Volta para mim

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Horas e mais horas haviam se passado e nada de notícias de Augusto. O hospital estava cercado por policiais que impediam que a imprensa entrassem no local.

Todos estavam reunidos a espera de notícias de Augusto.

Em um canto dais afastado da sala de espera estava Renata sentada em um pequeno sofá, ao seu lado estava Laura que estava a apoiando naquele momento.

Fátima ficou um pouco confusa, sua filha e Renata nunca foram próximas. Mas talvez por estar cursando psicologia e ter visto o sofrimento no olhar de Renata, Laura foi lhe dar apoio.

- Acompanhantes de Augusto Jimenez Bonemer? - um médico com roupas cirurgias entrou na sala de espera, deixando todos em alerta.

- Eu sou o pai dele. - William se levantou levantou se aproximou do médico - Como está o meu filho?

- O caso do seu filho é muito complicado, no momento estamos com ele em cirurgia. Seu filho perdeu muito sangue, iremos precisar fazer uma transfusão sanguínea mas o tipo sanguíneo do Augusto é muito raro. O tipo sanguíneo dele é RH nulo. - o médico tinha uma expressão preocupada.

- Meu tipo sanguíneo é A positivo. - William comentou.

- Sinto muito, tem que ser RH nulo. - o médico faliu decepcionado.

- Maia...? - William olhou para a irmã de seu filho, torcia para que seu tipo sanguíneo fosse o mesmo do rapaz.

- Eu sou B negativo. - falou - O tipo sanguíneo dele é o mesmo que o da nossa mãe, é extremamente raro. - Maia mordeu os lábios aflita, sabia que aquele tipo sanguíneo era extremamente raro.

- Certo, farei o possível para salvar a vida do seu filho. - o médico médico as costas e voltou para o centro cirúrgico.

°°°°

Já se passava das duas da manhã, Bia e Vini estava dormindo abraçados a Fátima, enquanto Laura estava dormindo com a cabeça apoiada no colo de Renata.

- Fátima? - William chamou pela mãe mãe seus filhos.

- Oi? - respondeu acordando.

- Vá para casa, leve os meninos. Vocês estão cansados. - William sussurrava para não acordar os filhos.

- Você também precisa ir para casa William, tanto você quanto a Renata precisam tirar essas roupas sujas de sangue e molhadas. Precisam descansar. - Fátima olhou para o outro lado da sala de espera onde Renata fazia carinho nos cabelos escuros de Laura que dormia com a cabeça apoiada em seu colo, Renata tinha o olhar vago.

- Não conseguirei dormir sabendo que meu filho está entre a vida e a morte. - willia falou em um tom melancólico, era possível sentir sua dor através de seu olhar. - Agora vá para casa. Vá descansar.

- Tudo bem, mas me mantém informada. - Fátima pediu, e começou a acordar seus filhos.

William foi até Natasha que estava sentada em uma poltrona.

- Amor? - William chamou baixinho por Natasha que dormia.

- Hum? O que aconteceu? - perguntou despertando.

- Fátima está indo para casa, vá com ela? - William pediu.

- Não irei te deixar aqui sozinho. - Natasha falou decidida.

- Por favor, pensa no nosso filho. Aqui não é o local ideal para ele. - William levou a mão até a barriga de Natasha. Já era possível notar uma pequena protuberância ali.

- William... - o homem a interrompe.

- Por favor, vá. - pediu em um sussurro.

- Me mantém informada? Sabe como eu amo aquele argentino. - sorriu.

Juntos pelo acasoOnde histórias criam vida. Descubra agora