Juntos pelo acaso

Mar e céu eu e você

Todos estavam na sala conversando, quando Renata olhou para seu relógio se assustou ao ver que já se passava das 11h.

– Olha a hora, amanhã eu tenho que ir cedo para a redação. 

– Sério? – Lanza perguntou fazendo bico

– Sim – respondeu se levantando – Maia estava tudo muito incrível. Obrigada por tudo. – Renata agradeceu sorrindo.

– Que isso. – sorriu tímida – Eu que agradeço.

Renata se despediu de todos com um abraço, ao chegar em Augusto preferiu se despedir com um manear de cabeça.

– Eu te levo ate a porta. – Maia seguiu até até porta com Renata.

– Boa noite. – Renata disse e foi embora.

Maia fechou a porta e voltou para a sala se sentando ao lado de Lanza.

– Bom, eu vou aproveitar o embalo e vou embora. Amanhã tenho que ir para a redação. – o que não era mentira.

– Por que não fica? Seu quarto ainda esta do jeito que você deixou  – Maia sugeriu.

– Hoje eu quero dormir na minha caminha  – Augusto disse.

– Okay – respondeu.

Augusto se despediu de todas rapidamente e saiu do apartamento, entrou no elevador e apertou o botão de número um, e as portas se fecharam em seguida.

Sentiu o elevador começar a descer rapidamente, alguns segundo depois as portas se abriram no primeiro andar.
Ao sair de dentro do elevador avisto de longe Renata.

Em passos apressados começou a se aproximar da mulher. A cada passo que se aproximava dela sentia o nervosismo tomar conta de seu corpo.

"Você consegue, Augusto" pensou. "Essa é sua única chance, não a desperdice" Respirou fundo.

– Boa noite. – Disse parando atrás de Renata.

– O que você quer, Augusto? – Renata perguntou se virando para o rapaz.

– Só quero conversar com você.  – abaixou a cabeça, encarando os próprios pés. – Eu sinto a sua falta. – aquelas palavras amoleceram o coração de Renata.

– Augusto... – antes que a mais velha terminasse de falar Augusto a interrompe.

– Eu só quero ficar ao menos alguns minutos ao seu lado, será que isso é tão difícil? – Augusto parecia chateado.

"Sim, é difícil porque eu te AMO" era o que Renata queria lhe responder.

– Okay – concordou, deu um longo suspiro – Para onde você quer ir? – perguntou vendo um sorriso alegre surgir nos lábios de Augusto.

– Praia! – respondeu eufórico.

– Sério? – Renata perguntou fazendo uma careta.

– Sim! – Augusto respondeu feliz.

– Então vamos – Renata saiu andando.

– Yes!! – Augusto comemorou contente.

Correu ate Renata, ficando ao seu lado. Caminharam lado a lado até a praia que ficava do outro lado da rua.

Renata estava despreocupada pois como estava tarde não havia muitas pessoas na rua, então a probabilidade de ser vista era quase nula.

Pov Renata:

Nos sentamos na areia e ficamos observando aquela imensidão escura em um completo silêncio,  até que:

– Deita! – Augusto ordenou.