Você já é minha

137 9 0
                                    

Pov Renata:

Não posso negar, fiquei realmente surpresa com o pedido de Augusto. Alguns dias atras quando conversamos sobre namorar e ele me pediu em namoro, mas pensei que ele estava apenas brincando.

Mas hoje tive a certeza que ele não estava brincando.

– Augusto... – um gemido estado dos meus lábios ao sentir os lábios dele sobre meu pescoço.

– O que foi meu amor? – Augusto tinha a voz safada.

– Me faça sua, meu amor. – Renata tinha a respiração descanpensnada.

– Você já é minha. – sorriu.

– Augusto! – Renata gemeu em protesto.

Augusto gargalhou alto, amava provoca-la.

Se levantou com Renata em seu colo e caminhou até o quarto, sem quebrar o beijo.

Depositou Renata sobre a enorme cama de casal e se deitou sobre ela.

– Hoje... – Renata inverteu as posições – Eu estou no comando. – deu uma leve mordida no lábio inferior de Augusto.

– Então vem. – Augusto sorriu com malícia.

Renata começou a rebolar no colo de Augusto o deixando louco se tensão.

Augusto levou as mãos ate a bunda de Renata e apertou com força, fazendo-a gemer.

– Sem me tocar, bebê. – Renata tirou as mãos de Augusto de si.

– Assim já é malvadeza. – Augusto fez bico fingindo estar bravo.

– Eu estou no comando hoje, você tem que me obedecer. – Renata deu um selinho nos lábios de Augusto.

Renata tirou o vestido que estava usando e o jogou em um canto qualquer do quarto e voltou a rebolar sobre Augusto.
Não aguentando de tanto tensão Augusto agarrou o lençol com força.

– Renata...– Augusto gemeu, estava amando ver Renata rebolar sobre seu colo.

– Quietinho. – Renata ordenou enquanto começa a tirar a roupa de Augusto.

O deixou apenas de cueca. Não pode evitar sorrir ao ver o volume na cueca do rapaz.

Levou a mão até lá e começou a massagear lentamente o torturando.

– Amor...assim não vale. – Augusto tinha a voz falha.

– Mandei você ficar quieto. – Renata disse novamente, lentamente começou a tirar a cueca de Augusto o deixando completamente nu.

– O que... por que? – Augusto protestou ao ver Renata sair de seu colo.

– Quero que se masturbe para mim – Renata sussurrou em seu ouvido e deu uma mordida em seu lóbulo.

– Augusto a encarou desconfiado, mas fez o que a mulher mandou. Levou sua mão até seu membro e começou a massagea-lo.

Renata sorriu com malícia ao ver Augusto se masturbando.

Tirou suas roupas íntimas e levou sua mão até seu sexo e começou a se tocar, no mesmo ritmo de Augusto.

– Oh... – Renata gemeu ao sentir seus dedos entrarem e saírem de seu sexo.

Quando estavam prestes a chegar ao ápice Renata volta a se sentar no colo de Augusto, se encaixando perfeitamente o membro do rapaz em sua entrada.

Aquilo foi uma explosão de sensações. Ambos se preenchiam.

‐ Rê...– Augusto colocou as mãos na cintura de Renata para ajuda-la com os movimentos.

Augusto inverteu as posições e deu um beijo de tirar o fôlego em Renata.

– Agora eu estou no comando. – Augusto deu um sorriso sapeca.

Começou a investir fundo, o som das estocadas e os gemidos eram ouvidos pelo quarto todo talvez até pela casa.

– Augusto... eu... – Renata cravou as unhas nos ombros de Augusto, estava perto de seu ápice.

Bastou mais algumas estocadas para que Renata chegasse ao clímax. Augusto não parou, continuou a estocar com força e rapidez.

– Hum... Augusto... – o rosto de Renata estava banhado em suor.

Enquanto estocava Augusto dava chupoes no pescoço de Renata, provavelmente iria ficar as marcas ali o que iria deixa-la irritada. Mas não se importava, adorava vê-la irritada.
Não demorou muito e Renata chega em seu segundo orgasmo daquela noite, gemendo em alto e bom som o nome de Augusto.

Bastou mais algumas estocadas para que Augusto chegasse ao clímax também e caísse deitado ao lado de Renata, estava exausto.

Um silêncio pairou sobre eles, um silêncio muito confortável.
Ficaram assim por alguns minutos enquanto a respiração de ambos se regulava.

– Isso foi...

– Incrivel! – Augusto completou a frase de Renata.

– Sim! – Renata riu.

– Eu te amo tanto, Renata. – Augusto sussurrou enquanto olhava no fundo dos olhos de Renata.

– Que bom. – sorriu divertido.

– Ah, é? Cadê o meu 'também te amo, Augusto'? – Augusto cruzou os braços.

– Eu não vou falar. – Renata fez um bico engraçado.

– Não vai? – Augusto se sentou na cama.

‐ Não. – negou.

– Veremos. – Disse Augusto, e começou a fazer cócegas por todo o corpo de Renata.

– Para... para! – Renata pedia tentando se livrar das mãos de Augusto, sua barriga já estava doendo de tanto que ria.

– Não vou parar até você falar que é ama. – Disse Augusto.

– Tá bom, tá bom eu falo. – Disse Renata entre risadas – Eu te amo. – Renata falou com a voz ofegante.

– Acho bom. – Augusto disse em um tom brincalhão, se deitou novamente ao lado de Renata e a puxou para deitar em seu peito.

Renata ficou observando o anel que ganhou a poucos minutos de Augusto, ainda não acreditava que estava namorando com Augusto.

Passaram por tantas coisas, a história deles começou como dois amantes que acabaram descobrindo que se amavam mas, que se separaram após Renata descobrir que Augusto era casado. Ficaram longos e tortuosos meses separados, mal se falavam, até que teve o acidente. Renata ficou sem chão ao ver Augusto dentro daquele carro. O rapaz ficou em como por quinze longos dias, sempre que possível Renata ia ao hospital ver como ele estava. Quando soube que o rapaz poderia perder os movimentos da mão direita foi um choque, mas ao saber que ele tinha chances de ter os movimentos da mão novamente viu uma luz no fim do túnel. Foi uma felicidade imensa ao ver que Augusto tinha acordado, estava praticamente bem.
Durante aqueles dias em que Augusto estava se recuperando em casa Renata se afastou, se afastou porque estava em processo de divórcio com Miguel.
Quando foi atras de Augusto ele a tratou mal, não sabia o que fazer. Já era tarde de mais. Logo depois veio aquela carta em que Augusto dizia que estava indo embora. Ficou sem chão, sem animo algum para continuar. Estava até pensando em...deixar a bancada do JN. Não estava se sentindo bem para continuar a apresentar o Jornal. Foi então que durante uma madrugada alguém tocou sua companhia, ficou em choque ao ver ele ali parado em sua porta. Sem pensar duas vezes se jogou nos braços de Augusto.

E hoje estavam ali, em Paris,  namorando! Quem diria, hein!?

– Você é o amor da minha vida, Renata, não quero te perder nunca. – Augusto falou sonolento.

Renata ergue a cabeça e viu que Augusto já tinha caído no sono. Deu um beijo nos lábios do rapaz e voltou a se deitar em seu peito, logo foi vencida pelo cansaço.

Juntos pelo acasoOnde histórias criam vida. Descubra agora