Olá, pessoas!
Voltei com mais um capítulo para vocês.
Votem, comentem e, sendo mais importante, deliciem-se com a leitura!Leiam o rodapé!
Atenciosamente, SraAdria 💋
Algumas semanas depois.
Lia e Victoria se encontram no "estúdio" particular da jovem; cujo espaço fora apresentado para a fotógrafa de maneira espontânea. Lia queria que a outra conhecesse seu espaço pessoal, assim como teve a honra de conhecer o dela. No recinto tudo era arte, onde pincéis, tintas e telas estavam dispostos ao redor do cômodo. O ambiente era tranquilo, com uma luz natural filtrando pelas janelas.
Lia, adoravelmente, sorriu para Victoria enquanto preparava sua paleta de cores. Sugeriu:
- Que tal passarmos esse início de tarde explorando a arte juntas? Acho que seria uma ótima oportunidade para compartilharmos nossas perspectivas artísticas de maneira mais íntima. - Um levantar de ombros juntamente com uma expressão doce revelava a intenção pelo seu dito. Ela queria algo tranquilo; sem dualidades ou malícia.
Victoria, que antes olhava ao redor, absorvendo a atmosfera serena do ambiente, assentiu numa concordância sutil.
- Isso parece maravilhoso. Penso que, dessa forma, podemos encontrar inspiração uma na outra. - Sorriu abertamente, olhando-a por sobre o ombro.
Lia pegou um pincel, começando a aplicar as primeiras pinceladas em sua tela; Victoria, por outro lado, selecionava sua câmera e começava a capturar imagens do ambiente. Cada qual trabalhando em suas respectivas artes, elas compartilhavam histórias sobre seus processos criativos e experiências passadas.
- Às vezes sinto que a pintura permite que eu capture a essência de um momento, como se cada camada de tinta fosse uma memória que ganha vida. - Comentou, mantendo seus olhos focados no cavalete.
Victoria se voltou para ela, observava atentamente as pinceladas que a outra dava na tela já repleta de cores. Lentamente roubava uma aproximação, respondendo à sua fala:
- Interessante. Eu vejo a fotografia de maneira similar. Cada clique da câmera é como congelar um instante no tempo, preservando emoções e sentimentos para sempre...
Conforme as horas passavam, ambas mergulhavam em suas respectivas formas de arte. Trocavam olhares significativos quando percebiam semelhanças entre seus processos criativos. Em determinado momento, Lia gentilmente ajustou a postura de Victoria para capturar o ângulo perfeito em uma fotografia que ela estava tirando.
- Deverias estar focando em sua pintura, não acha? - Victoria, sem olhá-la, Indagou. Clicava a junção dos móveis; tendo a visão de um espaço puramente aconchegante. Certamente, quem visse essa fotografia, teria um gosto de "sentir-se em casa" facilmente se levaria pelas memórias afetivas de um lar repleto de ações que trariam àquele sentimento nostálgico.
- Deveria? - Rebateu. Se antes o pincel encontrava a tela, não mais o fazia. A jovem tratou de colocar a ponta contrária em sua boca, mordendo-o levemente enquanto tinha suas orbes fixas na mulher. Estava em admiração por ela que, sem saber, era mesmo a inspiração para sua obra de arte.
Victoria, vagarosamente, abaixou a câmera. Virou-se com um sorriso comedido nos lábios, fitando-a profundamente. Dizem que os olhos são a janela da alma, dizem que eles seriam incapazes de mentir. Se tais falácias fossem realmente verdadeiras, a alma da jovem entraria em argumentações deveras amáveis com àquilo que conseguia enxergar com tamanha amabilidade.
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Nosso Prazer [BDSM]
ChickLitAtravés das lentes, Victoria Vilarin captava formas, coisas e pessoas. Sendo uma fotógrafa no apogeu de seus bem vividos 30 anos, possuía uma carreira brilhante no ramo fotográfico. Mas, como nada era 100% como se via, ela mantinha uma outra faceta...