei perto dele e lhe beijei também, pegando todo mundo de surpresa.

Loira- pronto, se mata agora cobrinha- olhei pra ele que ainda tava sem reação e sai com as meninas.

Ruiva- sempre soube que tu era doida, mas não sabia que era tanto.

Morena - mulher, eu queria pegar aquele tal de neguinho e tu manda o cara lá pra puta que pariu? - falou rindo.

Loira- ainda quer? - ela assentiu, voltei e peguei o radinho do cobra sem ele perceber- ai neguinho, volta que eu tenho outra coisa pra tu- falei e ele assentiu.

Cobra- como você pega as coisas sem permissão?

Loira- porque eu posso, meu pai é o dono dessa porra toda- ele ficou surpreso, até então ele só sabia que eu era filha de um deles.

Cobra- não fala pro teu pai desse beijo por favor, ele vai me matar.

Loira- então me agrade de algum jeito- sorri pra ele e sai, gosto de ver as pessoas assim, com medo de mim.

Peu- ei suas loucas, tio th quer as três lá em cima agora- chegou perto da gente.

Gui- carol tu bebeu?- me olhou dos pés a cabeça.

Loira- aqui é loira, agora vamos- peguei nas mãos das meninas e começamos a subir.

Th- bonito em, todas três bebendo e colocando na minha conta.

Ruiva- meu pai tem conta? - ele negou- o tio Otávio tem- ele negou também- então tem que ser na do senhor mesmo.

Th- mais ta debochada você viu.

Ruiva- puxei a raça do meu pai, né Mainha? - olhou rindo pra tia, a tia Mari vivia falando isso quando ela era pequena.

Mari- isso mesmo minha filha, mais esse deboche ai é dos Alcântaras.

Ana- lembro-me bem da vez que você quase morria, mas não perdeu a oportunidade de debochar do mi.. - ia terminar mas percebeu oque ia falar e falou-se.

Peu- debochar de quem tia? - perguntou curioso.

Morena- do Miguel, meu genitor- falou tristonha, nós evitamos tocar no nome dele, mesmo eu sendo pequena na época me lembro dele brincando com a gente, até sentia falta dele, mas depois que descobri que foi ele que me afastou por 4 anos do meu pai comecei a sentir odio pelo mesmo.

Ruiva- morena vamos beber- tentou descontrair.

Gui- mas teu pai de verdade né o tio Otávio? Né tia Ana?

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