Assim não vale

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Pov Renata:

Lá fora o dia estava ensolarado, não tinha nuvens no seu, era um belo dia para passear no parque com a família.

No alto de um dos prédios do Leblon, Renata Vasconcellos tinha um sono pesado.

Tinha demorado para dormir naquela noite.

Mas para a infelicidade da mulher o despertador de seu celular começou a tocar. Era hora de levantar.

Sem abrir os olhos desligou o aparelho.

Passou a mão na cama a procura de Augusto, mas nao o encontrou. Abriu os olhos e ele não estava ali, ergueu a cabeça e olhou ao redor do quarto. Nem sinal do rapaz.

Se levantou e foi a procura do rapaz, o procurou no banheiro, no closet, no andar de baixo, mas não o encontrou em lugar algum.

- Ele saiu e nem me avisou? - Renata cruzou o braço, e franziu a testa.

Voltou para o quarto e pegou seu celular, abriu no contato de Augusto e ligou para o rapaz. Esperou, esperou, até que a ligação caiu.

- Cadê você Augusto? - Renata perguntou ligando novamente para Augusto.

Até que, de repente, a porta do quarto é aberta.

- Onde você estava? - Renata se levantou ao ver o rapaz na porta - O que é isso? - encarou o buque de lírios que estava nas mãos de Augusto.

-Era para você ainda estar dormindo. - sussurrou, abaixando a cabeça. - Eu fui te comprar esse buque, quero Rê pedir desculpas. - Augusto deu alguns passos a frente se aproximando de Renata lhe entregando o buque.

- Augusto...- suspirou fundo pegando o buque em mãos.

- Eu quero ter esse filho. - Disse Augusto surpreendendo Renata. - Eu quero ter esse filho com você! - pois a mão sobre o ventre de Renata.

Renata não pode evitar sorrir. Estava feliz.

- Te amo! - Renata sussurrou com um largo sorriso nos lábios.

- Te amo mais ainda! - sussurrou de volta, quebrando aquela mínima distância com um beijo demorado. - Obrigado por me dar esse presente. - Augusto olhou para a barriga de Renata e pois a mão

- Eu quem agradeço. - sorriu pondo a mão sobre a de Augusto.

Ficaram se encarando por alguns minutos, era um olhar intenso e apaixonado, foram se aproximando até que seus lábios se uniram em um beijo urgente. Precisavam sentir um ao outro.

Renata pois o buque sobre a mesinha de canto, e passou os braços ao redor do pescoço de Augusto.

- Eu quero você. - Renata sussurrou entre o beijo.

Augusto foi caminhando ate a cama e lentamente foi deitando Renata sobre a cama e se deitou sobre a mulher.

Levou as mãos até a barra da camisola que Renata estava usando e a puxou para cima, deixando Renata completamente nua.

- Assim não vale, você esta com muita roupa. - Renata deu um sorriso malicioso.

- Não seja por isso! - Augusto se levantou e tirou a roupa que estava usando as jogando em um canto qualquer do quarto, e então voltou a se deitar sobre Renata - Agora estamos quites, Renata Vasconcellos. - roçou seus lábios aos de Renata a provocando e, por fim a beijou com ternura.

Augusto desceu os beijos até o pescoço de Renata, fazendo um rastro de saliva.

- Não deixa marca, amor, ninguém pode ver. - Renata falou com a voz falha.

- Assim todo mundo saberá que você é minha - Disse Augusto em um tom malicioso.

Augusto encaixou seu membro na entrada de Renata e começou a deslizar para dentro da mulher. E uma sequência de vai e vem se iniciou, lenta, e depois foi aumentando o ritmo.

- Ahh - Renata gemeu alto sentindo Augusto ir ainda mais fundo.

- Assim você chamará a atenção dos vizinhos - Disse Augusto se divertindo.

Renata até tentava mas não conseguia controlar seus gemidos.

Não demorou muito e a jornalista chegou ao orgasmo. Augusto queria continuar mas percebeu que Renata tinha a aparência de cansada, então se deitou ao lado dela.

Ficaram agarrados o resto da manhã, aproveitando a companhia um do outro.

- Você quer que seja menina ou menino? - Renata perguntou olhando para Augusto.

- Tanto faz! - deu de ombros - Contanto que venha com saúde. - falou enquanto alisava a barriga de Renata - Não vejo a hora de te ver com o barrigão! - sorriu, e deu um selinho nos lábios de Renata.

-Eu vou ficar horrível! - fez uma careta engraçada.

- Você vai ficar linda. - segurou o rosto de Renata entre as mãos e a beijou com ternura.

Ficaram conversando e trocando caricias por mais alguns minutos até que acabaram por pegar no sono.

Pov Augusto:

Acordo assustado com uma estranha movimentação no quarto. Abro meus olhos e vejo Renata correndo em direção ao closet, estava enrolada em uma toalha.

- Amor? - a chamo com a voz rouca.

- Oi! - ela volta e sorri - Volta a dormir, você deve estar cansado. - Renata mandou um beijo estalado para o rapaz.

- Volta pra cama? - Augusto pediu manhoso.

- Eu estou atrasada, amor. - Renata respondeu do closet.

Poucos minutos depois Renata saiu do closet, já estava devidamente arrumada.

- Já estou indo. - engatinhou até Augusto e deu um selinho nos lábios do rapaz - Não esquece de ir me buscar na redação, hoje iremos jantar na minha mãe.

- Tá bom. Mandarei mensagem quando chegar. - ele diz, e rouba um beijo de Renata.

- Até mais tarde. - Disse Renata saindo do quarto.

Augusto abraçou o travesseiro de Renata inalando o doce cheiro da mulher, em pouco tempo já estava dormindo. O ar-condicionado estava ligado no 16 refrescando o quarto do intenso calor que fazia lá fora.

Juntos pelo acasoOnde histórias criam vida. Descubra agora