20- Prazer

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Faziam alguns minutos que Lia se encontrava ajoelhada, nua, ansiosa, com a excitação crescendo cada vez mais enquanto Victoria andava de um lado para o outro com a tala em mãos, deixando com que o som saísse alto conforme batia o acessório em sua palma.

A dominadora sabia bem o efeito que isso teria sobre a submissa, Lia foi ingênua ao achar que após a mulher afirmar que a açoitaria isso viria logo na sequência, ela tem muito o que aprender e Victoria estava pronta para mostrar como seu jogo realmente funciona.

- Vá para o sofá, apoie as mãos e bunda empinada. - Ordenou com o tom áspero; a outra se ergueu rapidamente, porém, quando estava prestes a dar o primeiro passo, foi barrada pela Domme - Não, não. Você vai de quatro até lá.

- Virei uma cadela? - Rebateu revirando os olhos enquanto se colocava de quatro no chão com o semblante emburrado.

- Primeiro: Não revire esses olhos. Segundo: Dentro dessa casa, você é o que eu quiser que seja. Se eu quiser que seja uma cadela, você será. E até onde eu sei, a senhorita não tem limitações quanto ao Petplay.

- Ao invés de me fazer de cadela, podia me foder como disse que faria. Seria bem melhor.

Victoria respirou fundo, se aproximando, pondo um dos pés sobre as costas jovem, descendo-o até o chão sem cuidado algum, queria que doesse.

- Ouuu, calma aí. - Lia falou com dificuldade, sentindo seu corpo doer pela posição desconfortável que estava, sentindo o peso do pé da Domme fazendo uma pressão grande sobre suas costas. É, talvez provocar não fosse uma boa ideia.

- Quando eu mandar, você obedece. - A dominadora falou séria. - Agora vai para o sofá, de quatro.

Mais uma vez Lia revirou os olhos, dessa vez obedecendo a ordem da mulher indo até o sofá, tentando ignorar a dor que se fazia presente nos seus joelhos, é, até o piso dessa casa era duro de aguentar.

- Tá satisfeita? - Lia vociferou irritada, ela só queria ser açoitada e fodida, não era pedir muito, era?

Victoria se aproximou da menina, virando seu rosto com uma das mãos, até que os olhos da submissa encontrassem os seus. Ela queria tortura-la de tantas formas possíveis, ela estava pedindo por isso, mas estavam muito no início de tudo, coisas piores viriam.

- Escute, aumente novamente esse tom e você verá do que sou capaz de fazer com você.

- Vai fazer o que? Me bater? Sabe que eu gosto. - Lia provocou, se arrependendo no minuto seguinte quando sentiu suas bochechas serem apertadas fortemente pela dominadora que tinha um olhar predador, tão intenso que se pudesse mataria um.

- Pirralhas não merecem uma surra, isso é carinho. Você é masoquista e eu não sou besta, mas sabe... Já foi apresentada a um cinto de castidade?

Lia engoliu em seco, querer gozar e não poder apenas por negação verbal já era horrível e dolorido, imagina um cinto de castidade, seria muito muito pior.

- Cadê a bratizinha, hum? Nessas horas o gato come sua língua, não é? - Victoria debochou, largando o rosto da menina se posicionando corretamente atrás dela.

- Minha língua tá bem inteira dentro da boca, quer ver? - Lia com um sorriso sapeca olhou por sob o ombro, se deparando com o olhar frio da Domme.

- Mostra. - Provocou, vendo Lia mostrar realmente a língua. E sem perder tempo levou uma das mãos a ela, cravando a ponta dos dedos ali.

- Aaaaaaai, aiiiiii.

Lia gritou sentindo a dor intensa em sua língua, enquanto a mulher tinha um sorriso vitorioso nos lábios.

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