■CAPÍTULO 35■

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Não podemos culpar o álcool por todos os males do mundo. Podemos?

Ayla

— Joga na minha cara amor, seu extinto de piranha, chama sua melhor amiga, amiga de confiança — Keren canta gravando stories.

— Eu quero fazer ménage, hoje eu vou fuder a três — canto curtindo o show do Hariel com um copo de caipirinha que eu tinha acabado de provar e eu amei enquanto estou olhando pro celular da Keren.

— Vai faz a fila e vem uma de cada vez — canta minha irmã, agora, eram 5h da manhã. Tava na balada; Eu, minha irmã, Marcelle, Rebecka, Keren, Layla, Tainá minha cunhada, e Thainá minha amiga e Priscila.

Caipirinha é muito bom, resumidamente é cachaça 51, limão e açúcar; tinha tomado uns três copos que um cara tinha me dado, só o terceiro copo que ele me deu.

— Ele tá tentando te embebedar — diz Rebecka me alertando e eu estava sóbria o bastante pra entender isso mesmo. Era um homem que parecia ter entre 20 à 24 anos, era alto e branco que ficou me olhando a noite inteira, ele viu meu colar do L7 e um anel no meu dedo, ele sabe que eu sou mulher do L7.

— Eu tô começando a ficar com medo daquele cara que te olhou a noite toda e ainda tá tentando te embebedar — diz Priscila no meu ouvido, a única sóbria o bastante pra nos levar pra casa.

— Eu vou no banheiro — digo deixando minha bolsa com a Priscila e saindo pela multidão indo pra banheiro, entrei fiz xixi e lavei as mãos, ajeitei meu cabelo e limpei com cuidado meu rosto que já estava suado e saí do banheiro, vejo o mesmo cara que me observou à noite inteira, eu também estava ficando com medo, ele veio na minha direção e me parou.

— posso saber o nome da gatinha linda? — ele pergunta tentando colocar a mão no meu cabelo.

— Primeiro, não toca no meu cabelo, uma péssima idéia de chegar numa menina, segundo, se liga você não é cego, você viu o colar e a minha aliança de namoro, você sabe que eu sou mulher do L7, terceiro, homens não podem saber meu nome quando tenta me embebedar pra me levar pra cama, babaca — digo e ele levanta a sobrancelha.

— E cadê teu namorado? — ele pergunta.

— E por que te interessa tanto — quando eu ia sair ele segura meu braço.

— Estressadinha né.

— E com pouca paciência — puxo meu braço — O que você quer e quem é você?

— Sou Roberto Souza — ele diz e eu reviro os olhos.

— E é assim que você aborda mulheres? Casadas ainda por cima?

— Bem, elas costumam a aceitar.

— Você é um babaca mesmo — digo revirando os olhos.

— Amiga, vamos — Keren me puxa de lá — Tá louca?! Ficar conversando com um cara que te observou à noite toda como um psicopata e ainda tenta te embebedar...

— Ele que veio segurando meu braço.

— Não desse atenção, vamos, já são 6h da manhã e dá tempo de comprar o pão — a gente tava no baile do amor no Vidigal.

— O Lennon avisou pra você ir pra casa dele — Priscila me entrega o celular.

— Ele mandou essa mensagem às 23h da noite, deve tá dormindo.

— Você tem a chave da casa dele — Layla diz.

— Leva a minha irmã, então?! — pergunto a Layla.

— Levo sim — ela diz e já tava amanhecendo o show já tinha acabado.

— Então tchau gente.

Do Teu Lado - L7NNON (Pausada)Onde histórias criam vida. Descubra agora