Logo que o táxi estacionou em frente à casa, ambas as mulheres, ainda envoltas numa nuvem densa de tensão sexual, saltaram para fora do veículo; Victoria, em um gesto rápido, retirou altas notas de sua carteira, pagando a corrida ao motorista gentil que, em cavalheirismo ou somente por ser prestativo, abrira a porta para que saíssem.
Agora, estando completamente "a sós" na entrada da residência, a dona da casa, sutilmente, pressionou sua palma na base da coluna de Lia, guiando-na para dentro.
No ambiente, a escuridão predominava, o que pouco importava no momento. Sentindo o calor abrasivo do corpo da mais nova roçando levemente o seu, em um movimento rápido, Victoria a fez refém, prendendo-na em seus domínios; com sua mão direita, agarrou-lhe a nuca ouvindo-lhe arfar. A esquerda, como se conhecesse os caminhos e atalhos desse corpo pequeno, mas, quente, apertava-lhe a cintura.
No impulso, girou o corpo de Lia, chocando-a fortemente contra a parede, ocasionando um som abafado. Seu pé, habilmente, chutou a porta, fechando-a. Era seu momento. Com audácia, desejo e malícia, aproximou sua boca do ouvido da mais nova, deixando uma lufada de ar bater contra seu pescoço. Então sussurrou sacana:
- Garota, você não tem noção do quanto estou sedenta por você. - Disse mordiscando o local em seguida.
- M-Me mostre então. - Lia tentava manter sua respiração regular, mas era impossível quando se tinha alguém tocando-a tão intensamente.
Victoria nada respondeu, movendo seu rosto até que, estivesse cara-a-cara com Lia. Mesmo com a escuridão, era possível ver seus traços bem marcados. A garota era realmente linda.
- Sem pressa, a noite é nossa, Menina Lia. - Afastou-se, ligando o interruptor, deixando a moça impressionada com o tamanho e decoração do ambiente.
Para ela, era agradável estar ali. Se a dona da casa tinha uma personalidade forte, o conjunto fazia jus.
- Pegarei uma garrafa de vinho para nós, fique a vontade. - Victoria deslocou-se até sua adega, em busca do melhor vinho que havia em sua coleção. Enquanto isso, Lia aproveitava para se familiarizar com o local.
- Que casa. Que decoração. -Sussurrou para si, parada em frente à uma estante enorme de livros disposta em um ponto estratégico da grande sala.
- Gostou? - Perguntou a dona da casa, surgindo atrás de Lia que, com sua chegada repentina, saltou em um pequeno susto.
- Você me assustou. - Repousara sua mão no peito, dando um riso em seguida.
- Não sou tão assustadora assim, pegue. - Ofereceu uma taça para Lia que, pegara imediatamente, logo a servindo de vinho.
Movendo-se até um dos sofás, Victoria senta-se ali, depositando a garrafa da bebida na mesa de centro. Lia se acomoda ao lado, observando, atentamente, cada gesto da mulher.
- Você tem um bom gosto para vinho. - Elogiou, bebericando do mesmo.
- Não só para vinho - Victoria aproximou-se de Lia, pondo uma mexa de seu cabelo atrás da orelha, para assim, correr os lábios por toda a extensão de seu pescoço, dando leves chupadas e mordidas no local.
- Me dá aqui essa taça.
Lia a entregou, então, Victoria as depositara, ainda cheias, na mesa do centro. Elas tinham algo mais interessante à se fazer. De onde havia parado ela volta, agora, descendo para o vale dos seios de Lia que, estavam a mostra devido ao decote magnífico que continha em seu vestido. Sem pudor algum, lambia, mordiscava todas as partes que lhe eram possíveis, o que só fazia a menina suspirar cada vez mais pesado. Entre suspiros conseguiu formular algo:
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Nosso Prazer [BDSM]
ChickLitAtravés das lentes, Victoria Vilarin captava formas, coisas e pessoas. Sendo uma fotógrafa no apogeu de seus bem vividos 30 anos, possuía uma carreira brilhante no ramo fotográfico. Mas, como nada era 100% como se via, ela mantinha uma outra faceta...