Mentira tem perna curta.

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Buenos Aires, Argentina

Augusto e Maia tinha acabado de chegar em solo Argentino.
Ambos já estavam devidamente arrumados para ir a reunião que aconteceria em alguns minutos.

Augusto trajava um terno preto com uma camisa branca, enquanto Maia tinha optado por vestir um vestido preto que ia até suas coxas.

– Quantas horas faltam para estarmos lá? – Maia perguntou enquanto esperavam pelo Uber que tinha chamado.

– Menos de meia hora. – Augusto respondeu.

– O que houve? Veio calado o vôo inteiro. – Maia perguntou estranhando.

– Você sabe muito bem que eu não queria estar aqui. – Disse Augusto mal-humorado.

– Augusto, é por pouco tempo. Logo você estará nos braços da Renata, se acalma. – Maia revirou os olhos.

– Isso não tem nada haver com ela. Eu só não queria estar aqui. Não depois... – Disse Augusto sentiu uma raiva ruminar dentro de seu peito ao lembrar do passado.

– Aí Augusto, deixa isso pra lá. Vamos aproveitar que estamos na nossa terra Natal e aproveitar os lugares. Podemos ir naquele restaurante que a mamãe nos levava, que tal? – Maia pareceu estar realmente animada.

– Obrigado, mas não. – Disse Augusto.

– Poxa Augusto! Estamos na nossa terra Natal, podíamos aproveitar que estamos aqui. — Maia fez biquinho.

– Se você quiser ir, pode ir. Eu não quero prender ninguém. – Disse Augusto.

Alguns minutos depois, o carro que haviam pedido chegou. Colocaram as malas no porta malas e entraram no veículo, o motorista deu partida seguindo para o endereço dado.

Ao chegar no destino, Augusto pagou a corrida e saíram de dentro do carro.

– Essa empresa lembra a mamãe. – Disse Maia observando a fachada da Alpha.

– Talvez por que tenha sido ela que desenhou a fachada? – sugeriu. – Agora vamos. Já estamos atrasados. – Augusto passou na frente de Maia.

Antes de acompanhar o irmão, Maia respirou fundo tomando coragem.

– Vamos Maia! – ouviu a voz de Augusto.

– Estou indo. – respondeu indo atrás do irmão.

–  Buen día. – Augusto cumprimentou a secretária, que se surpreendeu ao ver o chefe alí.

– Buen día. – disse Maia ficando ao lado do irmão.

– Buen día señores. – Disse a moça de cabelos ruivos. – Es un honor tenerte aquí de nuevo. – deu um sorriso.

– ¡Gracias! – Augusto e Maia agradeceram em uníssono.

– ¿Dónde está Raul? – Augusto perguntou.

– Ya está en la sala de juntas, junto a los accionistas. – respondeu.

– Gracias ... Paola. – Disse Augusto lendo o nome no crachá.

Augusto e Maia entraram no elevador e foram para a cobertura, onde ficava a presidencia e as salas de reuniões.

Ao chegar no último andar, antes de irem para a sala de reuniões, passaram na sala do presidente e lá deixaram as malas e rumaram para a sala de reuniões.

Pov Renata:

Sentada na poltrona que havia na varando do apartamento, Renata observava o mar azul de longe.
Estava sozinha em casa, seus filhos tinham ido passar o final de semana na cada do pai, e seu marido tinha ido trabalhar. Sua única companhia naquele dia era a solidão... E a saudade que estava de Augusto.

Juntos pelo acasoOnde histórias criam vida. Descubra agora