Juntos pelo acaso

Acaso ou destino?

Os dias se passaram rapidamente, a quinta-feira já tinha chegada. Era hora de Augusto ir embora.

Augusto mal tinha dormido aquela noite, ficou velando o sono de Renata. Decorando cada traço do seu rosto. Estava sentindo um mal  pressentimento.

–  Por que você tanto olha pra mim? – Renata perguntou ainda de olhos fechados.

– Estou apenas admirando a sua beleza. – Augusto fez um carinho singelo no rosto de Renata.

– Para seu bobo! – Renata sorriu timidamente.

– Eu estou apenas falando a verdade, você é a mulher mais linda que eu conheço. – Augusto aproximou seus lábios ao de Renata e lhe beijou com fervor.

Renata subiu em cima de Augusto e aprofundou ainda mais o beijo. Augusto levou as mãos até a cintura da mais velha e apertou com um pouco mais de força o local. Renata gemeu ao sentir o membro de Augusto roçando em sua intimidade.

Augusto inverteu as posições e prendeu os pulsos de Renata sobre a cabeça.

– Você é minha. Só minha. – Augusto disse olhando no fundo dos olhos de Renata, e voltou a beija-la.

O rapaz começou a se esfregar na intimidade de Renata a fazendo arfar de desejo, até que, lentamente, começou a deslizar para dentro dela. Não teve piedade, estocava com força e rapidez. Queria aproveitar aquele tempo que ainda tinha com a mulher.

Renata arranhou os ombros de Augusto o fazendo gemer de prazer de dor ao mesmo tempo, mas aquilo o fez ir ainda mais rápido.

Renata entrelaçou as pernas na cintura de Augusto o fazendo ir ainda mais fundo, aproximou sua boca do ouvido de Augusto e gemeu em seu ouvido, o deixando ainda mais louco.

Enquanto uma de suas mãos estava apoiada na cabeceira da cama, para ter mais apoio, Augusto levou a outra até a cintura de Renata e apertou levemente. Se aproximaram e selaram aquela distancia com um beijo, as línguas brigavam por espaço, a cada toque que suas línguas davam era uma explosão de prazer que sentiam.

Mas a maldita falta de ar os obrigou a se afastarem por breves segundos, e voltaram a se beijar com ainda mais vontade.

Renata juntou suas forças e conseguiu inverter as posições.

– Agora eu estou no comando. – sussurrou com um sorriso safado, começou a cavalgar em cima de Augusto.

O rapaz sorriu com malicia ao ver os seios de Renata subindo e descendo enquanto ela cavalgava em seu colo. Levou as mãos até eles e começou a massageá-los.

Se inclinou um pouco para frente e puxou Renata pela nuca e a beijou. Quando sentiu o ar faltando desceu os beijos para o pescoço de Renata, distribuiu alguns beijos, lambidas, e até umas mordiscadas.

Algumas estocadas depois e os dois chegaram ao clímax juntos, despejando seus líquidos. Renata caiu deitada ao lado de Augusto.

Ficaram em silencio por alguns segundo, apenas encarando o teto branco.

– Topa um segundo round? – Augusto perguntou fazendo carinho no cabelo de Renata.

– Topo! – assentiu, se deitou sobre Augusto e beijou o rapaz.

(...)

Augusto e Renata acabaram por perder a hora, quando se deram conta já se passava das onze e quinze.

Tomaram um banho juntos, sem nenhuma malicia, se arrumaram e tomaram café da manhã. Se despediram com um beijo e rumaram para a redação, ambos em carros separados para não levantarem suspeitas.