29- A sós + A manhã seguinte

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Em frente à um enorme espelho existente no quarto de hóspedes, Lia observava com admiração a cena que via refletida ali: Seu corpo completamente nu, sendo espalmado com maestria pelas mãos de Victoria.

Os lábios quentes e úmidos de Victoria, passeavam com certa delicadeza pelo lóbulo da orelha de Lia, descendo até que encontrassem a curvatura exposta de seu pescoço, onde chupões fracos foram depositados.

- Não faz ideia do quanto eu queria isso... - Sussurrou rente ao ouvido de Lia, levando seus olhos a imagem que se refletia no espelho. - ter minhas mãos em seu corpo, minha boca passeando por cada parte dele. Isso é tão... tão bom, você não acha?

Um gemido baixo foi o que Lia deu em resposta, sentindo a mão direita de Victoria pousar em seu seio,  apertando-o, beliscando o bico rijo do mesmo logo após; causando um misto de dor, agonia e de prazer.

- Eu quero tudo que é meu... - Tornou a sussurrar no ouvido de Lia, não deixando de acariciar seu seio. - Eu quero te dar prazer, quero fazê-la gozar fortemente em meus dedos, em minha boca. Quero foder você até que não consiga raciocinar, até sua exaustão. - Sorriu fracamente, deixando uma lufada de ar escapar por entre os lábios, atingindo em cheio a região exposta do pescoço da jovem que arqueou a cabeça para trás, cruzando fortemente suas pernas em uma tentativa falha de conter tamanha excitação. - Olhe para o espelho, veja quão entregue você fica aos meus toques, veja o quanto eu te excito com tão pouco. Eu não preciso tocar para sentir e saber o quão molhada já está, está mais do que afetada. O que você quer?

Quando o comando fora dado, tornou a olhar para o espelho. Suas íris castanhas encontrando-se com as de Victoria que, estavam tão escuras quanto um céu nebuloso, fazendo um tremor percorrer por toda sua espinha. Quando a pergunta soou em seus ouvidos, tudo que queria era soltar-se do toque firme em seu corpo. Queria puxar a mão da mulher até que tocasse com avidez o ponto necessitado, implorava por atenção, queria que ela lhe desse tamanho prazer ao ponto de lágrimas lhe saltarem dos olhos. Mas se conteve, respondendo em um fio de voz:

- Quero que me toque como só você o faz.

- Como eu faço? Assim? - Deslizou a mão que acariciava o seio até o baixo ventre, sentindo o pequeno corpo se contorcer em antecipação.

- Victoria...

Murmurou o nome da mulher, deixando-o escapar em forma de gemido. Ficava cada vez mais impossível se conter com dada provocação, embora já soubesse os macetes usados pela parceira, sempre se renderia e se perderia em suas palavras, sendo elas sujas ou não.

- Gemendo meu nome assim, fica impossível não dar o que seu corpo quer. - Victoria deslizou sua mão até o clitóris rijo, circundado lentamente em uma carícia. - Devagar, mas com certa pressão. É assim que gosta, não é?

- S-sim.

Sorriu maliciosamente, a visão da jovem entreabindo os lábios enquanto tentava focar na imagem dos corpos a frente, era de longe, uma das coisas mais lindas que a mulher já vira. Nos rostos próximos, o calor. Nos olhos famintos, o desejo. No tocar, no sentir, no apalpar, o tesão. Em sua forma mais crua e realista, em sua forma mais suja e prazerosa. Não era algo que ambas gostariam de romantizar. Se for para trepar, que seja da forma mais intensa e "louca" possível.

- Afaste essas pernas. - Victoria comandou, com seu tom de voz encorpado, mais rouco do que de costume. Sentindo, satisfatoriamente, as pernas de Lia se afastarem. - Boa menina. - Elogiou.

Sem dizer mais nada, correu dois dedos para a entrada úmida, mordendo os próprios lábios. Como era bom senti-la tão pronta! Então, os escorregou para dentro, movendo em um lento vai e vem, apenas para ter uma jovem gemendo, arfando, se contorcendo em suas mãos.

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