18- Pega no flagra

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Antes de começar mais um capítulo deixe eu falar algumas coisas importantes com vocês: Com essa história eu quero chegar o mais perto do bdsm real possível, então não adianta ficarem afobades, me perguntando a cada segundo onde estão os hots...uma D/s é uma relação vertical, é sobre troca de poder, não sobre o coito, e vai muito além do tão famigerado SM(Sadomasoquismo).

Outra coisa: Lia não é uma brat(por enquanto não se considera, nem se descobriu uma, então não pensem que ela será  uma pessoa que sai quebrando regras a torto e a direita, que sai desafiando a Domme o tempo todo, isso ao meu ver é até chato.

Por último e até mais importante: A minha história é totalmente diferente de 'Só Minha(BDSM)', então não comparem. A história que eu citei é boa? Simm, leio inclusive. Mas não é como se eu precisasse me inspirar nela. Eu sou bdsmr, sei sobre o que estou escrevendo, além do mais, a história está no começo, tem muita coisa para rolar. Saibam entender o contexto de um jogo, e verão o tanto de informações úteis que podem tirar dessa história...

Acho que é isso, vamos para mais um capítulo?

Atenciosamente, SraAdria💋

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O sol entrando pela janela iluminava todo o quarto, consequentemente pegando em cheio a face de Lia que abriu os olhos devagar se acostumando com a claridade. Para muitos, acordar com um puta de um sol na cara era horrível, mas não para ela que, preferia sem sobre de dúvidas, os dias mais quentes.

Com a visão completamente apta a ver tudo a sua volta, Lia se virou para o lado oposto, estranhando a ausência de Victoria ali. Em todas as outras vezes que dormiu com a mulher, ela era sempre a primeira a acordar.

- Cacete, por quanto tempo eu dormi? - Olhando para o relógio que havia na cômoda ao lado, Lia arregalou os olhos, pois o aparelho indicava que eram exatas 10:00h da manhã, ela sequer lembrava qual foi a última vez que acordou tão tarde assim.

Sem pensar muito, saltou para fora da cama indo para o banheiro fazer sua higiene matinal. Depois iria em busca da Domme, mas se bem que, com o silêncio que estava era provável de ela nem estar na casa.

Lia nunca foi de demorar se arrumando pela manhã, apenas fez o xixi, escovou os dentes com a escova reserva que Victoria a entregou na noite passada e deu uma ajeitada nos fios rebeldes de seu cabelo. Conforme descia as escadas, a sensação de estar só era cada vez maior, a única coisa que se ouvia era o barulho dos pássaros lá fora, nada mais.

Ao chegar próximo a cozinha, Lia logo viu a mesa posta, tendo uma variedade enorme de coisas ali. Certamente Victoria comprou tudo, ela se dizia um desastre na cozinha então fazer tudo aquilo estaria totalmente fora de questão. Embaixo de uma xícara vazia a menina notou que tinha um papel, e ao lado uma chave, pegou os dois itens em mãos, abrindo ansiosamente o bilhete:

"Lia, você estava dormindo tão tranquilamente que não quis acordar, espero que um dia a menos na faculdade não vá te matar, haha. De todas as coisas que tem na mesa, só o café eu fiz, coloque açúcar, eu gosto dele amargo; então não coloquei muito. Sobre a chave: essa cópia é sua, fique a vontade, mas nem tanto... se eu chegar e algo tiver fora de ordem eu te marco a pele e ainda bebo o sangue!
Bjos e um açoite no bumbum"

Lia alternava o olhar entre o bilhete e a chave que tinha em mãos, e... uou. Ter a chave da casa da mulher era um sinal e tanto de confiança, ainda mais depois da conversa que tiveram na noite passada. Isso a deixava para lá de contente.

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