Até que ponto somos capazes de nos conhecer?
De controlarmos o inconsciente, antes que se faça consciente?
Nós somos capazes de nos entendermos?
Somos donos de nós mesmos, não somos?
Da nossa mente.
Do nosso corpo.
Da pontinha do pé, a ponta do cabelo.
Somos responsáveis pelo o que pensamos. Pelo o nosso falar. O agir. Somos responsáveis por cada ato comportamental nosso, seja verbal ou não.
Mas somos.
Conscientes ou não, ainda somos.
O peso disso sempre recai sobre nós. Positivo ou negativo, é nosso involuntariamente.
Vivenciamos coisas semelhantes o tempo todo, afinal quem nunca teve um déjà vu? Quem nunca passou praticamente pela mesma coisa e agiu igual nas duas ou várias vezes?
Mas e um vuja de?
Isso foge do comodismo, da mesmice. Leva e eleva você à uma outra forma de pensar e consequentemente agir.
Te explora a mente. Te faz enxergar diferente do que faria um déjà ju. Seu pensamento trabalharia em arrancar do seu subconsciente novas soluções.
Um subconsciente e um emocional fraco, implica? Digo, no pensar, no falar e no agir?
Pois eu digo que talvez eles sejam a resposta.
Como estão seus traumas? Como eles te fazem agir diante de uma situação?
Você apenas se cala ou agora é a sua hora de reagir?
Um déjà vu ou vuja de?
(...)
- Stefani Bays, você vai sair com a gente nem que eu tenha que te carregar - Rayssa totalmente produzida tentava tirar o cobertor de cima da amiga.
- Não quero - respondeu Stéfani.
- Jojo, ajuda aqui - Rayssa pediu enquanto Jordana ajeitava sua roupa no espelho - Té, por favor.
- Amiga - Stefani falou baixinho fazendo bico - Tô cansada, trabalhei demais.
- A gente sabe que não é por isso, não precisa mentir - Jordana disse olhando-a pelo espelho.
- Então me deixem - Stéfani pediu - A gente marca outro dia, eu juro. Hoje eu só quero dormir.
- Não quer mesmo dividir com a gente o que conversaram? - Jordana perguntou se voltando para onde as outras duas estavam. Stéfani apenas negou com a cabeça.
- É coisa nossa - respondeu simples - Podem ir se divertir, eu tô bem.
Rayssa desistiu de insistir e Jordana resolveu nem tentar. A conversa a qual se referiu, não foi aquela da chácara, foi outra. Elas conversaram dias depois se Mirella voltar para o apartamento, e o que aconteceu lá só elas sabem. Apenas elas.
Na verdade não foi bem uma conversa, não teve sentimentos totalmente expostos. Não teve cartas na mesa. Mas também não foi um ultimato. O que preocupava os amigos, já que sabiam que elas não se viam a dias e se quer tinham idéia do que tinha acontecido lá.
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When everything started
FanfictionEra pra ser só um beijo de balada entre duas desconhecidas, mas os caminhos resolvem se cruzar novamente quando Mirella é, acidentalmente, atropelada por Stéfani. Seria ironia do destino ou o universo tentando juntar as duas?