Rio de Janeiro

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Aquela semana se passou rapidamente, o mais novo casal aproveitaram ao máximo a estadia em Paris. Visitaram diversos pontos turísticos e jantaram nos mais divinos restaurante, e durante a noite, já na casa em que alugaram, se amavam até o amanhecer.

Mas hoje precisavam voltar para casa, Augusto queria passar o Réveillon na casa do pai. E aproveitaria que a família estaria toda reunida para poder anunciar seu namoro com Renata.

- Você está se sentindo bem, amor? - Augusto perguntou ao ver que Renata estava tão pálida quanto um papel.

- Estou meio enjoada. - respondeu baixinho - Acho que comi alguma coisa que não me fez bem.

- Bebê um pouco de água. - Augusto entregou sua garrafinha de água para Renata.

Estavam dentro do táxi a caminho do aeroporto, o relógio de Augusto marcava oito e quarenta e cinco da manhã. No Brasil ainda era madrugada.

Ao chegar no aeroporto Augusto pagou o motorista, pegou as malas no porta-malas e entraram no aeroporto.

Despacharam as malas e foram para a sala de espera, ainda tinham alguns minutos antes de embarcarem.

- Tem certeza que dá para viajar? - Augusto estava preocupado.

- Tenho. - sorriu - Quero ir para casa. - encostou a cabeça no ombro do rapaz.

Durante todo o voo até o Brasi, tanto Renata quanto Augusto dormiram. Estavam cansados. Não dormiram muito na noite passado.

Acordaram apenas quando o piloto comunicou que estava prestes a pousar no Rio de Janeiro.

- Que saudade que eu estava do Rio. - Renata abriu os braços sentindo a brisa fresca bater contra seu corpo.

- Você gosta mesmo desse lugar, né? - Augusto vinha logo atrás empurrando um carrinho com as malas.

- Amo! - sorriu - E você? - Renata encaixou seu braço no de Augusto.

- Não sei, eu gosto daqui mas... é complicado. - Augusto deu de ombros.

- Você tem vontade de ir embora? - Renata o questionou, não queria se mudar dali.

- Talvez. - deu de ombros - Ir para um lugar novo, ter uma vida nova, faz bem. - sorriu.

Renata permaneceu em silêncio, enquanto ela não queria ir embora dali Augusto queria. Alguém teria que abrir mão de alguma coisa, e tinha medo que aquilo custasse o fim de seu relacionamento. Mas iria deixar aquilo para um futuro.

Pegaram um taxi que os levou até a casa de Renata, no Leblon.

- Amor? - Augusto chamou por Renata.

- O que foi? - se virou para o rapaz.

- Está chateada comigo? O que eu fiz? - Augusto perguntou.

- Nada...- deu um suspiro - Eu não quero ir embora daqui, eu não me vejo morando em um lugar que não seja no Rio de Janeiro. - Renata admitiu.

- É isso que te deixou chateada? ‐ riu - Tudo bem, não precisamos ir embora do Rio. Eu te disse dias atrás que onde você quiser estar eu estarei junto, pode ser em qualquer lugar. - a abraçou por trás e depositou um beijo em sua nuca - Eu te amo, Renata, farei de tudo para continuar ao seu lado. - Augusto virou o corpo de Renata a obrigando encara-lo, e a beijou.

- Te amo! - Renata sussurrou entre o beijo.

O beijo foi ficando mais intenso, Augusto tirou a camisa que Renata estava usando e apertou com firmeza sua cintura, provavelmente iria ficar marcado.

Juntos pelo acasoOnde histórias criam vida. Descubra agora