Kakashi é um renomado detetive. Famoso por solucionar os casos mais loucos e abstratos impostos e sempre está pronto para um novo desafio.
Mas o que ninguém sabe é que nem mesmo o Detetive Perfeito soluciona todos os crimes. Há nove anos um desapar...
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Mais um dia de trabalho havia sido concluído com sucesso, isso significava que outro crime havia sido solucionado na cidade de Los Angeles, sem qualquer detalhe, sem perguntas ou defeitos, caso concluído com perfeição.
Nada menos era esperado do grande e renomado detetive Kakashi Hatake. Um homem que para muitos era misterioso com um passado curioso. Seu olhar sério e inexpressivo era o que consequentemente arrancava suspiros, cantadas e comentários dos lábios femininos de todos os lados.
Entretanto, mesmo com diversas opções de boas mulheres disponíveis para si nenhuma era capaz de fazer o coração do Hatake errar suas batidas, porque este coração já tinha dona, que para ele era à única mulher em todo o mundo capaz de fazer com que as batidas cardíacas de Kakashi entrassem em desarmonia, só havia uma única pessoa que era capaz de fazer com que este perdesse horas de sono saudáveis e trouxesse à tona seu lado romântico. Esta que lhe deixou solitário há longos e torturantes nove anos.
(...)
Kakashi
— Ouvimos dizer que encerrou outro caso — O moreno pronunciou ao entregar um copo de Whisky ao amigo — Devo lhe parabenizar “Bakashi.”
Revirei os olhos com o apelido infantil de Obito, sinceramente este parecia que seria uma criança eterna, seu corpo envelhecia mas sua alma não e chegava a cogitar que isso não estava tão longe de se concretizar de maneira permanente.
— Vou agradecer o elogio. Mas apenas realizei minha obrigação e fiz o meu trabalho — Finalizei bebericando a bebida dourada, que desceu rasgando minha garganta. O equilíbrio do doce, do amargo, ácido e salgado era perfeito, e conhecendo a preferência gastronômica de Obito da forma que eu conheço este era um belicímo e importado whisky francês.
— Trabalho que muitos não fizeram. — Concluiu ele.
— Esse foi um caso muito interessante, devo confessar, fazia tempo que não tinha um caso tão emocionante como este — Falei com euforia. — Mas o que importa é que tudo foi esclarecido.
Obito concordou, e logo o assunto do dia fluiu. Éramos melhores amigos desde que me entendo por gente. Lembro-me que tínhamos uma certa rivalidade. Isso porque Rin gostava de mim nos tempos de criança, mas nunca tive olhos para ela. E como a vida é surpreendente eles cometeram a loucura de se casarem ao 18 anos e hoje eles têm dois filhos: Fuyuki é o mais velho, um garoto de 9 anos, com cabelos e olhos negros, assim como o do pai, mas possui as mesmas marcas roxas de nascença que Rin no rosto. A mais nova se chama Chloe de 6 anos, essa possui grande semelhança com a mãe; tem os olhos caramelizados e os cabelos lisos em tom marrom chocolate, porém possui uma coloração preta nas pontas de suas madeixas — essas que foram herdadas do pai. — As duas crianças possuem gênios fortes e alegres, ambas são inteligentes e saudáveis vivem em um ambiente familiar harmonioso, claro que às vezes alguns acontecimentos inusitados como brigas fraternais acontecem, porém depois de alguns minutos brigados estes já estão se falando novamente.
