Perdão

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ARIZONA

Acordei naquela manhã com som de panelas batendo, meio tonta, e com a minha cabeça martelando.

Me levanto e vou até a cozinha onde Daryl estava fazendo algo pra comer.

— Bom dia, amor.
  Ele diz.

— Ah...Não grita...

— Não gritei, é você que bebe demais sempre, toma isso.

Ele diz colocando um copo com alguma mistura de cor esquisita, com um cheiro forte.

— Que isso?

— Toma.
Ele diz beijando a minha bochecha.

— Toma que a gente precisa conversar.

Dei um gole na bebida e era a pior coisa que eu já tinha tomado na vida.

— QUE NOJO!Que isso?!

— Chá de gengibre.É bom pra ressaca.

— Credo!

— Toma tudo!

— Eu não!

  O dia estava lindo, super quente, sol rachando, e o céu bem azul...

  Nas últimas semanas os dias costumavam ser assim...O dia bem quente, e a noite fria.

  Daisy, a cachorrinha da Serena estava deitada na porta, ainda esperando ela voltar.

— Ela não sai dali...

— Não...

— Vem ca, Daisy...
  Tento chamar ela estralando os dedos, mas ela nem se mexe.

— Vou levar algo pra Serena comer...

— Uhum.

— Daryl, acha mesmo que tudo isso é necessário?

— Eu não sei...Não sei o que pensar...

   Troquei de roupa, prendi o cabelo, peguei algo pra Serena comer, e fui até a cela.

  Quando estava caminhando até la, vi várias crianças em volta do Rick, perto do lago, ele parecia desesperado e sem saber o que fazer.

— Oi gente...

— Arizona, da um jeito nesse mala sem alça!

    Trinity uma garotinha de 9 anos diz.

— O que houve, Rick?

— hoje tá fazendo 40 graus, e ele não quer liberar o lago pra gente se refrescar!

— Rick!

— Arizona, eu não posso ficar supervisionando 10 crianças o dia todo.

— Vai gente!Vão se refrescar!

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